Acordo Entre Brasil e EUA Para Produção de Satélites Tem Participação Central do ITA e INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (24/03) no site
“G1” do globo.com, destacando que o Acordo entre Brasil e EUA para produção de
satélites tem participação central do ITA e INPE.
Duda Falcão
Acordo Entre Brasil e EUA Para Produção
de Satélites Tem
Participação
Central do ITA e INPE
Instituições de São José dos Campos (SP) terão desempenho
em diferentes etapas,
que vão da produção da plataforma do nanossatélite até o
acompanhamento dele.
Por G1 Vale do Paraíba e Região
24/03/2019 - 11h45
Atualizado há um dia
Foto: Divulgação/ NASA
Cada satélite CubeSat tem dimensões de 10 x 20 x 30
centímetros; modelo é o que está sendo desenvolvido pelo ITA.
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O acordo recém assinado entre Brasil e Estados Unidos
para a criação de satélites com cooperação entre instituições dos dois países
prevê participação central do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
As instituições com sede em São José dos Campos (SP)
terão desempenho em diferentes etapas, que vão da produção da plataforma do
nanossatélite -que são equipamentos com menos de 10 kg - até o acompanhamento
dele.
Assinado nos Estados Unidos durante o Brazil Day In
Washington, na última segunda (18), pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e
pela NASA, o acordo prevê lançamento de um nanossatélite modelo cubesat em
2020.
O chefe do Departamento de Sistemas Aeroespaciais do ITA,
Luís Loures, explica que a instituição será responsável pelo desenvolvimento da
plataforma do satélite.
“O ITA produzirá o hardware e o software do módulo de
serviço, enquanto os americanos produzirão o hardware e o software das cargas
úteis. A NASA Marshall está responsável pelo gerenciamento do projeto e pela
engenharia de sistemas”, explicou.
Em um satélite, a plataforma é a base do projeto enquanto
as cargas úteis são instrumentos de medida da ionosfera – elas serão
desenvolvidas pelas instituições americanas.
Para o primeiro lançamento, as cargas úteis serão um GPS
de ocultação, um medidor de velocidade dos íons, uma sonda de Langmuir (que
mede a densidade do plasma), sonda de impedância, um medidor de campo elétrico
e um magnetômetro.
Foto: Reprodução/ Youtube
Satélite Cubesat é desenvolvido por alunos do ITA.
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De acordo com Loures, uma equipe de 20 pessoas participa
do projeto pelo ITA – e além do time do ITA e do INPE, o projeto tem
participação da Universidade Estadual de Utah, Universidade do Texas em Dallas
e Universidade do Alabama em Huntsville. Além das universidades americanas, há
também uma carga útil da empresa Aerospace e outra da Nasa Goddard.
“Considerando que nós temos duas videoconferências com a NASA
por semana, este projeto catapultou a engenharia Aeroespacial do ITA para um
nível bastante elevado. Nossos profissionais estão sendo contratados por
organizações no exterior e nossos alunos de graduação e mestrado estão sendo
formados de maneira bastante avançada”, avalia o chefe do Departamento de
Sistemas Aeroespaciais.
INPE
Já o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é
responsável pelo segmento de solo e pela disponibilização das instalações do
Laboratório de Integração e Testes (LIT) para a montagem, integração e testes.
“O centro de missão será no INPE e o acompanhamento e
distribuição dos dados para as instituições será feito por aqui também",
explicou Otávio Santos Cupertino Durão, coordenador geral de engenharias e
tecnologias espaciais do programa NanosatC-BR.
Prazos
Não há um mês específico definido para o lançamento em
2020, mas já está definido que eles serão lançados para a Estação Espacial
internacional (ISS). “Não há previsão no atual acordo para lançamentos futuros,
mas já existem planos para tal”, disse Luís Loures, do ITA.
Fonte: Site “G1” do globo.com - 24/03/2019
Comentário: Pois é leitor, o sucesso desse projeto de nanosatélite
em parceria com a NASA e universidades americanas pode ser o primeiro passo para
abrir portas para projetos espaciais cada vez mais significativos entre os dois
países. Isto é, se o ITA e o INPE conseguirem realizar esta parceria nos moldes
NASA de fazer as coisas. Vamos torcer para que sim, pois como disse o Dr. Loures,
além de tudo, esse projeto catapultou a engenharia Aeroespacial do ITA para um
nível bastante elevado, o que é muito bom para o Programa Espacial Brasileiro. E para quem tá voando, o nanosatélite em questão é o SPORT, já abordado no Blog algumas vezes.
E como fica o satélite ITASAT enviado pela SPACEX neste contexto?
ResponderExcluirOlá Marcelo Valentim!
ExcluirNão entendi a sua pergunta. Este projeto citado na matéria é outro, além do que o ITASAT-1 já esta funcionando em órbita, inclusive o ITA já está trabalhando no ITASAT-2. Esta equipe do ITA está no momento envolvido com esse projeto junto com a NASA e o INPE que é denominado Missão SPORT, o Projeto do ITASAT-2 e o projeto da Sonda Lunar Garatéa-L. tá ok amigo?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)