Minas se Prep. p/Testar Motores de Foguetes Universitários
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia 12/05/2012 no site “Minas
Faz Ciência” destacando que Minas estava se preparando para estar motores de
foguetes universitários.
Duda Falcão
Minas se Prepara para Testar Motores
de Foguetes
Universitários
Marcus Vinicius dos Santos
21/05/2012
Belo
Horizonte deverá sediar o primeiro banco de testes de motores de ‘foguetes
universitários’. Este será o segundo equipamento instalado no país, que,
atualmente, só dispõe de outro banco de testes similar no polo aeroespacial de
São José dos Campos (SP), onde se concentra a indústria nacional da área.
Imagem: http://www.freedigitalphotos.net |
Os testes,
relacionados a força, vazão e temperatura do foguete, determinam a “potência”,
ou empuxo do artefato. Se tudo correr como planejado, ele estará pronto para
uso em cerca de um ano, um ano e meio.
Neste Ondas da
Ciência #24 o nosso entrevistado é o professor Welerson Romaniello, do curso de
mecatrônica (profissão que reúne conhecimentos de mecânica e eletrônica ) da
PUC Minas. Ele é o coordenador da etapa mineira que integra tentativa
multicêntrica de construir um foguete universitário brasileiro.
O professor
relata como tudo começou e quais serão seus próximos passos. Segundo ele,
construir o “primeiro foguete brasileiro feito por estudantes” tem como
objetivo principal incentivar o desenvolvimento da engenharia aeroespacial, nos
moldes que aconteceu com a indústria automobilística.
Uma consequência
positiva de se lançar um foguete ou satélite, observa o professor, observado em
outros países, é que esse processo alavanca o desenvolvimento de todas as áreas
de engenharia, destacando também sua relevância acadêmica.
Além da fase de
implantação do banco de testes, o projeto nacional também prevê a produção do
motor e o projeto aerodinâmico. Essas duas fases foram divididas entre o
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade de São Paulo (USP),
a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Vale do
Paraíba (UNIVAP).
O
estudante Bruno Garkauskas Neto é o idealizador do grupo de estudos que
acompanha a experiência mineira. Foi ele quem primeiro percebeu a oportunidade
de participar da iniciativa e para isso convidou para orientá-lo o físico e
professor de mecatrônica.
Fonte: Site Minas Faz Ciência - http://fapemig.wordpress.com/
Comentário: Não é uma notícia recente leitor, eu sei disso, mas é um
complemento de uma matéria do Jornal Correio Braziliense postada aqui no blog em
21/02/2012 sobre esse projeto do Foguete Universitário (Veja a nota: “Seis Universidades Irão Criar Primeiro Foguete Universitário”), projeto esse que pelo visto avançou, mas que até o
momento não obtivemos mais notícias sobre seu estágio de desenvolvimento. Como
o projeto envolve ou envolveu em algum momento a participação da empresa
INOTECH, esperemos que em breve o seu Diretor, o Eng. Rene Nardi, possa entrar
em contato com a gente para esclarecer aos nossos leitores o atual estágio
desse projeto. Entretanto é preciso que se diga que outros foguetes
universitários já foram desenvolvidos no Brasil, e de cabeça rapidamente posso citar os
foguetes da UNOPAR, ITA, UNIVAP e UnB. A imagem do foguete que acompanha essa noticia parece ser meramente ilustrativa não tendo nada haver com o projeto desse foguete universitário.
Tomara que esse projeto tenha seguido adiante. Além do objetivo específico, o envolvimento de outras instituições promove a descentralização das pesquisas e do conhecimento.
ResponderExcluirAtt.
Finalmente universitários terão algum equipamento que permita testar e construir foguetes. Espero que cada uma dessas instituições consiga com o tempo tornar-se independentes, sem precisar de pedir para fazer um teste aqui e outro acolá.
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