Rede Baranoff de Pesquisa Acadêmica Sobre Foguetes
Olá leitor!
Todos sabem das dificuldades impostas ao nosso Programa
Espacial Brasileiro desde que em 01/01/2011 a presidente DILMA ROUSSEFF e seus
Blue Cats assumiram seus cargos no governo, dando sequencia a uma má vontade
política para com esse programa que remonta ao início década de 90.
Entretanto, apesar dessas dificuldades, entusiastas e
educadores ligados a entidades universitárias e centros de pesquisas do país
vem de forma individual ou conjuntamente se mobilizando para através da
educação contribuir na melhora da formação dos profissionais que o Programa
Espacial Brasileiro irá precisar no futuro.
Este por exemplo é o caso da Universidade Federal do Paraná
(UFPR) que em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), o Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), e o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) tiveram um projeto aprovado (Edital
PRÓ-ESTRATÉGIA 50/2011) pela “Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES)” intitulado “Validação em Propulsão e Aerodinâmica de Foguetes” que visa o estabelecimento de uma rede de cooperação
acadêmica brasileira na área espacial nomeada de “Rede Baranoff de Pesquisa
Acadêmica Sobre Foguetes”, que creio eu seja em homenagem ao pioneiro do PEB, o
Seg. Sarg. Basílio
Baranoff (patente da época).
O projeto que tem na sua coordenação-geral o Prof. Dr. Carlos
Henrique Marchi (UFPR) já está em andamento desde junho de 2012, devendo ser finalizado
em setembro de 2016 e terá três objetivos principais:
(1) Implantar uma rede acadêmica para realizar pesquisas nas
áreas de propulsão e aerodinâmica de foguetes;
(2) titular mestres e doutores nestas áreas; e
(3) aprimorar, validar e difundir o código computacional
VonBraun.
Segundo o que consta no projeto, a Rede Baranoff envolverá 21 pesquisadores e dezenas de estudantes das seguintes instituições: Instituto de
Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade de Brasília
(UnB) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Este projeto visa contribuir para titular trinta mestres
e doutores capacitados nas áreas teórica e experimental de propulsão e aerodinâmica de foguetes.
O documento completa dizendo que o Código VonBraun citado
permite resolver escoamentos em todos os regimes de velocidade, com diversos modelos físicos e químicos, a
condução de calor através da parede do motor-foguete, a refrigeração do tipo
radiativa e regenerativa do motor-foguete e aplica técnicas para aumentar a
acurácia da solução numérica.
Vale dizer que grandes profissionais dessa área no país
estarão envolvidos com esse projeto e entre eles, três que conhecemos muito aqui
no blog, ou seja, o Eng. José Miraglia (Edge of Space), o Eng. Oswaldo Loureda
(Acrux Aerospace Technologies) e o Prof. Dr. Carlos Alberto Gurgel Veras (UnB)
que atualmente é o diretor
de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira
(AEB).
Duda
Falcão
Quando pensava que somente os americanos vinha aqui procurar contatos universitários, aparecem esses visionários que procuram unir as empresas brasileiras e as universidades, com projetos delineados e sólidos. Parabens pela iniciativa! O Brasil é capaz de avançar na área, somente precisa de mais "gente que faz", ao contrário dos políticos que falam, mas terminam por aí.
ResponderExcluirsaudades do tenente Baranoff, meu chefe em pesquisas espaciais no IAE.
ResponderExcluirb