Satélite Amazonia-1 Completa Hoje (28/02) Dois Anos em Órbita

Olá leitores e leitoras do BS! 
 
Segue abaixo uma nota postada ontem (27/02) no site oficial do ‘Instituto Nacional de Pesquisas Informações (INPE)’, lembrando a Sociedade Brasileira que no dia de hoje (28/02) o Satélite Amazônia-1, desenvolvido por este instituto, completa dois anos de lançado ao espaço. Para entender melhor essa história, leia a nota do INPE abaixo. 
 
Brazilian Space 
 
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Satélite Amazonia-1 Completa Dois Anos em Órbita 
 
Publicado em 27/02/2023 - 17h02
 

O Amazonia-1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado testado e operado pelo Brasil, completa dois anos de sua missão em órbita! 
 
Isso representa metade de sua vida útil prevista, um importante marco que é alcançado com todos os seus subsistemas operando nominalmente, conforme o previsto e com desempenho excedendo as especificações. 
 
As imagens do território nacional, geradas diariamente pelo Amazonia-1, apresentam excelente qualidade, sendo elemento de entrada para diversas aplicações, tais como monitoramento ambiental, compondo os sistemas PRODES e DETER, planejamento agrícola e urbano, entre outras aplicações. 
 
Além dos produtos gerados pela missão, o satélite também trouxe importantes ganhos tecnológicos ao país, com a qualificação espacial da Plataforma Multimissão (PMM), projeto nacional que permite fornecer recursos de alimentação elétrica, comunicação e operação remota, controle de orientação e órbita, proteção térmica e estrutura mecânica para uma gama de diferentes tipos de cargas úteis, podendo operar em órbitas entre 600 e 1.200 km de altitude. 
 
Futuras missões que possam ter seus requisitos atendidos pela PMM, como por exemplo as propostas para o monitoramento de recursos hídricos (AQUAE) e CBERS-6 serão as primeiras a se beneficiar de uma PMM já validada em voo. Os custos, prazos e riscos serão significativamente reduzidos. 
 
A indústria nacional também ganha mais um importante selo de qualidade de seus equipamentos, onde diversos equipamentos e subsistemas, tais como o subsistema de propulsão, painéis solares, estrutura mecânica, antenas e outros, atingiram o grau máximo de maturidade com a operação com sucesso em órbita.
 

Comentários

  1. Ele ainda fazia parte da Missão Espacial Completa brasileira, lá de 1979...e saiu do chão finalmente...mas havia também o projeto de um segundo Amazônia... sabe se ele já está sendo produzido ???

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    1. Olá Ricardo!

      Quanto tempo? Bom amigo, lhe respondendo, não tenho informações sobre essa questão, mas creio que não. Abs

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  2. Caros Leitores,

    Aproveito aqui para fazer um comentário sobre a matéria, pois NÃO EXISTE a possibilidade da PMM validada em voo no Amazônia 1 ser utilizada no CBERS 6, tendo em vista que essa plataforma utiliza componentes americanos em diversos dos seus sistemas, subsistemas, montagens e componentes.

    Logo, para poder ser um projeto conjunto do Brasil com a China teria de se desenvolver uma nova PMM (sem componentes americanos) e, portanto, precisaria ser validada novamente em voo.

    O sentido reverso também ocorre, pois se o Brasil desenvolver uma PMM com a China, esta só poderia ser utilizada com payloads oriundos daquele país.

    Por fim, qualquer projeto dessa natureza só poderia ser lançado da China ou (hipoteticamente falando) Centro de Espacial de Alcântara (CEA), caso este tivesse estrutura para veículos lançadores médios / pesados (que hoje não tem), usando, exclusivamente, foguetes chineses, pois nenhum foguete com componentes americanos poderia levar um satélite com componentes chineses.

    Saudações,

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