Diretor da AEB se Reúne com Gov. do Rio Grande do Norte

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada ontem (18/01) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o Diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Gurgel, esteve ontem com a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini.

Duda Falcão

Diretor da AEB Se Reúne com
Governadora do Rio Grande do Norte

Assecom-RN e
Ascom da UFRN
18/01/2013 - 20:52


No final da manhã desta sexta-feira (18), o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Carlos Gurgel, foi recebido pela governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini. O encontro em Natal foi uma iniciativa do governo estadual para captar cooperações voltadas para o desenvolvimento científico e tecnológico.

Participaram da audiência a diretora-presidenta da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN), Maria Bernardete Cordeiro, e a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Paiva. O representante da AEB também visitou o campus da universidade.

Durante a reunião com a governadora, foram discutidos possíveis projetos e ações entre a UFRN, a AEB e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), que deverão receber o apoio do governo potiguar, em especial por meio da FAPERN.

“Essa cooperação com os governos pode gerar resultados ainda mais interessantes, pois pesquisas com satélites podem ser usadas em estudos do IBAMA, regularização fundiária, EMATER, Embrapa e muitas outras instituições de diferentes autarquias”, disse Gurgel.

A governadora Rosalba ratificou o compromisso do estado em cooperar no que for necessário para viabilizar centros de pesquisas ou formação técnica voltada para as pesquisas desenvolvidas pela agência. “Temos total interesse em colaborar, inclusive há editais da FAPERN abertos que podem ser utilizados para essa finalidade. Seria um prazer para o Rio Grande do Norte fazer parte de estudos de ponta”, disse.

Visita à UFRN

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Gurgel discutiu com a reitora Ângela Paiva Cruz e a vice-reitora Maria de Fátima Freirede Melo Ximenes a possibilidade de cooperação entre as duas instituições.

Também estavam presentes o chefe do Centro Regional do Nordeste do INPE, Manoel Mafra, pró-reitores, diretores de centros e professores das áreas de física e geografia.

Ângela Paiva fez uma apresentação resumida da UFRN, falando do empenho da instituição em trabalhar os arranjos produtivos que contribuam para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e do Brasil, focando sua atuação também na pesquisa aplicada. Ela também informou sobre os projetos de criação de um curso de graduação em engenharia espacial, de uma pós-graduação em ciências atmosféricas e de um curso de especialização à distância na área espacial.

A instituição, segundo sua dirigente, tem expertise em áreas como ciências atmosféricas e astronomia e precisa de garantias do governo federal para “investir nessa área, e crescer”. Ela destacou que a educação a distância tem sido uma referência nacional e que a preocupação com a qualidade é a mesma dedicada à educação presencial.

O diretor de Satélites da Agência Espacial Brasileira afirmou que a instituição do MCTI tem interesse em trabalhar com as instituições de ensino superior, uma vez que “o processo de formação e pré-qualificação dos recursos humanos tem que estar na academia”. A Diretoria de Satélites, afirmou ele, está com a tarefa de conhecer o que as universidades estão fazendo e consolidar as cooperações existentes.

Carlos Gurgel afirmou que a presença do INPE já provoca a universidade a ter uma relação com a Agência Espacial Brasileira. “Algumas universidades precisam consolidar os estudos espaciais e acho que uma dessas universidades é a UFRN”, disse.

O diretor da AEB apresentou o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) 2012-2021 e falou sobre alguns projetos, dentre os quais a criação de um curso de especialização à distância na área espacial, cuja proposta está sendo encaminhada ao Ministério da Educação (MEC). A expectativa, segundo ele, é que a pasta federal envolva as instituições.


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Comentário: Bom muito bom e parece-me que essa viagem do diretor da AEB pelo Nordeste (Ceará e agora Rio Grande do Norte e creio deva ir também ao Maranhão) visa encontrar soluções para o crescimento da área educacional no setor espacial nessa região do país, mas também encontrar apoio político e quem sabe financeiro dos governos estaduais desses estados, que venha permitir uma melhor operacionalização do PEB, principalmente após o orçamento criminoso enviado ao Congresso pela presidente CHUCKY e sua trupe de energúmenos. Algo parecido com o que o Raupp já vinha fazendo com outros ministérios. Vale lembrar também leitor que o Centro Regional do Nordeste (CRN/INPE) fica localizado nesse estado, e junto com a UFRN, são responsáveis pelo desenvolvimento do projeto CONASAT (Constelação de Nano Satélites Ambientais), e um professor dessa universidade está desenvolvendo em parceria com o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) um dispositivo GPS para ser utilizado em foguetes e satélites. Entretanto Sr. Gurgel (profissional que admiro pelo grande trabalho realizado na área espacial na UnB) eu gostaria de saber quando o PNAE fantasma estará disponível para consulta da sociedade brasileira? Todos querem ver esse PNAE e até agora poucos foram os escolhidos, qual é o problema? Seria bom que a assessoria da AEB respondesse a essa pergunta ou se não disponibilizasse o documento no site da agência.

Comentários

  1. Só de se lamentar, mais uma vez, a inércia e falta de "bolas" que durante anos, deixaram a especulação imobiliária avançar em direção ao CLBI.

    Agora, um centro tão legal e de importância histórica significativa, já cercado por uma população ainda crescente, fica relegado a atividades de rastreamento e lançamento de pequenos foguetes. Isso me entristece muito.

    A essa altura, acredito que nem a TMI do Sonda IV possa vir a ser usada algum dia, pois um foguete de porte semelhante, vai acabar incomodando a "vizinhança".

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  2. Olá Marcos!

    Concordo contigo, acho que o Ministério da Aeronáutica e posteriormente o Ministério da Defesa pecaram muito nesse aspecto e o CLBI foi muito prejudicado.

    Tenho me preocupado muito com a TMI do Snnda IV, não só por ser uma peça magnífica e histórica, mas por ser ainda útil se forem realizadas as atualizações necessárias.

    Na minha ultima entrevista com o Brig. Kasemodel, eu acreditando que ela não seria mais utilizada sugeri ao brigadeiro que a levasse para o MAB, onde ela então poderia ser preservada e exposta para sociedade.

    No entanto, o brigadeiro deixou entender que existem planos da mesma voltar a ser utilizada, mesmo do CLBI, ou quem sabe ser instalada no CLA. Mas a verdade é que onde quer que ela venha ficar, ou seja, no CLBI ou no CLA, a mesma é uma peça magnifica e precisa ser preservada a qualquer custo, pois faz parte de nossa história espacial.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. Lendo o artigo mais atentamente, me dá calafrios cada vez que leio coisas do tipo que a reitora da UFRN colocou: "precisa de garantias do governo federal para investir nessa área, e crescer".

    Garantia? Desse "governo"?

    Como eu venho insistindo. Temos que batalhar por uma legislação que obrigue as universidades privadas a manter centros de pesquisa ativos e produtivos, mesmo que em regime de consórcio regional.

    Num regime de convênios com empresas, essa ideia é totalmente viável, e acabaria com essa dependência de garantias e verbas do governo federal, coisas que como sabemos, não se pode contar.

    Att.

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  4. Lendo o artigo mais atentamente, me dá calafrios cada vez que leio coisas do tipo que a reitora da UFRN colocou: "precisa de garantias do governo federal para investir nessa área, e crescer".

    Garantia? Desse "governo"?

    Como eu venho insistindo. Temos que batalhar por uma legislação que obrigue as universidades privadas a manter centros de pesquisa ativos e produtivos, mesmo que em regime de consórcio regional.

    Num regime de convênios com empresas, essa ideia é totalmente viável, e acabaria com essa dependência de garantias e verbas do governo federal, coisas que como sabemos, não se pode contar.

    Att.

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