NASA Selecionou 'Três Empresas' Para Desenvolver 'Sistemas de Energia Nuclear na Lua'
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (21/06) no
site ‘Olhar Digital’, destacando que
a NASA selecionou três empresas para desenvolver Sistemas de Energia Nuclear na Lua.
Pois é...
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Ciência e Espaço
NASA Seleciona Três Empresas Para Desenvolver Sistemas
de Energia Nuclear na Lua
Por Flavia Correia
21/06/2022 - 18h05
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Conforme noticiado pelo Olhar Digital em novembro
passado, a NASA pretende construir uma usina nuclear na Lua até 2030. Para
tornar isso possível, a agência e o Departamento de Energia dos EUA, em parceria com o Laboratório Nacional de Idaho (INL),
fizeram um chamamento público para selecionar os melhores projetos.
Três empresas venceram a
licitação e receberão investimentos de cerca de US$ 5 milhões (algo em torno de
R$25,7 milhões): a Lockheed Martin, a Westinghouse e a IX (uma joint venture
da Intuitive Machines e da X-Energy). Com esse montante, elas vão financiar
seus projetos para um sistema de energia de fissão de superfície, uma ideia em
que a NASA vem trabalhando há pelo menos 14 anos.
Imagem: NASA
Se a demonstração dos sistemas
apresentados pelas empresas for bem sucedida, pode levar à energia nuclear que
alimenta missões de longo prazo na Lua e em Marte, como parte do Programa Artemis. “O desenvolvimento desses projetos
iniciais nos ajudará a estabelecer as bases para alimentar nossa presença
humana a longo prazo em outros mundos”, disse Jim Reuter, administrador
associado da Diretoria de Missões de Tecnologia Espacial da NASA, em
comunicado.
Sob contratos de 12 meses, a
Lockheed Martin fará parceria com a BWXT e a Creare. Já a Westinghouse se
juntará à Aerojet Rocketdyne, enquanto a proposta da IX será trabalhada com a
Maxar e a Boeing.
Saiba Como Deve Ser o Sistema
de Energia Nuclear da NASA na Lua
De acordo com o edital do
chamamento público, o projeto proposto deve ser um reator de fissão movido a urânio – ou seja, um aparelho que pode dividir núcleos
atômicos pesados em núcleos mais leves, liberando energia como subproduto.
Diferentemente da fusão nuclear, que, por outro lado, envolve a combinação de
dois ou mais átomos mais leves em um mais pesado, também liberando energia no
processo.
O reator não deve pesar mais do
que 6 kg e deve ser construído em um tamanho que o permita caber em um foguete
de 4 metros de comprimento e 6 metros de largura.
Outra regra constante no edital
é a de que o reator será montado na Terra e, em seguida, lançado à Lua, onde
deverá fornecer 40 quilowatts de energia elétrica contínua por 10 anos.
Também exigem que o dispositivo
tenha controles de temperatura para se manter resfriado, tendo em vista que a
Lua pode atingir mais de 127ºC durante o dia.
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