Coreia do Sul Lança com Sucesso seu Foguete Naro-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada hoje (30/01) no site do jornal “Folha de São Paulo” destacando
que a Coréia do Sul entrou definitivamente para o Clube Espacial lançando hoje com
sucesso seu foguete NARO-1 com um satélite a bordo.
Duda Falcão
MUNDO
Coreia do Sul
Lança com Sucesso
seu Foguete Espacial Naro
DA EFE
30/01/2013 -
06h05
A Coreia do Sul
lançou com sucesso nesta quarta-feira o seu foguete Naro-1, o primeiro
fabricado parcialmente com tecnologia local, após duas tentativas fracassadas
em 2009 e 2010, o que representa uma grande evolução em seu programa espacial.
O foguete foi
lançado às 16h locais (5h de Brasília) a partir da plataforma de Goheung, 480
quilômetros ao sul de Seul, e conseguiu desdobrar com sucesso o satélite que
levava consigo, segundo a agência sul-coreana Yonhap.
O processo
aconteceu como fora planejado e os mecanismos de abertura para liberar o
satélite STS-2C funcionaram corretamente, mas ainda é preciso aguardar que o
dispositivo envie seus primeiros sinais para determinar o sucesso total da
missão.
Jung Yeon-Je/AFP
Homem observa pela televisão em estação de trem em Seul o lançamento do foguete espacial Naro |
Caso isso se
confirme, a Coreia do Sul entrará para o seleto clube das potências espaciais
que conseguiram colocar em órbita um satélite a partir do seu próprio
território e com um foguete desenvolvido com tecnologia local.
A operação teve
um percurso repleto de dificuldades e acontece depois de a vizinha e rival
Coreia do Norte ter conseguido realizar a mesma façanha em dezembro.
A pujante Coreia
do Sul, quarta principal economia da Ásia, enviara ao espaço até hoje cerca de
dez satélites, mas todos usando plataformas e foguetes estrangeiros.
Além disso,
havia realizado duas tentativas fracassadas de enviar o Naro ao espaço, em 2009
e 2010. Da primeira vez, o foguete alcançou a órbita desejada, mas um defeito
nos mecanismos de abertura impediu a liberação do satélite; da segunda, o
projétil explodiu pouco depois de ser lançado devido a problemas elétricos.
Fonte: Site do Jornal
Folha de São Paulo - 30/01/2013
Comentário:
Pois é leitor, mais uma nação que coloca o Brasil no bolso. Continuo sem
esperanças que algo mude enquanto tivermos governos populistas como esse da
Presidente CHUCKY e seus Blue Cats. A chamada sexta economia do mundo é uma
piada, comandada por irresponsáveis populistas que não enxergam ou não querem
enxergar o tamanho do prejuízo que estão causando ao país e habitada por uma
sociedade que não está nem ai para o futuro de seu país e de filhos, colaborando
estupidamente para que gente como essa se perpetuem no poder por décadas. Veja
o caso da nossa Petição Pública da ACS, importante luta para impedir um grande
absurdo, mas que até agora só foi assinada por 249 pessoas (número insuficiente para
encher um bom auditório) e é com esse tipo de compromisso de nosso povo que se
espera construir uma grande nação. Estamos muito longe disso leitor, eu diria anos luz, e só nos resta parabenizar os
Sul-Coreanos pela sua conquista e pelo rumo que escolheram por seguir. Já ao
Brasil, só resta lamentar e ficar vendo a banda passar. A próxima da lista pode
ser a Noruega, ou quem sabe a Argentina. Aproveitamos para agradecer ao Eng.
Danilo Miranda pelo envio dessa matéria.
A Coréia do Sul tem uma parceria muito boa com a Rússia, o primeiro estágio é do futuro lançador Angara.
ResponderExcluirO Brasil foi convidado a participar deste projeto, e hoje no lugar da Coréia do Sul poderia ter sido o Brasil a estar envolvido no projeto do lançador Angara..........ainda da tempo do Brasil investir neste projeto, no lugar da ACS......mas infelizmente perderemos a oportunidade.
Miraglia
www.edgeofspace.org
Link com vídeo do lançamento.
ResponderExcluirParabéns para Coréia do Sul
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9AFox2Vl3To
Só tenho que parabenizar os sul coreanos.
ResponderExcluirMudando de assunto, nesse post que coloquei abaixo no meu blog fiz um comentário, sobre o sistema brasileiro de educação, nossos governantes e além disso indaguei a nação brasileira o que eles realmente querem ser quando "crescer".
http://www.tecnologia-espacial.blogspot.com.br/2013/01/coreia-do-sul-lanca-com-sucesso-seu.html
Quem diria que seriamos ultrapassados pelo Irã e pela Coreia do Sul...
ResponderExcluirOs Argentinos parecem ser os próximos mesmo. Os sul coreanos também tiveram pressão do seu aliado EUA, como qualquer outra nação, mas estavam empenhados neste projeto e tiveram de confiar no antigo inimigo americano para fazer decolar seu foguete. Outra vantagem foi que este foguete decolou com os motores-foguete liquidos e nós ainda estamos no ABC do desenvolvimento deste tipo de tecnologia. Parabéns aos coreanos porque com determinação conseguiram lançar seu primeiro foguete com missão satelital, enquanto nós vamos esperando que o milagre aconteça por aqui.
Relativamente a publicidade sobre a petição pública, não sei se é bom culpar a população, visto que há muitos detalhes complexos a serem entendidos (e existem até especialista que defendem o uso da Hidrazina). A questão para ser debatida deveria ser bastante divulgada pelos mídia. A questão é a falta de publicidade dos veículos de comunicação. Mas não é de admirar, visto que Brasil em 2010 estava na 58º posição de liberdade de imprensa e hoje se encontra na 109º entre 179 países (ver notícia aqui). Uma das causas desse resultado é o avanço do populismo.
ResponderExcluirPor partes:
ResponderExcluirPrimeiro parabéns às duas Coreias e ao Irã, cujos respectivos governos, que por sinal são bem diferentes entre si, tem uma coisa em comum: compromisso com os seus programas espaciais. Apenas com compromisso com um objetivo, se obtém resultados.
Quanto ao resultado da petição, eu esperava algo nesse nível de participação, talvez o veículo para a petição não tenha sido o melhor, talvez o tema seja complexo, talvez não exista um consenso sobre ele, mas cerca de 250 pessoas é o número que eu esperava, e nem acho que deve ser considerado fraco.
Segundo dados disponíveis, temos bem mais do que isso (no mínimo 4 vezes mais) de "servidores federais" sindicalizados, que fazem parte do PEB. Então fica claro que essas pessoas é que "não estão nem ai" para o PEB. Este sim, é um número que deveria chamar a atenção. Se nem aqueles que estão vendo os seus esforços de trabalho diário escorrer pelo ralo se manifestam, se o sindicato que os representa se cala sobre o assunto, eles estão plenamente satisfeitos com a situação.
Quanto as esperanças, que é o mais importante, tenho dito continuamente, que para o "governo" desse país passar a atuar como se espera, tanta coisa precisa mudar, da constituição, até a conscientização do povo, que não acredito ser um objetivo alcançável na minha geração, talvez nem na próxima. Portanto, só nos restam duas alternativas: as iniciativas independentes e o setor privado. É só com eles que podemos contar.
O exemplo da Coreia do Sul é sem dúvida interessante, mas como disse o Duda, "estamos a anos luz" da situação daquele País. Os exemplos que nos cabem olhar com carinho no momento, são outros, como o da Copenhagen Suborbitals por exemplo (claro que preferencialmente, adaptado a missões menos poéticas).
A meu ver, devemos tomar uma decisão, e quando digo isso, é criar um "circulo virtuoso" de pessoas, empresas e instituições completamente desvinculadas do "governo" e começar a fazer um PEB minimalista, porém realista, começar a acontecer.
Fora isso, é continuar jogando a nossa autoestima lá em baixo, pois reafirmo: com esse tipo de político e projeto de poder que nos assola, com as determinações legalistas da atual constituição, com a falta de compromisso da mídia em geral em bem informar a população, e falta de cidadania fomentada por décadas, não tem como esperar que isso vá mudar tão cedo.
Att.
Sou favorável à petição contra a ACS, mas em prol de investimentos nas universidades e iniciativa privada. Sou a favor do sucateamento do IAE, inclusive mandei carta ao Raupp sobre tudo o que vi lá dentro, aquilo lá não tem mais conserto nem que entrem mais 1000 funcionários. Dr. Waldemar é o único que merece respeito, sua equipe poderia ser incorporada a outros institutos ou universidades. ponto.
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