Estudante Brasileiro Vai ao Espaço Mostrar os Benefícios da Exploração Espacial

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (04/04) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que estudante brasileiro que vai ao espaço quer mostrar os benefícios da Exploração Espacial.

Duda Falcão

Estudante Vai ao Espaço Mostrar os
Benefícios da Exploração Espacial

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)

Foto: Valdevino Jr/AEB
Pedro Nehme na sede da AEB, em Brasília.

Brasília, 4 de abril de 2014 – O estudante de engenharia elétrica da Universidade de Brasília (UnB) e bolsista da Agência Espacial Brasileira (AEB), Pedro Nehme, que vai ao espaço em 2015 quer aproveitar a oportunidade para testar tecnologias e ferramentas eletrônicas que permitam às pessoas na Terra a se aproximar ao máximo da sensação e da visão que ele terá no ambiente espacial.

Outro objetivo, e para ele o mais importante, “é me valer dessa experiência para chamar a atenção das pessoas para os benefícios da exploração comercial do espaço. “Ir ao espaço certamente é muito bom e emocionante, mas é uma situação que dura uma hora, com cinco ou dez minutos olhando a Terra de cima. Porém, os ganhos para a sociedade, para o setor aeroespacial, duram para sempre”.

Vencedor de um concurso que o premiou com um voo comercial ao espaço, um dos aplicativos que Nehme quer utilizar é o Google Glass. “Com ele pretendo fazer gravações que transmitam para quem as ver a sensação de estar acomodado dentro de um veículo espacial”. Para ele, se trata de um equipamento com tecnologia de ponta, “que não é apenas como uma câmera, que se leva no peito. Ele permite que se tenha a mesma visão do astronauta”, diz Nehme.

O voo do estudante, que também já estagiou na agência espacial norte-americana NASA, estava inicialmente programado para o começo deste ano, mas foi adiado para dezembro. No entanto, Nehme acredita que provavelmente só irá conhecer o espaço em 2015 por motivos de segurança.

Testes – “Todos estão esperando que a Space Expedition [empresa que levará o brasileiro ao espaço] e a Virgin Galactics façam os testes obrigatórios com os veículos para saber até que ponto eles são confiáveis ou não”, conta Nehme. “E como se trata de um setor privado, uma crise mundial, por exemplo, pode fazer as coisas andarem mais devagar do que o esperado. Portanto, 2014 é um ano bastante decisivo”.

Mesmo assim, Nehme descarta qualquer sentimento de medo em conhecer o espaço. “A tecnologia já é dominada. Não é mais uma situação em que você está fazendo um ônibus espacial e não existiam precedentes”, diz. “Muito se aprendeu com os erros passados, com as tragédias que aconteceram. Lógico que existem vários riscos envolvidos, mas há uma frase que diz que se quiser ver a Terra de cima algum dia, você terá que se sentar em um foguete”.

O estudante conta que no início seus pais ficaram assustados com a ideia. Já sua namorada considerou a oportunidade fantástica. “Ela gostaria muito de embarcar numa viagem dessas.

Por todas as maravilhas que os astronautas comentam, de que você adquire uma sensação de cuidado com o próprio planeta e vê que existem coisas além da Terra”.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

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