Conheça o Novo Traje Espacial da NASA

Olá leitor!

Segue uma interessante matéria postada hoje (07/01) no site do jornal “Folha de São Paulo” destacando que novo Traje Espacial da NASA se parece com o de Buzz Lightyear.

Duda Falcão

CIÊNCIA

Novo Traje Espacial da NASA se
Parece com o de Buzz Lightyear

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
07/01/2013 - 04h02

Branco e verde-limão, o novo traje espacial da NASA parece ter sido inspirado nas vestes de um famoso astronauta: Buzz Lightyear, da animação "Toy Story".

Apesar da semelhança, a agência espacial americana não confirma de onde veio a ideia para a concepção do protótipo do traje.

O estilo da roupa, porém, é apenas um de seus aspectos que chama a atenção. As novidades do conjunto, na verdade, representam o maior salto na tecnologia de trajes espaciais desde 1998.

Flexível, o protótipo batizado de Z-1 foi desenhado para que os astronautas façam manobras de maneira mais confortável e tenham maior habilidade ao caminhar.

O traje usado atualmente pela NASA para caminhadas no espaço, conhecido como EMU (unidade extraveicular de mobilidade, em inglês), foi desenhado para a construção da Estação Espacial Internacional. Uma versão anterior da roupa, porém, foi usada nas missões Apollo.

O objetivo agora era produzir uma roupa mais versátil que pudesse enfrentar qualquer missão. E, para onde quer que os astronautas possam ser enviados no futuro --como Marte--, a agência queria ter a certeza de que eles estarão protegidos contra a radiação, por exemplo.

Não há uma data para a estreia do Z-1, mas ele poderá ser usado a partir de 2015.

Enasa/PacificCoastNews/Honopix
Modelo posa com nova roupa da NASA em Houston, no Texas

COMO VESTIR

Uma das mudanças inclui a maneira de vestir o traje --é preciso abrir a parte de trás do capacete e entrar por ali.

Até então, os trajes da NASA eram divididos em duas peças, enquanto os russos já usam a entrada pelo capacete desde 1977.

Isso resolve alguns dos problemas enfrentados pelos astronautas. Um deles é o uso de câmaras de ar comprimido para despressurização, um processo exaustivo. No entanto, com a nova "porta" de entrada e saída, a roupa pode ser fixada na parte de fora da espaçonave e o astronauta pode simplesmente entrar no traje ou sair dele.

Para testar a performance do traje, a NASA levou astronautas para o deserto, onde eles executaram ações similares às que podem ser feitas no espaço, como coletar pedras no solo.

Um problema, porém, foi detectado: seu peso. O novo protótipo pesa cerca de 72 kg, contra 45 kg do modelo atual. Mesmo em Marte, onde a gravidade é um terço da Terra, esses quilinhos a mais podem fazer diferença.


Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo - 07/01/2013

Comentário: Pois é leitor, é como eu venho dizendo, o mundo caminha para o espaço e o Brasil a cada ano que passa perde uma década com o atraso de seu programa espacial, principalmente com orçamentos ridículos como esse enviado esse ano ao Congresso pelo MPOG desse desastroso governo DILMA ROUSSEFF. Está acontecendo com o setor espacial o que aconteceu com o setor aeronáutico que, mesmo sendo o Brasil o país do inventor do avião, só veio lançar seu primeiro avião 'em série' 63 anos após o voo historio do 14-BIS. Hoje a EMBRAER é a terceira montadora de aviões do planeta e não resta dúvida quanto a isso. Entretanto, pergunto ao leitor, se utilizamos a vedete da empresa, ou seja, o EMBRAER 195 como exemplo, quanto desse avião é efetivamente brasileiro? E o futuro KC-390, qual será mesmo o seu índice de nacionalização? Pois é leitor, apesar de termos o quarto programa espacial mais antigo do mundo continuamos a tratar empresas como AEL, Optovac, Omnisys, entre outras, como empresas brasileiras que mandam e desmandam nos contratos do PEB, e também dando guarita a esses energúmenos que deveriam tomar uma “Surra de Cansanção”, ou até mesmo ser fuzilados por suas responsabilidades, mas na realidade tudo acaba em pizza com a presença de todos eles comemorando em alguma pizzaria próxima da Praça dos Três Poderes de nossa obscura capital federal.

Comentários

  1. Interessante como as soluções "simplistas" adotadas pela União Soviética, hoje Rússia, se mostram as mais corretas.

    Recentemente vi num vídeo na NASA uma demonstração do atual traje da NASA feita pela astronauta Sunita Williams, e realmente não é nada prático.

    Os itens que mais me chamaram a atenção sobre esse novo traje, foram: a adoção da "solução russa" de vestir o traje por intermédio de uma "janela" nas costas, e a aparente flexibilidade do mesmo em comparação com os atuais (tanto russos quanto americanos).

    Surpreendente é o fato dele pesar mais que o anterior, mas acredito que é um problema que deve poder ser resolvido com certa facilidade, afinal essa deve ser apenas a terceira ou quarta geração de trajes extraveiculares a nível mundial, portanto é uma área que ainda deve evoluir muito.

    Mas isso é algo que para nós, serve apenas como notícia, visto que ainda estamos por realizar a missão de colocar um satélite nacional em órbita por intermédio de um lançador também nacional, coisa que as outras nações que podem ser consideradas como "nações espaciais" já fizeram.

    Quanto a mencionada aeronáutica, é realmente lamentável que um País como a Índia, por exemplo, que tem problemas sociais tão graves ou piores que os do Brasil, já fabrique as suas turbinas, enquanto os aviões "nacionais" da Embraer estão na dependência do maior adversário comercial nessa área.

    Att.

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  2. Pegando no que o Marcos disse, até tem graça o fato dos EUA terem gasto milhares (senão milhões) de dolares para fabricar uma caneta especial que escrevesse nas mais adversas condições possíveis, enquanto que os Russos faziam o mesmo com um simples LÁPIS. Os Russos são práticos pra dedéu, e conseguiram fazer quase o mesmo que os americanos gastando muito menos.

    Essa roupa espacial parece dar mais flexibilidade para os movimentos, mas creio que o vidro no capacete não será esse, não passando de uma ilustração (visto que as radiações no espaço são muito intensas). A China já disse que daqui a 5 anos enviará um veículo para a lua, e espero que a missão Aster e iniciativas individuais como a do grupo SpaceMeta possam trazer-nos dados importantes para termos alguma fundamentação nestas áreas de exploração e assim aplica-las com mais frequência no Brasil.

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    1. Do jeito e com o orçamento do PEB, acho muito difícil o Brasil fazer sua parte na Missão Áster. Creio que tudo será como a Missão Centenário, promessas e mais promessas e no final a vergonha de ter sido expulso do Programa.

      Lembrando que a sonda Áster deverá chegar ao asteróide triplo no ano de 2019. Todo esse tempo e não conseguimos lançar um satélite à órbita. Será que em 6 anos chegaremos ao 2001 SN263?

      Com o orçamento do PEB neste ano, minhas expectativas quanto a este caíram. Não será possível progredir a largos passos enquanto o governo não mudar.

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  3. Bom, sobre a questão do lápis vs caneta, depois que isso veio a tona, houve uma argumentação de que o grafite liberado pelos lápis num ambiente sem gravidade dentro das espaçonaves, poderia causar sérios problemas nos instrumentos.

    Não sei mais se isso é fato ou lenda urbana.

    Já sobre a notícia, reitero minha opinião: qualquer esforço fora do âmbito de dois objetivos bem definidos que são: primeiro colocar um satélite TOTALMENTE nacional em órbita, e depois repetir o feito com um lançador TOTALMENTE nacional (não importando muito o tamanho do satélite), é se desviar do curso de um PEB realista e factível, pelo qual pretendo usar todos os recursos ao meu alcance para divulgar e insistir na sua execução.

    Na verdade, vamos ser francos: enquanto esses dois objetivos relativamente simples não forem atingidos, o Brasil não tem um PROGRAMA ESPACIAL, o que ele tem é um monte de projetos desconexos, sem nenhum objetivo de REAL CONQUISTA DE INDEPENDÊNCIA NA ÁREA ESPACIAL.

    Portanto, esse assunto pra mim, é apenas uma notícia interessante, que só deve interessar mais profundamente às nações que já mandam seres humanos ao espaço, o que está muito longe do nosso alcance no momento.

    Um “programa espacial” como o nosso, que até hoje não tem um satélite que se possa efetivamente chamar de NACIONAL, e também não tem um lançador de satélites, está muito longe de poder sequer pensar em “informações” sobre a Lua e trajes espaciais.

    Att.

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  4. Enquanto isso na terra do homem que não sabe de nada.....

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  5. Eu ainda acho que mesmo mudando o governo para um outro partido completamente diferente, nada vai mudar, pois esse é um problema já cultural dos nossos "políticos".

    Se não houver um movimento de revindicações de "dentro para fora" e de "baixo para cima", nada vai mudar nunca.

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