Noruega Avança Lançando Nova Família de Foguetes
Olá leitor!
Enquanto ficamos aqui no Brasil brincando de fazer
programa espacial e perdendo tempo com uma presidente populista e irresponsável,
a Noruega, lembra dela? O mesmo país onde está localizado o “Andoya Rocket
Range (ARR)”, de onde às vezes são lançados foguetes brasileiros, tá lembrado
agora?
Pois então, eles acabam de lançar um projeto de uma família
de foguetes denominada North Star (Estrela do Norte), família esta composta por dois foguetes de
sondagem e um veículo lançador de nanossatélites. E sabe o que mais, todos
baseados em tecnologia de motores híbridos verdes.
Foguetes de Sondagem para o Futuro
A Norte Star é uma nova família de foguetes baseados
em motores de foguetes híbridos projetados para serem uma alternativa flexível e
segura à alternativa sólida hoje utilizada em motores de foguetes. A North Star
é baseada em um projeto modular de motor, híbrido, e incorpora recursos como vetorização
de empuxo e sistema de controle de atitude, quando necessário.
A secção de carga baseia-se no padrão Payload Hotel, que é um desenho escalável
e confiável.
A North Star incluirá lançamentos de serviços da base de Andøya ou Svalbard, e o
lançamento pode ser programado para visar um evento geofísico com medições in
situ e exposição de instrumentos.
Foguetes de Sondagem North Star 1 e 2
O Veículo Lançador de Nanossatélites
O maior membro da família North Star será o North Star Launch Vehicle (NSLV) - um
foguete capaz de colocar em orbita polar baixa nanossatélites de até 10 kg.
Por quê?
Nanossatélites são relativamente baratos de se fazer, mas os
custos de lançamento são altos, e a lista de espera para missões piggy-back (carona)
em missões de lançamento de satélites maiores é de vários meses ou mais.
Os não perigosos motores de foguete híbridos podem ser armazenados
no local, estando prontos para lançamento em poucas horas. O lançamento também
pode ser programado para um específico evento geofísico visando maximizar a produção
científica a partir do nanosatélite.
Primeiro Lançamento
A tecnologia por de trás NSLV está atualmente em desenvolvimento
e será demonstrada através de vôos de foguetes de sondagem. O primeiro vôo do NSLV
está previsto para ocorrer em 2020 do Andøya Rocket Range.
Veículo Lançador de Nanossatélites North Star
Parece interessante?
Para mais informações sobre a família North Star, por
favor, entre em contato com:
Mr Kolbjørn Blix
Dahle,
Marketing, Andøya
Rocket Range
Dr C.J. Verberne,
Technology, Nammo
Raufoss AS
Pois é leitor, agora é a Noruega que tenta entrar para o Clube
Espacial (países que dominam o ciclo completo da tecnologia espacial, ou seja desenvolvimento e acesso ao espaço), enquanto no Brasil a Presidente Chucky continua prejudicando o nosso
Programa Espacial. Precisamos nos unir para derrubarmos essa postura irresponsável
da presidente e seus Blue Cats, e para tanto, continuamos contando com o seu
apoio na assinatura da “Petição da ACS” e sua divulgação, e também na importante
campanha da “Missão VLM-1/ ITASAT-1 – 2014”.
Lembro-me de uma frase histórica dita pelo estadista John Kennedy em seu discurso de posse como presidente dos EUA em 1961: “Não pergunte o que a América pode fazer por você, e sim o que você pode fazer pela América”. Pois é leitor, e aí, o que você fará pelo Brasil?
Lembro-me de uma frase histórica dita pelo estadista John Kennedy em seu discurso de posse como presidente dos EUA em 1961: “Não pergunte o que a América pode fazer por você, e sim o que você pode fazer pela América”. Pois é leitor, e aí, o que você fará pelo Brasil?
Duda Falcão
A propulsão híbrida é uma possibilidade muito boa para foguetes. A extinta empresa AMROC desenvolveu lançadores híbridos modulares, o Aquila, utilizando como propelente LOX e HTPB, chegou a realizar os testes estáticos dos motores. A Spaceship One e Two utilizam propulsão híbrida Óxido Nitroso e HTPB. Na Edge of Space temos estudos em propulsão híbrida, inclusive desenvolvems um moto utilizando óxido nitros e HDPE.
ResponderExcluirO lançador North Star é uma proposta muito viável mas ainda é um foguete de "papel", o Brasil infelizmente não dá o menor interesse para propulsão híbrida. O pessoal da UnB faz um excelete trabalho acadêmico, parabéns.
Miraglia
www.edgeofspace.org
É PessoAll, acho que estamos fadados a assistir mais um "foguete de papel" se tornar realidade num País sério, antes que o Brasil, que vem trabalhando a tantos anos na área espacial, consiga finalmente entrar para o "Clube Espacial".
ResponderExcluirRealmente estamos sofrendo de uma escassez crônica de "bolas".
Lamentável.
Foguete Híbridos são o futuro !!!!! YEAH
ResponderExcluirSim o Boeralis e o Aurora são híbridos. Foguetes Híbridos podem não ser uma alternativa interessante para países que tem o ciclo aeroespacial completo (EUA, UE, Russia etc..) mas eles são MUITO mais baratos de desenvolver que Sólidos e Líquidos. A Noruega entendeu isso e poderíamos seguir esse exemplo aqui no Brasil.
http://www.nammo.com/Technologies/Hybrid-Propulsion/