Acordo Assinado Para Que os EUA Usem a Base de Alcântara Deve Trazer Novas Possibilidades ao Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada ontem (25/03) no site da
“Rádio Jovem Pan” destacando que o segundo o professor de propulsão espacial do Curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC),
Annibal Hetem Júnior, o Acordo assinado para que os EUA usem a Base de Alcântara
deve trazer novas possibilidades ao Brasil.
Duda Falcão
JOVEM PAN ONLINE - PROGRAMAS - JORNAL
DA MANHÃ
Acordo Assinado Para Que os EUA Usem a
Base de Alcântara Deve Trazer Novas
Possibilidades ao Brasil
Por Jovem Pan
Informações do repórter Matheus Meirelles
25/03/2019 - 06h18
Foto: Lisandra Paraguassu/Estadão Conteúdo
O termo permite ao governo norte-americano e a outras
nações lançar satélites no local, desejado pelo mundo
inteiro pela posição
estratégica e privilegiada.
|
O acordo de Salvaguardas Tecnológicas, assinado entre
Brasil e Estados
Unidos para o uso comercial do centro de lançamento
de Alcântara, no Maranhão, gerou polêmicas e aprofundou o debate sobre a
soberania nacional.
O termo permite ao governo norte-americano e a outras
nações lançar satélites no local, desejado pelo mundo inteiro pela posição
estratégica e privilegiada. O objetivo é que os países compartilhem tecnologias
e que as receitas com a exploração internacional financiem o programa espacial
brasileiro.
O professor de propulsão espacial do curso de engenharia
aeroespacial da Universidade Federal do ABC, Annibal Hetem Júnior, destacou os
pontos positivos da parceria para o Brasil: “certamente traz mais coisas de
positivo do que o custo. Vamos estar recebendo aluguel caro pelo só da base.
Mas com certeza vai ter, pelo menos, o uso do espaço no Brasil, que é coisa que
estava parada”.
Annibal Hetem Júnior lembrou do acidente com o primeiro
veículo Lançador de Satélites brasileiro, em 2003, que deixou 21 mortos e levou
à estagnação do setor no país. No mesmo ano, o Governo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva fechou um acordo com a Ucrânia, que gerou grande prejuízo.
Na semana passada, durante a transmissão ao vivo
realizada às quintas-feiras nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro
falou sobre o fracasso: “o Governo da esquerda preferiram fazer acordo com a
Ucrânia, que estava ‘de bem’ com a Rússia. Depois tiveram problema e esse
acordo não foi para frente”. Jair Bolsonaro destacou que materiais de outros
países também poderão ser lançados da base de Alcântara.
No ano 2000, o Congresso Nacional barrou outro acordo com
os Estados Unidos. Diferentemente daquele documento, desta vez, autoridades
brasileiras, como policiais e bombeiros, terão acesso às áreas restritas onde
os técnicos estrangeiros vão trabalhar. Esse entendimento corrige a possibilidade
de uma cessão de território no Brasil, como foi interpretado há 19 anos.
Para o professor Annibal Hetem Júnior, ter um
ex-astronauta no Ministério da Ciência e Tecnologia facilitou a assinatura do
novo acordo: “o ministro Marcos Pontes foi um astronauta e tem afinidade com os
americanos por sua presença na NASA”. Annibal Hetem Júnior acredita que o
acordo também deve trazer frutos para a educação brasileira.
Entre os problemas a serem resolvidos pelo Governo
Federal está a situação das comunidades quilombolas que reivindicam áreas da
base de Alcântara.
Para que entrem em vigor, os termos assinados entre
Brasil e Estados Unidos ainda precisam passar por aprovação do Congresso
Nacional.
Fonte: Site da Rádio Jovem Pan - https://jovempan.uol.com.br
Comentário: Pois é, como não tive acesso ao acordo não posso
nem colaborar com essa opinião do professor da UFABC e nem discorda-la. Em
minha opinião o Governo Bolsonaro precisa divulgar logo o teor do acordo para
que todos os especialistas ai sim, possam dar as suas opiniões não apenas baseada
no achismo e no que foi divulgado pelo governo, e sim com a devida propriedade
sobre o que foi realmente acordado com os EUA.
Comentários
Postar um comentário