Comandante da Aeronáutica Recebe Dirigentes da Omnisys e da Thales

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (27/02) no site da Força Aérea Brasileira (FAB) destacando que o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu nesse mesmo dia 27/02 a visita de dirigentes das empresas Omnisys Engenharia e da Thales no Brasil.

Duda Falcão

INSTITUCIONAL

Comandante da Aeronáutica Recebe
Dirigentes da Omnisys e da Thales

Encontro tratou sobre contratos para o fornecimento de radares
e produção de peças de satélite para a FAB

Por Tenente Carlos Balbino
Revisão: Capitão Landenberger
Fonte: Agência Força Aérea
Edição: Agência Força Aérea
Publicado: 27/02/2019 - 18:46

Fotos: Sargento Bruno Batista

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu, nesta quarta-feira (27/02), a visita do Diretor-Presidente da Omnisys Engenharia, Luiz Manoel Dias Henriques, do Diretor Executivo da Thales no Brasil, Luciano Macaferri Rodrigues e do Gerente de Contas Chave da Thales no Brasil, Nilo de Oliveira Andrade. Eles estiveram na sede do Comando, em Brasília (DF), para apresentar os principais projetos da empresa ao novo comandante.

“Desde que assumi o Comando da Aeronáutica, essa foi a primeira vez que nos reunimos. A Omnisys é uma importante parceira da Força Aérea, mantém uma relação de longa data na área de controle do espaço aéreo, fornecimento e manutenção de radares. Por isso, há o interesse em estreitar laços”, afirmou o Comandante.

Ao falar sobre os serviços que são prestados ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), os representantes das empresas aproveitaram para tratar sobre o andamento dos atuais contratos mantidos com a Força Aérea Brasileira (FAB). O mais recente deles foi firmado em dezembro 2018 para aumentar a cobertura radar.


“São três estações-radar completas: com radares primários e secundários, para controlar o espaço aéreo com foco na melhoria da cobertura em baixas altitudes para a identificação da presença de aeronaves não-autorizadas com cargas ilícitas, como drogas e armas, na região sob controle do território brasileiro. Esses radares são utilizados para criar uma barreira”, explicou o Diretor Executivo da Thales no Brasil.

Outros contratos em andamento são relacionados a oito radares espalhados pelo Brasil, cujos serviços prestados têm previsão de término em 2021. Segundo o Diretor-Presidente da Omnisys Engenharia, esses são projetos que trazem benefícios não só para a Força Aérea, mas para todo o Brasil.

“Radares que não eram fabricados no país agora são produzidos aqui. Serviços que também não eram feitos no Brasil, hoje já são realizados. Grande parte em decorrência da parceria com a FAB. Tudo isso é muito positivo porque quanto mais a gente evolui, mais atividades a gente consegue trazer para o país”, destacou o Diretor-Presidente da Omnisys Engenharia.


Durante o encontro, também foram tratadas questões relacionadas à área espacial, como a concepção do SGDC-2 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações). O Gerente de Contas Chave da Thales no Brasil reforçou o interesse da empresa de participar de futuros projetos envolvendo o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

“A Omnisys é uma das indústrias nacionais com capacidade para receber parte do projeto do PESE, do satélite que será contratado para ser produzido no Brasil. Entregamos propostas para a Força Aérea no sentido de uma solução para o desenvolvimento de partes do satélite aqui no país”, contou.

Ao final do encontro, o Comandante da Aeronáutica recebeu um convite para conhecer as instalações da empresa Omnisys, com sede em São Bernardo do Campo (SP).


Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

Comentário: Bom leitor, tenho impressão que infelizmente para o Brasil a empresa Omnisys Engenharia já foi assimilada pela Thales, e para piorar ainda mais as coisas, a FAB parece que continuará no mesmo caminho de privilegiar a tecnologia estrangeira, colaborando assim com a morte do setor espacial genuinamente brasileiro. Sinceramente leitor não consigo entender este tipo de postura do governo e de suas instituições ligadas ao setor que deveriam estar trabalhando e colaborando para o fortalecimento das empresas genuinamente brasileiras e não o contrário, e diante disto, não tenho como descartar a possibilidade da existência de atividades excursas neste processo. Triste.

Comentários

  1. Fala Duda!
    Meu Brasil tem AEB (uma porcaria mas tenho fé que o novo ministro Pontes e o novo presidente da AEB que é Coronel da FAB possam melhorar isso), INPE, DCTA, CLA, CLBI, IAE, IEAv, EMBRAER, Avibras, e até mesmo pode contar a AFA e o ITA (Que forma pilotos de caça e engenheiros Aeroespaciais, tenho certeza que se elas unirem forças e com alguma adaptações, poderiam fazer um excelente curso de formação de Astronautas!).
    Ai os caras vem me falar que precisamos que empresas de fora venham ajudar o setor no Brasil? Só pode ser brincadeira!

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    Respostas
    1. Olá Fernando!

      Bom na verdade parcerias espacias são comuns e bem vindas, porém desde que as mesmas sejam unicamente em áreas que ainda não dominamos, e que sejam realizadas conjuntamente, ou seja, com desenvolvimento conjunto com empresas verdadeiramente nacionais, e não como vem sendo feito, vide a AEL e outras.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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