Lançador de Satélites Brasileiro é Desenvolvido em São José dos Campos
Olá leitor!
O “Portal Meon Notícias” publicou no dia de hoje (28/04) uma
pequena entrevista com o novo Gerente do Projeto do VLS-1, o Major Engenheiro Fábio Andrade de Almeida. Veja abaixo a
entrevista.
Duda Falcão
Região
Lançador de Satélites Brasileiro é
Desenvolvido em São
José dos Campos
Por Beatriz Scotti
São José dos Campos
28 de Abril de
2014 às 00h13
Divulgação/IAE
Maj. Almeida gerente do VLS.
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O VLS (Veículo
Lançador de Satélites) brasileiro é desenvolvido no IAE (Instituto de
Aeronáutica e Espaço) do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial) em São José dos Campos.
O projeto começou a ser
desenvolvido em 1985 e já passou por três tentativas em 1997, 1999 e 2003, mas
nenhuma obteve resultado positivo. O terceiro protótipo, por exemplo, nem
chegou a decolar devido a uma explosão causada por uma ignição prematura, que
acabou vitimando 21 técnicos do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço).
O Meon conversou com o gerente do
projeto VLS-1, o Major Engenheiro Fábio Andrade de Almeida que contou que o
novo protótipo deve ser lançado ainda este ano do Centro de Lançamento de
Alcântara, no Maranhão.
O que é feito
atualmente?
O Projeto VLS-1 encontra-se na
fase de construção e integração de sistemas de um veículo protótipo denominado
VSISNAV (Veículo Lançador do SISNAV – Sistema de Navegação). O lançamento deste
foguete vai ter como objetivo testar sistemas de propulsão e navegação, utilizados
nas fases mais críticas de um voo espacial completo.
Quais os desafios
do projeto?
O Instituto de Aeronáutica e
Espaço (IAE) possui conhecimento consolidado em diversas áreas que são
requeridas para a construção e lançamento de foguetes de sondagem e lançadores
de satélites. Com o recente avanço tecnológico em sistemas embarcados, através
de novos sensores e computadores de bordo, é preciso incorporar, integrar e
testar, em solo e em voo, estes novos sistemas.
Existe uma
previsão de quando ele deve ficar pronto?
O veículo de teste VSISNAV está
previsto para ser lançado no final de 2014. Mas, antes disso, deverá passar por
uma intensa bateria de testes em solo, tendo como objetivo o sucesso da missão
e a segurança nas operações.
O VLS tem sete
grandes subsistemas, o que são eles?
Além dos quatro estágios de
propulsão, o VLS-1 possui também um sistema pirotécnico, responsável pela
separação dos estágios, um sistema elétrico, que compreende toda a parte de
navegação e controle. E também a coifa, situada na extremidade superior do
foguete, onde fica a carga útil a ser lançada.
Ele é todo
desenvolvido aqui no IAE?
Sim, o projeto é gerenciado e
em grande parte executado no IAE, através de recursos financeiros da Agência
Espacial Brasileira (AEB). Diversas empresas do Parque Tecnológico Aeroespacial
também estão envolvidas neste projeto, através do fornecimento de
matérias-primas, prestação de serviços e desenvolvimento de sistemas
específicos.
O satélite que
ele vai lançar já existe?
O protótipo de ensaio VSISNAV levará
um sistema de navegação desenvolvido no IAE como carga útil. Para as próximas
etapas do projeto VLS-1, estudos estão sendo realizados para definir qual a
carga útil a ser transportada.
O VLS é
desenvolvido desde 1985 e já passou por três testes, o que mudou agora? Estão
confiantes que o próximo vai ser bem sucedido?
Apesar das falhas ocorridas,
nos dois primeiros lançamentos foi possível testar o sistema de controle do
veículo baseado em tubeiras móveis, o que garantiu voo estável e nominal
enquanto duraram os voos. Em 2003, uma ignição intempestiva pôs fim à missão,
ainda na plataforma de lançamento, com a morte de nossos companheiros. Desde
então, o projeto passou por uma revisão e novos testes em solo vêm sendo
realizados, visando garantir a operação segura do veículo na plataforma e
durante o voo.
Fonte Portal Meon Notícias - http://www.meon.com.br
Comentário: Infelizmente leitor a entrevista do Portal
MEON não veio acrescentar nada de novo ao já divulgado sobre as atividades do
projeto do VLS-1. Na realidade continuo achando que a “Operação Santa Bárbara
II” (voo do VLS-1 VSISNAV) não tem a menor chance de ser realizada em 2014, e pelo
andar da carruagem até mesmo a “Operação Santa Bárbara I” (operação de voo simulada)
começa a ficar ameaçada, e dependerá muito a sua realização (caso
realmente os recursos tenham sido passados pelo governo dentro do cronograma) da gestão do Major Engenheiro Fábio Andrade de Almeida e do
comprometimento para com o projeto dos novos diretores do IAE e do DCTA.
Realmente a matéria não acrescenta nada novo.Agora quando será lançado só Deus sabe,mesmo assim é um dos projetos que mais simpatizo e acho que pode dar realmente uma porta para o Brasil no espaço,até pq a ACS é baseada em instabilidades independente de uma Ucrânia estável ou não.
ResponderExcluirEsse lançamento seria uma forma de colocar o PEB na mídia, o que oderia resultar em mais investimentos.
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