Governo Quer Explorar Base de Alcântara Comercialmente, Diz Pontes
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (22/03) no site da
“Agência Brasil” destacando que segundo o Ministro-Astronauta Marcos Pontes, o Governo Bolsonaro quer explorar Base de Alcântara comercialmente.
Duda Falcão
GERAL
Governo Quer Explorar Base de Alcântara
Comercialmente, Diz Pontes
Por Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro
Publicado em 22/03/2019 - 17:52
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O acordo assinado esta semana com os Estados Unidos para
Salvaguardas Tecnológicas (AST) é um passo importante para que o
Brasil transforme a base de lançamento aeroespacial de Alcântara, no Maranhão,
em um centro comercial, o que “vai ser muito bom para o Estado e para a
região”, disse hoje (22), o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, Marcos Pontes.
Segundo o ministro, o objetivo é fazer de Alcântara o que
foi feito no Centro Espacial John F. Kennedy, no Cabo Canaveral, Ilha Merritt,
nos Estados Unidos. De acordo com Pontes, a exploração comercial da base de
lançamento conseguiu retomar a economia local, após as dificuldades enfrentadas
com o fim do programa do ônibus espacial da NASA.
“Ali fazia o recolhimento, manutenção e decolagem do
ônibus espacial. Quando acabou aquilo, perdeu um monte de emprego lá dentro,
perdeu o shopping, as cidades afundaram, quase que virou uma cidade fantasma.
Quando virou um centro comercial, aquilo reergueu. O pessoal está com uma
qualidade de vida excelente, tem muita riqueza no entorno”.
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Ministro Marcos Pontes: informações que estão sendo
divulgadas sobre o acordo de salvaguarda estão incorretas.
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O ministro adiantou que o governo está preparando um
plano para incentivar a formação de profissionais e a geração de empregos em
Alcântara. A intenção é preparar profissionais “para trabalhar no centro e nas
empresas que vão trabalhar no centro, ajudar no crescimento de empresas,
startups locais, que podem trabalhar com o centro também. Isso tudo aumenta a
riqueza local, a qualidade de vida local, e assim por diante, é a única maneira
de fazer isso funcionar bem”.
Um relatório técnico sobre o uso comercial de Alcântara foi
publicado no ano passado, produzido pelo Programa Espacial Brasileiro e pela
Agência Espacial Brasileira. Na conclusão, o texto aponta a janela de
oportunidades que pode ser aproveitada com a infraestrutura já instalada no
Centro Espacial, mas destaca que a operação comercial deve ocorrer por um curto
período de tempo, tendo em vista que a concorrência está crescendo com a
instalação de “novos spaceports em diversas localidades do globo”. O texto
destaca também a necessidade de se definir a modelagem institucional para a
gestão e as questões jurídicas envolvidas.
Acordo de Salvaguarda
Pontes disse que as informações que estão sendo
divulgadas sobre o acordo de salvaguarda estão incorretas. Segundo o ministro,
não será permitido que os Estados Unidos lancem foguetes do Brasil, muito menos
mísseis. “Não é permitido, pelo acordo ou qualquer definição daqui, lançar
qualquer tipo de míssil, isso não existe. Ali o uso é civil, pacífico”.
“Não é ‘o Brasil está autorizando os Estados Unidos a
lançar foguete aqui’. Não tem nada disso. É ‘os Estados Unidos estão
autorizando o Brasil a lançar foguetes ou satélites de qualquer empresa e
qualquer país que tenham componentes americanos’. Em troca, a gente garante que
vai preservar essa tecnologia, para não deixar roubar”, afirmou o ministro,
adiantando que o Brasil deve firmar acordos semelhantes com o Japão e Israel,
entre outros países.
Na próxima semana, o ministro participa de uma audiência
pública na Câmara dos Deputados para dar mais detalhes sobre o acordo, que
ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Coppe
O ministro Marcos Pontes ministrou a aula inaugural no
Coppe-UFRJ e conheceu alguns projetos desenvolvidos pelo instituto, como o trem
de levitação magnética Maglev-Cobra, desenvolvido pelo Laboratório de
Aplicações de Supercondutores; o ônibus híbrido elétrico-hidrogênio; a parceria
com a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern); o Laboratório
Oceânico, que tem o maior tanque para pesquisa oceânica do mundo; e a
tecnologia de dessalinização por membranas, desenvolvida pelo Laboratório de
Processos de Separação com Membranas e Polímeros.
Fonte: Site da Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo que o nosso
ministro-astronauta Marcos Pontes tenha dado essa entrevista para a Agencia
Brasil explicando com a sua simplicidade do que se trata realmente esse “Acordo
de Salvaguardas Tecnológicas (AST)” com o os EUA. Entretanto, o acordo precisa
ser logo divulgado para Sociedade Brasileira, para que assim possa ser avaliado
e apreciado por todos. A nossa esperança é que essa apresentação possa ser
realizada na próxima semana durante esta audiência pública na Câmara dos
Deputados.
Adeus desenvolvimento tecnológico em pról de um desenvolvimento do entorno da base de Alcântara, o pessoal do Maranhão agradece mas e o pessoal que quer ver o Brasil lançar um satélite por meios próprios?
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