Asteroide Passa Próximo à Terra e Preocupa Astrônomos
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (27/07) no site da
Revista Galileu destacando que o Asteroide 2019 OK que passou recentemente próximo à
Terra preocupou astrônomos.
Duda Falcão
CIÊNCIA - ESPAÇO - ASTEROIDE
Asteroide Passa Próximo à Terra e Preocupa Astrônomos
Mas não há motivo para pânico: o 2019 OK ficou pouco
tempo perto do nosso planeta
Por Redação Galileu
27/07/2019 – 08h46
Atualizado - 15h09
(Foto: Reprodução/Divulgação)
Na última quinta-feira (25), um asteroide batizado de
2019 OK passou a 73 mil quilômetros de distância da Terra – mais próximo do que
a Lua está de nós. Problema: ele só foi detectado pouco antes de se aproximar
do nosso planeta.
O corpo espacial, que viajava a 24 quilômetros por
segundo, foi visto pelo observatório brasileiro SONEAR só com alguns dias de
antecedência – o que tem preocupado astrônomos. “Ele se aproximou de nós muito
rápido”, disse o cientista Michael Brown, da Universidade Monash ao jornal The Washington Post.
Alan Duffy, cientista da Royal Institution of Australia,
declarou ao Post que a distância do asteroide em relação ao nosso planeta é
“próxima de uma forma não confortável”. Em junho deste ano, outro asteroide também foi
detectado apenas algumas horas antes de chegar perto da Terra.
(Foto: NASA)
Duffy acredita que o atraso na detecção do asteroide 2019
OK ocorreu devido ao tamanho do objeto espacial – estima-se que ele seja largo,
entre 57 e 130 metros de comprimento. Além disso, a órbita em forma de elipse e
a velocidade do asteroide também teriam dificuldado a identificação, pois o
tempo gasto pelo 2019 OK próximo à Terra não foi longo o suficiente para
detectar a rocha.
A última vez que um asteroide de tamanho similar ao 2019
OK chegou a atingir o nosso planeta foi mais de um século atrás, em 1908.
O Tunguska causou uma explosão que se espalhou
por mais de 2 mil quilômetros quadrados em uma região de florestas na
Sibéria.
Agências espaciais do mundo todo monitoram o céu para
rastrear os asteroides classificados como Objetos Próximos à Terra (do
inglês, Near-Earth-Objects, NEO). Apesar de ser difícil
detectá-los precocemente, não há motivo para pânico: os astrônomos garantem que
o risco de um meteoro realmente perigoso atingir a Terra é baixo.
Fonte: site da Revista Galileu - 27/07/2019 - http://revistagalileu.globo.com
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