Participação do Brasil em Observatório Astronômico Trará Negócios e Novas Tecnologias Para Indústria, diz CNI
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (16/04) no “Portal
da Indústria” destacando que a participação do Brasil em Observatório
Astronômico trará Negócios e Novas Tecnologias para indústria, diz CNI.
Duda Falcão
Participação do Brasil em Observatório
Astronômico Trará Negócios e Novas
Tecnologias Para Indústria, diz CNI
Além das oportunidades que se abrirão para as empresas, o
acordo beneficiaria
pesquisas científicas. Rede CIN promove missão ao observatório
no Chile
Por Pedro Parisi
Do Portal da Indústria
16/04/2014
Fotos: ESO/H.H.Heyer
Observatório da região do Paranal, no deserto do Atacama.
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O Brasil pode perder a chance de se tornar um centro de
referência mundial em astronomia, se não ratificar a adesão ao Observatório Europeu do Sul (ESO),
a mais completa e avançada rede de observatórios astronômicos do mundo. O
convênio de R$ 850 milhões, cujos desembolsos serão feitos gradativamente ao
longo de 10 anos, foi assinado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2011. No entanto, até agora o
Brasil não fez nenhum pagamento acordado, porque o convênio está parado na
Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. A Comissão
espera o aval do Ministério do Planejamento para liberar os desembolsos.
Mesmo assim,
cientistas brasileiros foram autorizados a utilizar o conjunto de telescópios e
equipamentos instalados no Deserto do Atacama, no Chile, sem a
necessidade de pagar pelas noites de observação. O custo de cada uma dessas
noites varia entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. O Brasil é o primeiro país fora da
Europa a receber o benefício e ser membro efetivo do Observatório Europeu do
Sul.
Apesar de
permitir as pesquisas, a falta de confirmação do convênio e dos pagamentos
impede a participação de empresas brasileiras nas licitações para a construção
de infraestrutura e compra de novos equipamentos para o complexo no Atacama.
"Por estarem próximas do Chile, as empresas brasileiras têm mais chances
de ganhar as concorrências para as obras e as compras do observatório.
Estima-se que 75% do valor investido no consórcio retornem ao país na forma de
contratos, pesquisas e nova tecnologias", diz o gerente executivo de
Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), Diego Bonomo. Ele falou ao Portal da Indústria.
Assista:
Vídeo: José Paulo Lacerda
Os pagamentos prometidos pelo Brasil acelerariam a
construção do Extremely Large Telescope (E-ELT), o maior do mundo, que custará
R$ 3,34 bilhões. Com 39,3 metros de diâmetro, o instrumento multiplicará em até
dez vezes a capacidade de observação de seus concorrentes e poderá ser o
responsável por encontrar vida fora da terra.
RISCOS PARA O PAÍS
- O atraso nas obras do telescópio preocupa a comunidade científica mundial. Se
o Brasil não aderir logo ao convênio, pode ser expulso do ESO e prejudicar a
construção do poderoso observatório. Além disso, pode perder a chance de ser o
primeiro país a encontrar vida fora do sistema solar e entrar para o mapa dos
grandes centros astronômicos do mundo.
O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP)
Sérgio Melendez conduz uma pesquisa justamente para encontrar planetas
semelhantes à terra, que podem ter água ou vida, os chamados exoplanetas.
"Nossa pesquisa é a maior do mundo e, no momento, está focada em procurar
estrelas gêmeas do sol. Já temos 70 catalogadas", diz Melendez.
O Very Large Telescope é capaz de identificar os
faróis de
um carro se ele estivesse na Lua.
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A primeira fase do estudo ficará pronta em seis meses e
só está sendo possível graças à adesão brasileira ao ESO. O segundo passo é
procurar planetas orbitando essas estrelas. Por isso, a necessidade de um
telescópio mais poderoso como o E-ELT. "Já publicamos artigo sobre uma
estrela gêmea que é muito parecida com o sol. Descobrimos uma boa notícia: ela
não tem planetas gigantes como Júpiter, por exemplo, o que aumenta as chances
de ter planetas pequenos, como a terra. Agora, precisamos do E-ELT para
confirmar isso. Nenhum outro telescópio no mundo é capaz de observar com tanta
precisão", explica o astrônomo.
No consórcio, pesquisadores dos 15 países membros
(incluindo o Brasil) enviam pedidos a um comitê, que avalia quanto tempo de
observação distribuirá a cada país. Pela importância do projeto, Melendez
garantiu 88 noites até 2015, 60% do total concedido ao Brasil. De acordo com
Adriana Válio, presidente da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), que
representa 700 astrônomos, o Brasil conseguiu cerca de 20% do tempo que pediu
para usar os grandes telescópios e 50% de tempo para usar os telescópios
menores, uma média parecida com a dos demais países.
MISSÃO EMPRESARIAL -
No dia 28 de maio, a CNI organiza uma missão de empresários dos setores
aeroespacial, metalmecânico, construção civil, eletroeletrônico, equipamentos
óticos, além de parlamentares envolvidos na adesão do Brasil ao ESO ao
observatório da região do Paranal, no deserto do Atacama. Os integrantes da
missão, promovida pela Rede Brasileira de Centros
Internacionais de Negócios (Rede CIN), poderão visitar o mais
avançado telescópio do mundo, o Very Large Telescope (VLT), capaz de
identificar os faróis de um carro se ele estivesse na lua, um poder de
observação quatro bilhões de vezes mais preciso que o olho humano. O
instrumento mede 8,2 metros de diâmetro e fica a 2.635 metros de altitude.
Fonte: Portal da Indústria - http://www.portaldaindustria.com.br
O que mais me admira a essa altura, é que pessoas do mais alto nível intelectual ainda pensem em fazer algum tipo de acordo ou dar algum crédito a um "governo" que estabeleceu uma ditadura populista por aqui.
ResponderExcluirCaberia aqui a afirmativa daquele pensador baiano?
"Sabem de nada inocentes" !!!