Pesquisador do INPE Revela os Bastidores da Ufologia no Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessantíssima entrevista sobre os Bastidores da Ufologia no Brasil com o “Chefe do Setor de Balões Atmosféricos do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)”, o Dr. Ricardo Varela Corrêa,
publicado hoje (28/05) no site “www.defesanet.com.br“. Vale a pena dar uma
conferida.
Duda Falcão
COBERTURA ESPECIAL - ESPECIAL
ESPAÇO - TECNOLOGIA
Exclusivo - Pesquisador do INPE Revela
os Bastidores da Ufologia
no Brasil
Júlio Ottoboni
Jornalista científico e correspondente do
DefesaNet.
28 de Maio, 2014 - 01:10 ( Brasília )
Foto - INAPE, Instituto de Astronomia e Pesquisas Espaciais,
de Araçatuba, SP
Ricardo Varela Corrêa |
O pesquisador do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o engenheiro eletrônico pela UNB,
mestre e doutor em computação aplicada Ricardo Varela Corrêa, foi um o pioneiro
dentro da área científica espacial e admitir e estudos os Objetos Voadores Não
Identificados (OVNIS) no Brasil. Centenas de casos passaram por suas mãos e
análises dentro do instituto.
Chefe do setor de balões
atmosféricos (Coordenadoria de Ciências Espaciais e Atmosféricas Setor de
Lançamento de Balões) e com larga experiência em analisar fenômenos e anomalias
surgidas no céu, ele passou a ser o principal defensor da necessidade de se
estudar seriamente o assunto no Brasil e derrubar os preconceitos que existem
no meio científico sobre o tema.
Atualmente Ricardo
Varela Corrêa é um dos mais respeitados e conceituados ufólogos do país,
com intercâmbio internacional sobre atividades que estão ainda longe de uma
explicação científica e tecnológica plausível. Ele concedeu essa entrevista
exclusiva e altamente reveladora ao DefesaNet na qual comenta sobre os
bastidores das investigações, a relação entre militares e os relatos de civis e
estudiosos, além das repercussões no meio científico.
DefesaNet - O Brasil tem
algum grupo oficial, integrado ao governo ou as armadas, que estude
seriamente o assunto dos OVNIS e contatos Extra Terrestres?
Ricardo Varela Corrêa -Não tenho conhecimento de qualquer grupo oficial
de estudos do fenômeno.
A recente liberação de
documentos relacionados ao fenômeno UFO e gerados por pesquisas de nossas
Forças Armadas mostram que existem investigações temporárias e pontuais.
Objetos observados por
militares são investigados apenas na coleta de dados sobre o evento em particular.
Dentre as milhares de páginas liberadas, não existe nenhum documento que mostre
um trabalho continuado e que siga procedimentos investigativos padronizados.
Observa-se que cada caso
é descrito com detalhes ou observações diferentes e que não há nenhum
formulário padrão.
Acredito que exista uma
luz no fim desse túnel. Em 18 de abril de 2013,, a Comissão Brasileira de
Ufólogos reuniu-se em Brasília em um evento intermediado pelo Ministério da
Defesa para discutir o acesso a documentos militares que tratam de UFOs. Um fato
inédito e muito importante !
Essa reunião seria um
novo norte para a pesquisa ufológica em que observações do fenômeno UFO seriam
compartilhadas em conjunto com pesquisadores civis e militares.
DefesaNet - Atualmente
há uma categoria de cientistas que já admite a existência de vida inteligente
extraterrestre visitando o planeta e mesmo como habitantes. Há indicativos
sobre isso e por que os que se dizem céticos tentam ridicularizar a questão ?
A ridicularizarão do
fenômeno tem uma razão histórica. Após o avistamento de Kenneth Arnold em 24 de
junho de 1947, a mídia foi apresentada ao fenômeno, o que determinou o início
da chamada era moderna dos discos voadores.
A partir da década de
1950, surgiram vários grupos de contactados que criaram seitas de fundo
ufológico. Esses grupos criaram espaçoportos e aparatos como antenas, roupas e
adereços engraçados, o que contribuiu enormemente para o descrédito do
fenômeno.
Existem ufólogos que
consideram que esse grupos foram criados com o incentivos dos serviços de
contraespionagem dos EUA. O objetivo seria ridicularizar um fenômeno que não
temos controle. Esses objetos entram nos espaços aéreos de nações com enorme
poder de destruição e pouco se importam com fronteiras.
No Brasil não foi diferente!
Houve um forte crescimento de grupos místicos em que o fenômeno UFO era a base
de sua estrutura. Muitos desses grupos afirmavam contato direto com comandantes
de naves espaciais que se encontravam na órbita terrestre e pretendiam
intervir.
A maioria dos cientistas
acredita que exista vida em outros planetas. Alguns, acreditam que poderiam ser
mais evoluídos tecnicamente e que poderiam dominar a tecnologia das viagens
espaciais. Porém, a maioria acredita que seria uma vida monocelular.
O fenômeno é inegável.
As testemunhas fazem relatos impressionantes e impactantes. Mas, a ciência
terrestre exige provas mais contundentes e isso é realmente importante dentro
de um contexto científico.
Nós ufólogos, entendemos
que a ciência atual não tem condições e nem interesse em entender o fenômeno
UFO.
Pelo menos por enquanto,
a única forma de nossa ciência aceitar o fenômeno UFO como algo produzido por
entidades extraterrestre seria com o contato direto de seres com determinados
governos (alguns ufólogos acham que isso já aconteceu) ou com a captura e sua
divulgação(existem fortes indícios que isso também já aconteceu, só que sem a
divulgação).
DefesaNet - Sua
experiência é vasta nos estudos de OVNIS e contatos dos mais diversos graus,
inclusive muitos deles foram casos que chegam oficiosamente até o INPE. Existem
segredos quando o assunto é vida extra terrestre inteligente?
Em 1980, havia um
pesquisador do fenômeno UFO que era militar e da área científica, o General
Uchôa. Assisti a uma de suas palestras em Brasília e comecei a me interessar
pelo fenômeno.
Em 1981, ocorreu em
Brasília o Primeiro Congresso Internacional de Ufologia. Fiquei 3 dias
colado nos ufólogos e procurei me informar ao máximo. Assim comecei na pesquisa
ufológica.
Cheguei ao INPE em 1983
quando comecei a investigar diversos relatos de pousos de naves em fazendas próximas
à rodovia dos Tamoios.
Quanto ao INPE, por
manter o “Espacial” em seu acrônimo, passa a ser ponto de referência
quando uma testemunha deseja entender o que viu.
As pessoas desejam uma
resposta de uma autoridade! Ficam muitas vezes assustadas , anseiam pela
garantia de que seu testemunho seja ouvido e que seja confirmado que seu
testemunho foi real. Assim, há uma quantidade razoável de ligações de pessoas
que descrevem avistamentos ou que tiveram contato mais próximo com um disco
voador ou com um possível ser extraterrestre.
No INPE não mantemos
registro oficial de contatos. São analisados caso a caso e sem qualquer
referência ou análise. A testemunha faz seu relato, eu anoto e acaba aí.
Quando existem
evidências como fotos e vídeos, encaminho para discussão com nosso grupo de
Análise de Imagens mantido pela Revista UFO.
Portanto, não existe
nada secreto sobre o assunto no INPE.
DefesaNet - Há um
intercâmbio de informações entre institutos civis, como o INPE e a AEB, e
militares do Brasil com a Nasa e o JPL e departamentos dos Estados Unidos
quanto a informações sobre esse tipo de assunto?
Entre a AEB e o INPE o
assunto não é discutido. O fenômeno UFO é ignorado sendo considerado inadequado
para discussões sérias.
A lei americana de
liberdade de informação trouxe à luz alguns relatórios que foram entregues pela
Embaixada Americana ao seu Departamento de Defesa. Tratavam de avistamentos
registrados por pilotos militares brasileiros.
Isso mostra que havia um
bom relacionamento entre os militares brasileiros e a embaixada americana,
embora poucos relatos apareceram.
DefesaNet - Com que
frequência isso ocorre, pois há informações que o INPE tenha esse tipo de
contato desde os anos 80?
Iniciei um trabalho de
investigação do fenômeno UFO no INPE em 1983. No inicio do ano, o INPE foi
contatado por diversas testemunhas de que haviam avistado o pouso de naves na
região da Serra da Mantiqueira próximo a São José e Cruzeiro. Fui em dezenas
desses casos. Nenhum deles mostrou qualquer indício de verdade. Havia muitos
“ninhos de fada” e nenhuma testemunha de um pouso. Pesquisei com colegas no
INPE se havia alguma referência a contatos de testemunhas. Solicitei apoio às
telefonistas que encaminhassem qualquer relato para o meu ramal. Portanto, era
a única pessoa do INPE que recebia esses relatos.
DefesaNet - O primeiro caso reconhecido
internacionalmente como uma invasão alienígena ocorreu nos céus de São José dos
Campos em meados dos anos 80, envolvendo inclusive o coronel Ozires Silva, que
foi proibido de se pronunciar a respeito pelo alto comando da Aeronáutica. O
que de tão misterioso ocorreu para esse assunto ficar trancafiado nos arquivos
militares por mais de duas décadas e só ter seu conteúdo liberado parcialmente?
Não concordo com essa
afirmação. O Cel Ozires deu diversas entrevistas e contou com detalhes esse
avistamento. Seu testemunho foi importante e responsável pela abertura de uma
comissão de investigação pela Força Aérea Brasileira. Essa foi a segunda vez na
história brasileira em que um Ministro abre à imprensa o acesso a todos os
envolvidos! Ele inclusive descreveu em seu livro o que aconteceu. Embora
houvesse uma promessa do Ministro da Aeronáutica de liberação do relatório
final da comissão de investigação, nada foi liberado.
Por essa razão, ditada a
mim pessoalmente pelo Cel Ozires de que só se pronunciaria sobre o assunto após
a divulgação desse relatório. Temos o relatório considerado secreto até
recentemente. Até agora, não consigo identificar a razão de ter sido
classificado como secreto. Não traz nenhuma revelação, simplesmente faz um
levantamento dos fatos. Talvez a razão da classificação seja a vulnerabilidade
de nosso sistema de defesa aérea da época.
DefesaNet - Qual o caso
mais intrigante que foi alvo de suas pesquisas e investigações?
Em 1995, os jornais
noticiaram luzes estranhas que estavam se manifestando sobre a chamada
Serra do Quebracangalha próximo à cidade de Aparecida. Fomos ao local e começamos
a investigar com a população local. Ouvimos relatos incríveis e inclusive uma
possível abdução em que testemunhamos marcas na vítima e queimadura de córnea.
A vítima, um artesão da região, ficou tão apavorada que se mudou do estado!
Outra testemunha descreve uma bola de luz de um metro que estava em frente ao
portão de sua casa. Ele descarregou sua pistola na luz e nada aconteceu.
Ficamos vários dias
fazendo vigília. Na segunda noite, vimos um princípio de incêndio e ficamos
preocupados. Estávamos nos preparando para procurar os Bombeiros quando vimos
um carro se aproximar do incêndio, retornar e o incêndio se extinguir. Na manhã
seguinte, fomos ao local e conseguimos identificar a pessoa que foi até o
incêndio. Seu testemunho foi muito interessante! Era uma mulher, filha do dono
da fazenda. Ela viu o incêndio e correu para o local para identificar o que
acontecia para providenciar e acionar o grupo de Bombeiros.
Ao chegar no local, viu
uma bola de luz acima do incêndio que começou a se deslocar na direção do
veículo. A Moça ficou assustada e voltou pela Estrada. Ficou apavorada uma vez
que o objeto começou a perseguir o carro por diversos quilômetros e
desapareceu. Ao olhar a região do incêndio, ela viu que havia se extinguido.
Fomos ao local e vimos algumas árvores queimadas mas, apenas a parte superior.
Em outra vigília, vimos um enorme objeto que obscureceu as estrelas acima de
onde nos encontrávamos.
DefesaNet - Esse tabu
que se criou no meio científico e militar sobre ETs e naves denominadas de
disco voadores é, em sua opinião, uma estratégia para descredenciar as
informações ou existem equívocos graves ao se reportar os casos ?
A única razão que
consigo enxergar para manter os relatórios como secretos é divulgação de que
nossos sistema de defesa é falho. Recentemente, o Reino Unido liberou uma
quantidade enorme de material relacionado a avistamentos de UFOs, alguns muito
impactantes. A cada ano, os governos liberam uma quantidade razoável de
documentos. A grande quantidade de documentos comprova que em determina época,
esses governos consideraram o fenômeno UFO como uma ameaça. Temos um belo
exemplo de como deveria ser o relacionamento do governo com o fenômeno.
Foi criado um grupo
oficial permanente de estudos do fenômeno UFO. Eles treinam os controladores de
voo a identificar tráfego desconhecido e os pilotos podem relatar sua
experiência sem medo de qualquer ação retaliação. Isso trás veracidade ao
estudo do fenômeno. Temos pessoas treinadas para agir sobre pressão como os
pilotos civis e militares e que conhecem fenômenos atmosféricos e identificam
facilmente estrelas e planetas, portanto, são dificilmente enganados a um erro
de interpretação.
DefesaNet - Qual região
do Brasil tem a maior incidência de avistamentos e de registros de ações
extraordinárias que mereçam investigações ?
Não existe um estudo
estatístico sobre isso no Brasil. No Mundo, temos apenas os EUA com grupos bem
formados e aparelhados para a pesquisa ufológica e que geram estatísticas de
locais, tipologia das naves e de tipos de avistamentos. Aqui, essa importante
atividade não existe. Mas, as regiões de serra apresentam mais avistamentos,
talvez pelo afastamento dos centros urbanos.
DefesaNet - Existe hoje
algum tipo de preparo especial junto aos militares para enfrentar um evento que
envolva OVNIS ?
Pelo menos no Brasil,
aparentemente, desconheço qualquer protocolo. Temos conhecimento de normas para
tratar o tráfego Hotel, denominação para o tráfego aéreo desconhecido. Sempre
que um objeto voador não identificado, não necessariamente um disco voador,
dispara uma série de ações e vi isso acontecer em 1981 durante a Guerra das
Malvinas. Nessa época, trabalhava no CINDACTA (Centro Integrado de Defesa
Aérea e Controle de Tráfego Aéreo).
DefesaNet - Se tem
registros de ataques alienígenas à humanos e, particularmente, a equipamentos
militares, como caças ?
No mundo há vários
casos. No Brasil, são esporádicos, pois os relatos ainda são secretos. O
caso mais interessante ocorreu no Irã em 1976 quando objetos foram do tamanho
de um jato comercial foram registrados a altíssimas velocidades e perseguidos
por caças. Os caças ao se aproximarem do objeto tinham falha no motor e na
comunicação. Em 1986, nossos caças perseguiram 21 objetos sobre o céu de São
José dos Campos gerando uma investigação oficial da Força Aérea Brasileira em
que o Ministro da Aeronáutica da época afirmou que o relatório seria tornado
público.
Isso só aconteceu após
intensa briga da Comissão Brasileira de Ufólogos na justiça para que fosse
liberado. Em 1954, na base dos Afonsos no Rio de Janeiro, um objeto metálico
sobrevoou a pista de pouso da Base Aérea, visto por diversas testemunhas. Um
caça foi acionado que perseguiu o objeto até ficar com pouco combustível.
DefesaNet - Por ser
pesquisador do INPE e também estudar assuntos que ainda carregam uma forte
carga de preconceito, já sofreu algum tipo de censura ?
Existe sim um certo
preconceito, mas nunca censura. Com a massiva divulgação de pesquisas
realizadas por cientistas e o aumento considerável de pessoas que contam
contatos com objetos voadores discoides metálicos e que fazem evoluções
incríveis provocaram uma certa mudança.
Há uns 10 anos existia
uma certa animosidade por me interessar sobre o assunto. Mas, nada vindo da
direção do INPE. Eram sempre de colegas que não se interessam pelo assunto.
Esses são os piores críticos! Simplesmente não se informam, não tem a mínima
ideia sobre o assunto e já fornecem palpite emitindo forte opinião contra, o
que vai totalmente contra qualquer conceito de ciência.
DefesaNet - Por que não
há uma discussão clara sobre esses episódios com a opinião pública que envolva
cientistas, militares e a sociedade civil?
Existe uma evolução
clara nesse contato. Recentemente, a Comissão Brasileira de Ufólogos teve um
encontro em Brasília no Ministério da Defesa com representantes de todos os
comandos para discutir isso. Infelizmente, esses representantes parece que
perderam o interesse nessa parceria.
No início de maio houve
uma declaração no Congresso americano de alto impacto para a ufologia.
Cientistas declararam que é inevitável contato com vida extraterrestre nos
próximos 20 anos! Embora se referiam a vida microbial, é um fato fantástico.
Antes, nem isso consideravam. E já acreditam que se houvesse inteligência extraterrestre
e que tentassem entrar em contato, nós não teríamos a tecnologia necessária
para entender a mensagem.
DefesaNet - Em sua
opinião, quando teremos uma transparência maior sobre questões como abduções,
invasão de espaço aéreo por OVNIS, contatos estabelecidos com outras formas de
vida extra terrestre?
A mídia tem dado amplo
espaço a relatos de UFOs. A TV paga tem criado cada vez mais programas seriados
sobre ufologia. Acredito que essa exposição do público à pesquisa sobre o
assunto, acabará chegando às pessoas que poderiam abrir as portas para uma
cooperação real e efetiva entre os ufólogos, militares e cientistas.
Não há necessidade de
medo! O que observamos é que entram em nosso espaço aéreo a hora que querem
como querem e o tempo que for necessário sem que possam fazer qualquer ação.
Portanto, qual o problema em divulgar os contatos? Precisamos de estatística e
de investigação científica. O fenômeno precisa ser estudado seguindo os
preceitos da ciência que conhecemos. Nos relatos que foram liberados para
análise mostram que não há ciência, sendo apenas relatos descritivos de
avistamentos e cada caso recebe uma sequência diferente de investigação.
Foto do OVNI é de JAMIL VILA NOVA, Ufólogo e companheiro
de RICARDO VARELA. Imagem feita em Aparecida, SP,
conforme caso citado na
entrevista.
|
Fonte: Site www.defesanet.com.br
Comentário: Pois é leitor, concordo em gênero, número e grau com
o Dr. Ricardo Varela quando o mesmo diz que o
fenômeno precisa ser estudado seguindo os preceitos da ciência que conhecemos.
Parabéns ao portal Defesanet pela entrevista e ao Dr. Ricardo Varela pela
coragem de vir a público falar desse assunto.
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