FAU/USP Realiza Conferência Sobre Arquitetura Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (24/04) no site da
“Universidade de São Paulo (USP)” destacando que a Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo (FAU) da USP iniciou sua primeira "Conferência sobre Arquitetura
Espacial".
Duda Falcão
Tecnologia
FAU Debate Desafios de Projetar
Arquitetura para o Espaço Sideral
Patricia Golini,
Especial para USP Online
24/04/2012
Conquista do espaço: desafios múltiplos
Foto: Marcos
Santos/USP Imagens
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Pela primeira vez, em cinco milhões de anos, não há mais
espaços novos para o ser humano explorar. Hoje, todos os continentes
encontram-se ocupados por populações ou dominados por estados. No contexto
moderno, as guerras tornam-se meios de expansão obsoletos, o que exige meios de
conquista de um espaço diferente, no caso, o orbital.
Na segunda-feira (23), a Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo (FAU) da USP iniciou sua primeira Conferência sobre Arquitetura
Espacial. O curso, pioneiro no Brasil, contará com mais três apresentações ao
longo da semana. Nas aulas, Emanuel Dimas de Melo Pimenta, arquiteto e
urbanista que já desenvolveu diversos projetos experimentais no Brasil e na
Suíça na área de arquitetura espacial, discute os novos desafios da arquitetura
para o futuro – entre eles, o de vencer a diferença ou falta de gravidade.
Apenas a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conta
com uma proposta de ensino similar ao do curso oferecido pela FAU. O projeto
brasileiro nasceu de um contato de Emmanuel Pimenta com o professor Arthur
Matuck, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Na ocasião, Pimenta
apresentou a Matuck o projeto de arquitetura espacial Kairos, uma estação
orbital de uso exclusivamente civil, cultural e científico. Este protótipo foi
exposto na Itália, Portugal e pôde ser visto em todo o mundo por meio do streaming
do Museu de Nova York.
“Recolhi as informações e levei o projeto ao conhecimento
de Bruno Padovano, professor da FAU e coordenador do Núcleo de Pesquisa em
Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo (NUTAU). Então, através de
teleconferências, a criação deste mini-curso foi viabilizada”, relata Matuck.
Segundo ele, as aulas devem complementar a formação dos alunos da Universidade.
Arquitetura Espacial
“Esta arquitetura também ilumina processos e conceitos
relativos aos espaços em que vivemos, onde são desenvolvidas
tecnologias que podem nos impactar diretamente.”
Arquitetura virtual e neurociências fazem
parte do novo
campo
Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
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Fundamentalmente, a arquitetura espacial é um método, e
este implica dois campos de pesquisa fundamentais – a chamada arquitetura
virtual e as neurociências. A primeira diz respeito à construção de espaços
arquitetônicos no ciberespaço, criando no ambiente virtual uma perspectiva de
que como eles serão no futuro. Já as neurociências são incluídas pois, quando o
espaço muda, acontecem mudanças na forma como o tempo é percebido. Ainda, a
questão compreende estudos da nanotecnologia e da bioquímica na elaboração de
novos materiais inteligentes, “que otimizarão a criação desses espaços
arquitetônicos”, elucida Emanuel Pimenta. O arquiteto cunhou o conceito de
“arquitetura virtual” no início dos anos 1980.
Para Pimenta, a criação desta arquitetura extraterrestre
contribuirá muito para que se mude a relação do homem com o conhecimento e para
o surgimento de novas tecnologias. “Para conquistar o espaço não é preciso
apenas lidar com a falta de gravidade, é necessário que se crie materiais
resistentes, que se construa um ambiente propício para a vida, o que inclui,
por exemplo, exercícios apropriados para evitar a atrofia dos músculos,
alimentos especiais e tecnologia para controle da radiação”, ressalta.
Mais imagens e informações sobre o evento podem ser encontradas no site www.emanuelpimenta.net/spacearchitecture/NUTAUSP
Fonte: Site da Universidade de São Paulo (USP)
Comentário: Caro leitor, quando vejo uma notícia como
essa, fico a me perguntar até onde o estabelecimento no Brasil de um curso como
esse tem valor? Afinal, a realidade de nosso programa espacial ou de nossas
atuais perspectivas e realizações no espaço não passam ainda do desenvolvimento
e lançamento de foguetes de sondagem e do desenvolvimento e lançamento de
alguns satélites pouco sofisticados, e mesmo assim através de lançadores de
outros países. Em nossa opinião, em um setor onde impera a total falta de visão
estratégica, de comprometimento e de seriedade e sobra incompetência, má
vontade política, estupidez administrativa, entre tantas outras coisas, não
haveria a necessidade e nem a justificativa do estabelecimento de um curso como
esse no país. Entretanto, há de se entender perfeitamente esse desejo da
comunidade acadêmica e científica brasileira de buscar soluções na área
espacial que ajudem no desenvolvimento de nossa sociedade, não só pelo tema ser
fascinante, mas principalmente por ser essa uma tendência mundial há décadas que
infelizmente devido a sucessivos governos desastrosos e irresponsáveis
transformaram um bom começo na atual situação de ‘barco sem rumo’ de nosso
pobre e abandonado Programa Espacial.
show!!!!!!!!
ResponderExcluirvamos criar um curso de arquitetura espacial sendo que nos não conseguimos nem sequer colocar um parafuso em órbita por conta própria isso e o mesmo que colocar uma cara que nem sabe o que e urânio pra desenvolver a bomba atômica.
Olá Persona!
ResponderExcluirPois é amigo, foi o que me pareceu também, mas enfim...
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)