Um Ano Após Garantia, Operação Prato Não Tem Dados Liberados
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada ontem (06/04) no “Portal
TERRA” destacando que infelizmente após um ano da garantia dada pela
Aeronáutica, os dados da misteriosa “Operação
Prato” não foram liberados, frustrando assim toda Comunidade Ufológica
Brasileira e Mundial.
Duda Falcão
ESPAÇO
Um Ano Após Garantia, Operação
Prato Não Tem Dados Liberados
GHX
Comunicação
06 de maio de 2014 - 08h05
Atualizado às 08h33
Foto: J.S. Henrardi / Wikimedia
O anúncio despertou expectativa entre os ufólogos
que
buscam registros sobre óvnis.
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Em 18 de abril de 2013, ufólogos brasileiros se
empolgaram com a garantia das Forças Armadas da liberação de documentos
militares de evento de 1977 envolvendo objetos voadores não identificados. Um
ano depois, a Aeronáutica agora alega que todos os arquivos secretos da
Operação Prato, a maior mobilização militar para investigação de óvnis no
Brasil, já foram revelados. Os registros, que incluem centenas de fotos e
dezenas de horas de filmagens, perderiam o sigilo a partir de 1º de junho do
ano passado.
Na época, em
entrevista ao Terra, o coronel Alexandre Emilio Spengler, coordenador
do Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, confirmou que a
Operação Prato era a pasta secreta que faltava ser revelada pelo Comando da
Aeronáutica e divulgou a estimativa de prazo para tanto. Em nova entrevista ao Terra,
em junho de 2013, o oficial reforçou que a divulgação dos documentos ocorreria,
no máximo, até 2014.
O anúncio
despertou expectativa entre os ufólogos, que avaliam em apenas 20% o volume de
material liberado sobre aquela ação. Mas a Aeronáutica informa agora que não há
mais nenhum documento relacionado à Operação Prato a ser divulgado. Segundo o
Centro de Comunicação Social do órgão, os arquivos que abordam a ação são
aqueles já encaminhados ao Arquivo Nacional, em cumprimento à norma vigente.
Sem novas
revelações, a documentação reclamada pelos ufólogos passa a ser classificada
como “não encontrada”, “destruída” ou “nunca existente”. O decreto nº
79.099/77, que regulamentava a salvaguarda de documentos sigilosos, permitia a
sua destruição pela autoridade que os elaborou ou por quem detivesse sua
custódia.
“Há Uma Contradição”, Diz Ufólogo
Presente na
reunião de abril de 2013, o ufólogo Ademar Gevaerd, jornalista e editor da
revista UFO,
diz que partiu dos militares, de forma espontânea, a informação de que seria
liberado mais um pacote de documentos sobre a Operação Prato. Por isso, ele
estranha a nova posição das autoridades brasileiras, que desconsidera a
existência de novos materiais. “Há uma contradição”, afirma. “Não dá para,
simplesmente, a Aeronáutica dizer que não tem mais nada e acabou”, cobra.
Gevaerd diz
ainda aguardar que documentos sobre o evento percam o sigilo, embora admita que
nem todo o material produzido possa ser recuperado. A Operação Prato foi
registrada em 2 mil páginas, 500 fotos e 16 horas de filme. No Arquivo
Nacional, constam apenas 300 páginas e 150 fotos. Os ufólogos, que defendiam a
divulgação de 100% do material remanescente, hoje acreditam que parte dele
possa ter sido perdida, destruída ou se deteriorado - embora não em sua
totalidade.
Para Gevaerd, a
divulgação de algumas imagens em vídeo, dentre as 16 horas gravadas, mudaria o
patamar da ufologia brasileira. “A partir do momento em que fossem liberadas
filmagens, por 10 minutos que fosse, de discos voadores sobre a Amazônia,
feitos durante a Operação Prato, seria algo revolucionário”, considera.
Quanto a
hipóteses para o destino dos documentos não liberados, o ufólogo não descarta a
sua destruição intencional, mas acredita ser mais provável que tenham sido
danificados ao longo de quase quatro décadas ou que estejam em posse de
militares aposentados, que decidiram arquivá-los em suas próprias casas. “É
mais fácil que tenha havido ocultação. Alguém pode ter considerado que os
documentos são muito sérios para caírem na mão de ufólogos e da sociedade por,
no mínimo, mais uns 50 anos”, cogita.
A Operação Prato
A Operação
Prato, de 1977, levou a Força Aérea Brasileira (FAB) a verificar ocorrências
extraordinárias no Pará. Para a missão, foram deslocados até a Amazônia 20
militares brasileiros, os quais se encarregaram de registrar e investigar a
ocorrência de "luzes hostis" e manifestações misteriosas na pequena
cidade de Colares.
Armados com
câmeras fotográficas e filmadoras, os agentes não presenciaram nada
extraordinário nos dois primeiros meses. Depois, no entanto, de acordo com os
relatos, o cenário se alterou completamente: havia objetos luminosos se
movimentando erraticamente, naves maiores do que prédios de 30 andares e
depoimentos chocantes da população ribeirinha.
Os documentos
disponíveis no Arquivo Nacional, com o timbre de confidenciais, trazem
informações sobre avistamentos por populares, pilotos privados e militares quanto
a objetos voadores em incursões diversas. Os registros citam formas
cilíndricas, como pratos invertidos (daí o nome da operação), que se deslocavam
em velocidades variadas, de lentos a supersônicos e em cores diversas,
incluindo tons amarelados, avermelhados e azulados. Ao desenvolver uma
trajetória em ziguezague, as naves emitiam lampejos azulados de intenso brilho,
comparado ao produzido por soldas.
Há relatos de
pessoas que dizem ter sido atingidas por raios de luz oriundos dos objetos
voadores e, em consequência disso, sofreram de mal súbito ou até de paralisia
momentânea. Em caso registrado na cidade de Benfica (PA), em 2 de novembro de
1977, um observador relata ter presenciado o pouso de uma nave, seguida pela
abertura de uma escotilha, por onde saiu um “humanoide” medindo cerca de 1,50
metro de altura.
Fonte: Portal Terra - 06/05/2013 - http://noticias.terra.com.br/
Comentário: Lamentável, mas fazer o que?
Quero ver esses arquivos.
ResponderExcluirOlá Rodrigo!
ExcluirOs que foram divulgados anteriormente pela Aeronáutica (fotos, relatos e desenhos das aparições) já se encontra a disposição para qualquer cidadão brasileiro na Biblioteca Nacional em Brasília. Entretanto o mais significativo do material (fotos mais reveladoras e vídeos) infelizmente não foram divulgados no prazo de um ano estabelecido pela Aeronáutica.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)