NASA Seleciona 16 Projetos Para Novos CubeSats, os Satélites em Miniatura

Olá leitor!

Segue um interessante notícia postada dia (19/03) no site “Canaltech” destacando que a Agencia Espacial Americana (NASA) selecionou 16 projetos de novos CubeSats.

Duda Falcão

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NASA Seleciona 16 Projetos Para Novos
CubeSats, os Satélites em Miniatura

Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte: NASA
19 de março de 2019 às 19h50

A Iniciativa CubeSat foi anunciada há nove anos, e segue firme e forte, especialmente depois do sucesso dos Mars Cube One (ou MarCO) A e B, que serviram como plataforma de testes para esta nova tecnologia de satélites em miniatura e foram enviados a Marte. A missão da dupla acabou oficialmente em fevereiro. Agora, a NASA anunciou que selecionou 16 projetos para novos CubeSats que serão lançados entre 2020 e 2022.

Os CubeSats permitem a realização de pesquisas no espaço a um baixo custo, sendo úteis para áreas científicas diversas, e também contribuem para com o avanço tecnológico. Os chamados nanossatélites em forma de cubo e são disponíveis para os centros da NASA, além de organizações sem fins lucrativos dos Estados Unidos e organizações educacionais credenciadas ao projeto.

(Foto: Embry-Riddle Aeronautical University, Prescott)
CubeSat em construção.

Entre os projetos escolhidos pela NASA para o envio dos próximos CubeSats, estão missões para implantar uma antena inflável no espaço e testar novas velas solares. Abaixo, você confere os 16 projetos selecionados:

* Star-Planet Activity Research CubeSat (SPARCS) da Universidade do Arizona: para o monitoramento de explosões solares e atividades de estrelas anãs vermelhas para estudar o potencial de habitabilidade de seus planetas;

* BeaverCube, do MIT: projetado para que alunos do ensino médio aprendam a desenvolver CubeSats com o objetivo de estudar o clima da Terra ao medir as propriedades das nuvens, além de monitorar a temperatura e a cor dos oceanos;

* SigNals of Opportunity P-band Investigation (SNoOPI) da Purdue University: para medir a umidade da neve e do solo no que diz respeito à segurança alimentar e gerenciamento de recursos hídricos;

* Daily Atmospheric Ionospheric Limb Imager Mission (DAILI) da The Aerospace Corporation: estudará processos de propagação e transporte de ondas na baixa termosfera;

* CatSat, da Universidade do Arizona: implantará uma antena inflável de um metro que transmitirá vídeos HD em tempo real;

* Compact Total Irradiance Monitor Flight Demonstration (CTIM FD) da Universidade do Colorado: para medir a irradiação solar e, com isso, descobrir como isso altera nosso clima;

* CubeSat Inner Radiation Belt Experiment (CIRBE) da Universidade do Colorado:projetado para determinar a fonte, intensidade e outros detalhes dos elétrons nos cinturões de radiação internos de Van Allen;

* Drag De-Orbit Device CubeSat (D3) da Universidade da Flórida: missão de demonstração para validar um novo dispositivo de modulação de arrasto de órbita baixa para futuras naves espaciais;

* Hyperspectral Thermal Imager (HyTI) da Universidade do Havaí: a ideia é mostrar como várias resoluções de dados de imagens podem ser usadas para monitorar recursos hídricos;

* Polar Radiant Energy in the Far Infrared Experiment (PREFIRE) da Universidade de Wisconsin-Madison: dois satélites para monitorar a radiação do infravermelho distante e, assim, determinar seu papel no aquecimento do Ártico;

* CapSat-1 da Weiss School na Flórida: missão educacional destinada a coletar dados para o estabelecimento de um programa STEM na instituição;

* Bouchet Low-Earth Alpha/Beta Space Telescope (BLAST) da Universidade de Yale:mapeará a distribuição da radiação cósmica no céu noturno, visando entender melhor a origem do universo;

* Advanced Composite Solar Sail System (ACS3) do Ames Research Center na NASA:o projeto demonstrará tecnologias de uma vela solar implantável para futuras missões no espaço profundo;

* BurstCube do Goddard Space Flight Center na NASA: fornecerá mais informações sobre os estágios finais da evolução estelar;

* Geosynchronous Transfer Orbit Satellite to Study Radiation Belt Dynamics (GTOSat) do Goddard Space Flight Center na NASA: reunirá dados para aumentar nossa compreensão da aceleração e perda de elétrons relativísticos no cinturão externo de radiação da Terra;

* Plasma Enhancement in The Ionosphere-Thermosphere Satellite (petitSat) do Goddard Space Flight Center na NASA: para monitorar aprimoramentos de plasma que podem interferir nas ondas de rádio usadas para comunicação e navegação.

Todos esses projetos serão lançados para a Estação Espacial Internacional, em missões espaciais da NASA e também em lançamentos liderados por outras agências governamentais, contando também com empresas privadas.


Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br

Comentário: Pois é leitor, como eu sei que o nosso ministro Marcos Pontes é um dos leitores do Blog, algo que me deixa muito satisfeito e convencido de está realizando um trabalho relevante, resolvi trazer essa notícia, já que bons exemplos devem ser seguidos, né verdade ministro? Pois então ministro, por que não criar um programa brasileiro semelhante a este criado pela NASA que estimule o surgimento de projetos científicos e tecnológicos baseados em plataforma cubsats, assim além de possibilitarmos demandas para o nosso lançador VLM-1, motivaríamos o desenvolvimento de novas pesquisas e de novas tecnologias espaciais além de estimularmos o desenvolvimento de nossos jovens profissionais dentro das universidades, institutos técnicos e de pesquisas.

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