Observatório Nacional Participa de Projeto Financiado Pela Comunidade Europeia
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante nota publicada dia (07/03) no
site do “Observatório Nacional (ON)”, destacando que esta instituição está
participando de projeto financiado pela Comunidade Europeia.
Duda Falcão
NOTÍCIAS EM DESTAQUE
Observatório Nacional Participa de Projeto
Financiado Pela
Comunidade Europeia
Publicado: Quinta, 07 de Março de 2019, 18h12
Última atualização em Quinta, 07 de Março de 2019, 18h12
As estrelas de alta massa e massas extremamente altas (de
10 até 100 vezes a massa do Sol) são muito importantes não somente para a
evolução da Via Láctea, como também para a formação de planetas como a Terra e
consequentemente para a origem da vida. Nessas raras estrelas, e depois nas
suas explosões como Supernovas, é formada a maioria dos elementos químicos
conhecidos e especialmente a maior parte de elementos como carbono, nitrogênio
e oxigênio. Sendo assim, se hoje o nosso planeta é formado por metais, a nossa
atmosfera é rica em nitrogênio e oxigênio e os nossos corpos são baseados em
carbono, é porque a nuvem materna que deu origem ao Sol e ao nosso sistema
solar foi enriquecida com esses elementos formados em gerações anteriores de
estrelas de alta massa e que explodiram como Supernovas. Como foi dito por Carl
Sagan, nós somos nada mais do que pó de estrelas.
Entretanto, apesar desta importância, esses objetos ainda
não são bem conhecidos, devido a sua raridade e complexidade. Pensando nisso,
um consórcio internacional multidisciplinar de pesquisadores da Europa, Ásia e
América do Sul foi criado para desenvolver o projeto
POEMS (Physics of Extreme Massive Stars - Física de Estrelas com
Massas Extremamente Altas). Recentemente, esse projeto foi aprovado e obteve
financiamento do programa Horizon 2020, da Marie Skłodowska-Curie Research and
Innovation Staff Exchange, da Comissão Europeia (Agência Executiva de
Pesquisa).
Esse consórcio tem cerca de 50 pesquisadores, pós-doutores
e estudantes de pós-graduação de 10 institutos da Alemanha, Argentina,
Azerbaijão, Bélgica, Brasil, Chile, Estônia, Reino Unido e República Tcheca. Do
Observatório Nacional, o pesquisador Marcelo Borges Fernandes e o seu grupo,
composto por alunos de pós-graduação e pós-doutores, participará deste projeto,
contribuindo com a sua experiência na análise de dados, obtidos tanto no
exterior quanto no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), com diferentes
técnicas observacionais, como espectroscopia de alta-resolução, fotometria,
polarimetria e interferometria. O projeto, que terá duração de 4 anos
(2019-2022) contará com visitas de colaboração mútuas nos diferentes
institutos, organização de escolas e eventos de divulgação científica, além de
um workshop em 2022, que deverá ser realizado no Brasil.
Fonte: Site do Observatório Nacional (ON)
Comentários
Postar um comentário