Senador Nelsinho Trad (PSD) Agradece Bolsonaro Após Tratar de Acordo Internacional Com Ministro
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria postada dia (29/03) no site do “Jornal Midiamax” de Campo Grande (MS) destacando
que o senador Nelsinho Trad (PSD), o mesmo que presidiu a reunião recente no
Senado em que o nosso Ministro-Astronauta Marcos Pontes apresentou o AST, fez um
agradecimento ao Presidente Bolsonaro.
Duda Falcão
Nelsinho
Agradece Bolsonaro Após Tratar
de Acordo Internacional Com Ministro
Presidente disse
que Brasil perdeu R$ 15 bilhões em 20 anos
Por Ludyney Moura
Em 10h23 -
29/03/2019
(Foto:
Divulgação/Geraldo Magela/Agência Senado)
Nelsinho recebeu Pontes em reunião conjunta no Senado.
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Quando esteve
nos Estados Unidos, no começo deste mês de março, o presidente Jair Bolsonaro
(PSL) assinou um AST (Acordo de Salvaguardas Teconologicas) que prevê uso
comercial de uma base militar no Brasil para lançamento de satélites. Ontem,
quinta-feira (28), o senador Nelsinho Trad (PSD) presidiu a reunião no Senado
que detalhou desdobramentos deste acordo.
O ministro da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, astronauta que
integra o governo Bolsonaro, explicou no Congresso que o acordo não tem viés
militar e não interfere na soberania nacional.
“A gente aprende
muito com os detalhes, o que a gente observou aqui, ministro. É que o Governo
Federal tem um homem que veio do espaço que pode ajudar muito, principalmente
em pautas polêmicas. Primeira vez que vejo nesta Casa quatro parlamentares da
oposição, elogiando a postura do ministro”, disse Nelsinho.
De acordo com o
ministro, o foco do acordo está no compromisso do Brasil de salvaguardar a
tecnologia norte-americana utilizada no lançamento de satélites. Neste caso,
funcionários norte-americanos teriam acesso a áreas restritas da Base, sob
fiscalização de funcionários brasileiros.
“O acordo
permite o lançamento de mísseis? Não. Este é um negócio que eu ouvi antes de
vir pra cá em alguns meios de comunicação, mas o acordo não permite o
lançamento de mísseis. Não tem relação alguma com a parte militar. Exceto se a
Força Aérea Brasileira quiser lançar um míssil. O acordo também não ameaça a
soberania nacional. Não é a construção de uma base norte-americana, só
brasileiros continuarão controlando a Base, o Brasil controla o centro de
lançamentos como um todo. Tanto as operações quanto o acesso à qualquer parte
do centro. Não cedemos nenhuma parte do território nacional, nem autorizamos os
EUA a lançarem o que quiserem”, explicou Pontes.
Reconhecimento
Nesta
sexta-feira (29), o presidente da República fez um post com resumo do encontro
entre Nelsinho e Pontes, e citou que o país perdeu cerca de R$ 15 bilhões por
não ter um acordo, nos últimos 20 anos, que permitisse lançamentos no Centro
Espacial de Alcântara, no Maranhão.
O senador
sul-mato-grossense replicou a postagem o presidente e o agradeceu. “O
reconhecimento é a melhor gratificação provinda do trabalho. Seguimos focados,
a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional estará sempre a favor do
Brasil”, disse o parlamentar.
Ganho
Na reunião no
Congresso, o ministro pediu agilidade aos parlamentares para aprovar o AST, que
pode resultar em um faturamento anual de US$ 3,5 bilhões, o que representa 1%
do mercado mundial de lançamento de satélites. A expectativa é que esse valor
chegue a US$ 10 bilhões por ano em 2040.
Marcos Pontes
também frisou que o governo norte-americano já tem acordos assinados
semelhantes ao proposto ao Brasil com Rússia, China, Ucrânia e Índia, e que o
governo brasileiro já iniciou tratativas com o Japão visando um outro acordo de
salvaguardas.
Fonte: Site do Jornal
Midiamax - https://www.midiamax.com.br
Comentário:
Pois é leitor, mas vale dizer que uma ‘andorinha não faz verão’, porem já parece ser um
voto a favor do AST. Entretanto a luta para assinatura deste Acordo deverá ser
herculana no Congresso e para passar deverá sofrer mudanças que dificilmente serão
aceitas pelos americanos, o que colocaria em cheque a assinatura desse outro
acordo semelhante com o Japão (como citado na matéria), ou com qualquer outra nação.
Isto é, tendo em vista um horizonte de lançamentos comerciais de foguetes de Alcântara.
Mas vamos ser positivos e torcer para que o Governo Bolsonaro possa atingir
este objetivo, pois sem ele o Brasil ficará fora deste mercado comercial de
lançamentos.
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