Acordo Com EUA Para Uso de Alcântara Não Fere Soberania, Diz Ministro Marcos Pontes
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria postada ontem (17/03) no site do jornal “O Globo” destacando que segundo
o Ministro-Astronauta Marcos Pontes, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
(AST) com EUA para uso de Alcântara não fere a soberania nacional.
Duda Falcão
MUNDO
Acordo Com EUA
Para Uso de Alcântara Não
Fere Soberania, Diz Ministro Marcos Pontes
Para críticos, a
segregação da base colocaria a cidade maranhense
como uma espécie
de território americano no Brasil
Por Daniel
Rittner
Do Valor
Econômico
17/03/2019 -
21:26
Atualizado em
18/03/2019 - 00:04
Foto: Divulgação
PR
Presidente Jair Bolsonaro chega a Washington DC, nos
Estados Unidos. Um dos temas a ser discutido é a liberação
da base de Alcântara
(MA) para exploração americana.
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WASHINGTON - O
ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, disse nesta noite que a
soberania brasileira não será afetada pelo acordo de salvaguardas tecnológicas
com os Estados Unidos. "De maneira nenhuma", afirmou o ministro, em
Washington, antes do deslocamento para o jantar que o presidente Jair Bolsonaro
oferece a expoentes da direita americana na residência do embaixador brasileiro
Sérgio Amaral
Pontes comparou
o acordo, que libera a base de Alcântara (MA) para exploração americana, com a
administração de um hotel.
— Imagina que
você trouxe uma tecnologia para o seu quarto. Você tem a chave e eu, como dono do
hotel, posso entrar se precisar — explicou.
Um dos pontos de
maior controvérsia, no acordo assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso e
rejeitado no Congresso Nacional, era a segregação da base: brasileiros não
teriam acesso à área cedida aos americanos. Na prática, isso colocava Alcântara
como uma espécie de território dos Estados Unidos no Brasil, segundo seus
críticos.
Mudou a
linguagem, agora, para acesso restrito. Com isso, o acesso das pessoas a áreas
sensíveis da base será definido em comum acordo por brasileiros e americanos.
A ideia é que, a
partir do acordo, Brasil e EUA abram uma parceria para o desenvolvimento
conjunto de tecnologias para o lançamento de satélites numa base considerada
estratégica por sua posição geográfica próxima à linha do Equador. Outra
novidade é que as receitas com a exploração internacional de lançamentos na
base poderão financiar o programa espacial brasileiro, o que não estava
previsto no acordo anterior. Contudo, os recursos não podem alcançar o programa
de lançadores, que envolve “tecnologia dual”, ou seja, também serve para o
desenvolvimento de mísseis.
Fonte: Site do
Jornal o Globo - http://oglobo.globo.com
Comentário: Pois é leitor, como disse só Peru morre de véspera,
assim sendo vamos aguardar a divulgação do texto deste acordo para que os sérios
especialistas da Área Espacial (aqueles não ligados a ideologias de merda)
façam uma avaliação embasada sobre o seu conteúdo.
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