Segundo Defesa dos EUA, Satélite Russo Se Desintegra na Órbita da Terra Gerando 'Nuvem de Lixo Espacial'
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então amigos, segue abaixo uma notícia postada ontem
(08/02)
no site ‘Canaltech’ destacando que
segundo informações do ‘18º Esquadrão de
Defesa Espacial dos Estados Unidos’ um ‘Satélite
Cosmos 2499’, da Rússia, se
desintegrou na órbita da Terra,
gerando Nuvem de Lixo Espacial. Saibam
mais sobre essa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
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Satélite Russo Destruído em Órbita Gera Nuvem de Lixo
Espacial
Por Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
08 de Fevereiro de 2023 às 10h13
Fonte: RussianSpaceWeb
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: claudioventrella/Envato
Um satélite Cosmos 2499, da Rússia, se desintegrou na
órbita da Terra. Segundo informações do 18º Esquadrão de Defesa Espacial dos
Estados Unidos, o satélite foi destruído no dia 3 de janeiro e deixou pelo
menos 85 pedaços de lixo
espacial. Agora, a nuvem de detritos está orbitando nosso planeta a 1.169
km de altitude.
Observações em solo sugerem que ele media menos de 30 cm.
Por enquanto, não há informações sobre a causa do rompimento do satélite, mas é
certo que ele encerrou suas operações contribuindo para trazer ainda mais
detritos para um ambiente já repleto deles. Segundo a Agência Espacial
Europeia, há mais de 36 mil pedaços
de lixo espacial com pelo menos 10 cm na órbita da Terra, além de 130
milhões com pelo menos 1 milímetro de extensão.
O Cosmos 2499 foi lançado em 2014 com um foguete russo
Rockot, acompanhado por três satélites de comunicação militar. Na época, ele
não estava oficialmente no manifesto de lançamento, de modo que os rastreadores
norte-americanos o consideraram, inicialmente, um pedaço de detrito orbital.
Entretanto, não demorou muito para o “detrito”
começar a realizar manobras, parecendo se aproximar do estágio superior do
foguete. Assim, no fim de 2014, os Estados Unidos o classificaram como uma
carga útil, ao invés de fragmento, e depois o catalogaram como “Cosmos 2499”.
As análises dos elementos orbitais mostraram que o satélite
se afastou e, depois, conduziu uma nova aproximação do estágio. Estas
atividades renderam especulações sobre a possibilidade de que o Cosmos 2499 e o
Cosmos 2491, outro satélite lançado à órbita terrestre em 2013, estivessem
testando tecnologias para a “perseguição” e até ataques a outros satélites.
Oleg Ostapenko, então diretor da agência espacial russa
Roscosmos, abordou estas questões em uma conferência em 2014. Segundo ele, os
satélites foram desenvolvidos em uma parceria entre a Roscosmos e a Academia
Russa de Ciências, e foram usados para fins pacíficos e pesquisas de
instituições educacionais. "Eles completaram sua missão", disse
Ostapenko, sem especificar detalhes dela.
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