Raupp Quer Encerrar Disputas Entre INPE e AEB
Olá leitor!
Segue abaixo mais uma notícia postada ontem (26/04) no
site da “Agência Brasil” destacando que o ministro Marco Antônio Raupp, quer
encerrar disputas e colocar INPE e AEB para trabalharem juntas.
Duda Falcão
Nacional - Pesquisa e Inovação
Ministro Quer Encerrar Disputas e
Colocar INPE e Agência Espacial
Brasileira para "trabalharem
juntos”
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira
26/04/2012 - 14h33
Brasília – O
ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, aguarda a
nomeação do novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) para definir a
escolha do novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A
intenção dele, explicada à Agência Brasil,
é que as duas instituições “trabalhem juntas” e “acabem a disputa” entre a
agência (criada há 14 anos), que tem a atribuição de formular e coordenar a
política espacial brasileira, e o mais renomado instituto de pesquisa do país
(existente há 50 anos).
As duas
instituições estão subordinadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e aguardam a definição dos seus novos dirigentes desde a posse do ministro, ocorrida em 24 de janeiro.
Ainda em janeiro,
Raupp convidou para o cargo de presidente da AEB o físico José Raimundo Braga
Coelho, atualmente à frente do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).
Em meados de dezembro passado, a lista tríplice com o nome dos candidatos
selecionados pelo comitê de busca foi encaminhada ao MCTI, comandado à época
por Aloizio Mercadante.
AEB e INPE são
instituições centrais na nova política espacial que o próprio Raupp desenhou
enquanto esteve à frente da agência (desde 2011 até a posse no MCTI). Raupp
também foi diretor-geral do INPE de 1985 a 1989, quando o país lançou seu
primeiro satélite e esboçou o acordo com a China por meio do qual o
Brasil já lançou dois satélites de observação espacial.
A política
espacial de Raupp associa o modelo estatal e o privado para a construção e
operação do satélite geoestacionário brasileiro (SGB). A companhia Embraer
(privatizada em 1994, no governo Itamar Franco) e a estatal Telebrás (recriada
em 2009, no governo Lula) têm desde o fim do ano passado um memorando assinado
prevendo a parceria para a criação do SGB.
"O mecanismo mais forte para se
promover essas estratégias é o mecanismo das parcerias público-privadas. O
público é muito importante na concepção e na definição de estratégias a serem
seguidas e na alocação de recursos públicos para financiamento das atividades.
A área espacial depende de contratações do governo, mas a execução ao nível
industrial de construção é uma atividade privada, a ser entregue a empresas
privadas”, disse o ministro, ao sair da gravação do programa Bom Dia, Ministro,
veiculado pela EBC Serviços.
O SGB, com lançamento previsto para
2014, terá funções militares (como observação de fronteira) e dará suporte ao
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Fonte: Site da
Agência Brasil
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