Sudeste Registra Maior Número de Mortes por Raios
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (18/01) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que segundo o
relatório do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE) o Sudeste do país registra o maior número de
mortes por raios.
Duda Falcão
Sudeste Registra Maior Número
de Mortes por Raios
Denise Coelho
Ascom do MCTI
18/01/2013 - 20:18
Foto: Ascom do
ELAT
A região Sudeste
do Brasil registrou o maior número de mortes causadas por raios entre 2000 e
2011. Do total de 1.488 óbitos no período, 414 aconteceram nessa parte do país.
O número é bem superior aos de outras regiões brasileiras.
Nesse intervalo de tempo, as descargas elétricas
atmosféricas foram responsáveis pela morte de 297 pessoas no Norte, 278 no
Centro-Oeste e 260 no Nordeste do país. É o que aponta relatório do Grupo de
Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE),
unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O estado de São Paulo lidera o ranking de mortes nesses
anos, com 248 registros, seguido de Minas Gerais, com 113, e Rio Grande do Sul,
112. Segundo o ELAT, a cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil, o
que faz do país o campeão em fatalidades (também é o primeiro em número de
descargas). Os resultados incluem, ainda, mais de 200 feridos e prejuízos da
ordem de R$ 1 bilhão anuais.
Dados do INPE também revelam a evolução das ocorrências
desde o início do século, em que os números apontam para uma redução do número
de mortes nos últimos três anos em relação à média do período. Em 2010 foram
registradas 89 mortes, em 2011, 79, e em 2012 (segundo dados preliminares), 85
mortes. No começo do período avaliado, 140 pessoas perderam a vida em 2000, 193
em 2001 e 137 em 2002.
Historicamente, a maior quantidade de raios que
ocasionaram óbitos aconteceu no verão. Em 2011, por exemplo, o percentual de
registros durante a estação chegou a mais da metade, 53%, e outros 24% se deram
na primavera. Do total, 84% dos casos envolveram pessoas do sexo masculino e
quase a metade, 42%, indivíduos entre 20 e 39 anos.
Circunstâncias
Entre as 1.573 ocorrências fatais por descargas elétricas
no Brasil (dado preliminar incluindo as estatísticas de 2012), quase um terço
aconteceu durante atividades no setor agropecuário, em que trabalhadores foram
atingidos ao recolher animais nos campos e ao manusear enxadas, pás, facões e
outros instrumentos similares nas plantações.
Segundo o levantamento do Grupo de Eletricidade
Atmosférica, 14% das vítimas foram atingidas embaixo de árvores, 10% na
cobertura de casa (varandas, toldos etc.) e 10% dentro da residência, 9% foram
atingidas por raios quando praticavam esporte, principalmente em campos e
quadras de futebol, e 3% dentro do mar ou na areia da praia. O restante dos
casos fatais aconteceu em circunstâncias diversas, como na construção civil e
em enchentes.
Uma cartilha traz
orientações para proteção nessas situações. Segundo o grupo do INPE, é possível
evitar 80% das circunstâncias em que acontecem as mortes.
Ranking
Dos 57,8 milhões de raios registrados por ano no Brasil,
11 milhões incidem no Amazonas, 7,4 milhões, no Pará, e 6,8 milhões, em Mato
Grosso, pela média de 2000 a 2009. Considerada a densidade (ou seja,
proporcionalmente ao território), os estados sulinos ficam à frente: Rio Grande
do Sul, com 18,4 raios por quilômetro quadrado (anualmente), seguido de Santa Catarina,
com 12,3.
No site do ELAT o usuário encontra informações diversas
sobre o fenômeno, como a incidência por município, com base nos dados do sensor
orbital LIS (Lightning Imaging Sensor). O equipamento está a bordo da
plataforma Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM), que é uma missão
conjunta entre as agências espaciais NASA (americana) e JAXA (japonesa).
Os dados, obtidos para o período entre 1998 e 2011, levam
em conta uma serie de correções, o que já permite uma estimativa confiável da
distribuição espacial dos relâmpagos sobre o país. Essa distribuição é mostrada
num mapa, que pode ser acessado de forma interativa através da aba Ranking, na página principal do portal.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Eu sou testemunha ocular disso ai.
ResponderExcluirAqui na minha cidade, esse tipo de raio aí da foto é bem comum na parte da tarde nessa época do ano.
Mesmo numa cidade pequena, a instalação de para-raios é essencial. Aqui no condomínio, a alguns anos tivemos um raio que caiu bem na quina do prédio destruindo o concreto deixando as ferragens expostas.
Depois da instalação do para-raios, não tivemos mais esse tipo de incidente.
Como leigo no assunto, não seria o caso de as cidades com alto índice de incidência de raios, criar uma "rede de para-raios"? Pois entendo que é melhor atraí-los para lugares preparados, do que deixar que eles caiam ao acaso.
Marcos Ricardo escreveu a mais pura verdade.Hoje 21/01 as 16 horas ano 2013 passei musto susto.Estou construindo um predio de 4 lajes ,e um raio caiu no topo do prédio fazendo cair a ultima e penúltima sacada,explodindo parte do concreto.Foi realmente assustador ouvir os destrocos caindo e o barulho ensurdecedor da explosao do raio.Por sorte nehuma pessoa ficou ferida,e estou pensando seriamente em colocar um para-raio neste predio.
ResponderExcluirEsse assunto deve ser tratado com seriedade pelas autoridades locais (Uberlandia-mg) porque deveria ser lei a aplicacao de para raios neste tipo de empreendimento,nao sendo obrigatório.A partir de hoje colocarei em todas obras que eu construir.Meu e-mail tijucabad@yahoo.com.br