'Escudo Térmico' em Desenvolvimento Pela NASA Pode Ajudar Humanos a Chegarem em Marte
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada dia (18/06) no
site ‘Olhar Digital’, destacando que
a NASA está desenvolvendo um 'Escudo Térmico' que pode ajudar humanos a chegarem em Marte.
Pois então, olhem ai amigos mais uma prova de como se faz Programa Espacial com seriedade, visão e planejamento.
Enquanto isso amigos leitores, na República das Bananas, as coisas vão de mal a pior, e sinceramente já 'joguei a toalha' há muito tempo. Na nossa ultima coluna espacial da semana passada, o Prof. Rui Botelho também parece ter entregado os pontos (reveja aqui) e de minha parte encerro aqui a publicação de notícias sobre o PEB governamental, só voltando a publicar informações sobre o nosso 'Patinho Feio' quando algo de concreto realmente estiver ocorrendo. Chega de fantasias e de palhaçadas protagonizadas por esses marqueteiros e sua mídia mal informada e conivente.
A partir de agora, eu, Duda Falcão, só publicarei notícias relacionadas com as atividades espaciais sérias, trazendo sempre para vocês o que está sendo feito de ponta pelo mundo neste setor, como por exemplo, a matéria abaixo sobre este 'Escudo Térmico' da NASA.
Brazilian Space
Ciência e Espaço
NASA Desenvolve Escudo Que Pode Ajudar Humanos a Chegarem em Marte
Por Lyncon Pradella
18/06/2022 - 11h32
Atualizada em 18/06/2022 - 11h38
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Pousar em Marte não é fácil,
ainda mais se o veículo for um foguete. Isso ocorre porque a gravidade no Planeta
Vermelho é muito mais densa que a da Terra. É um
desafio tão complicado que, das 40 missões enviadas pela NASA, menos da metade
é bem sucedida. Número baixo (e assustador) para quem um dia planeja levar
pessoas para lá. Tudo indica, porém, que os cientistas espaciais descobriram
como conseguir executar a manobra com mais êxito.
Para você entender melhor a
diferença de aterrissagem na Terra e em Marte, o Olhar Digital explica:
ao retornar para a Terra, a aeronave recebe “ajuda” da atmosfera
daqui, uma vez que ela é relativamente espessa e faz sua velocidade diminuir.
Em Marte, por sua vez, a atmosfera é mais fina e o ar, em contraponto, mais
denso. Exemplificando, o ar marciano é espesso tanto quanto o ar da Terra a 30
mil metros de altitude, mais de três vezes o tamanho do Monte Everest.
“Eu chamo isso de atmosfera
anti-Cachinhos Dourados”, afirmou Jim Reuter, administrador associado da NASA.
“É grosso o suficiente para causar problemas e não fino o suficiente para
ajudá-lo”, acrescentou.
Imagem: Nazarii_Neshcherenskyi
– Shutterstock
E Qual Seria a Provável
Solução Descoberta Pelos Cientistas?
Para tentar driblar este enorme
obstáculo da física,
os engenheiros da NASA desenvolveram um escudo térmico inflável que pode ser a
chave para a vitória. Chamado de desacelerador aerodinâmico hipersônico
inflável, ou HIAD, o hardware pode ajudar a Agência a pousar astronautas e
cargas maciças no Planeta Vermelho no final da década de 2030.
No início desta semana,
cientistas e engenheiros do Langley Research Center, da agência espacial na
Virgínia, se reuniram para ver o escudo térmico inflado pela última vez na
Terra. A tecnologia entrará em órbita em novembro deste ano, à bordo de um foguete
Atlas V, da United Launch Alliance. É o primeiro teste para a tecnologia que
pode colocar humanos em Marte.
A missão, conhecida como Teste
de Vôo de Órbita Baixa da Terra de Bernard Kutter de um Desacelerador Inflável
– ou apenas LOFTID – levará o experimento em uma viagem ao redor da Terra por
meio de um satélite meteorológico, com passagem pelos pólos Norte e Sul. O HIAD
permanecerá no lugar até depois da entrega do satélite e, em seguida, inflará
quando a espaçonave retornar à Terra.
Imagem: NASA
Demonstração em Terra e
Composição da Tecnologia
Na quarta-feira (15), o escudo
de calor envolto em cinza metálico foi testado pela equipe da NASA. Com o
formato de uma tampa de cogumelo gigante, o hardware inchou em um laboratório
cavernoso. O HIAD tinha 6 metros de largura, com uma passarela estendida por
cima para que cientistas e engenheiros a atravessassem.
O sistema é composto por uma
pilha de anéis semelhantes a tubos internos amarrados juntos. A NASA afirma que
o material sintético usado no equipamento é 15 vezes mais forte que o aço e é
capaz de suportar temperaturas acima de 1,5 mil graus Celsius. A ideia é
implantá-lo o mais alto possível na atmosfera de Marte, expandindo as opções de
pouso da NASA nas terras altas do sul do Planeta Vermelho.
Imagem: Elisha Sauers/Mashable
Para os cientistas, essa
solução é mais realista do que “pacotes de paraquedas do tamanho de campos de
futebol” ou “dezenas de toneladas extras de combustível de foguete”.
“Com a tecnologia clássica,
você pode pousar cerca de 1,5 tonelada métrica. Isso é o equivalente a um
carrinho de golfe bem instrumentado”, disse Del Corso, da NASA, ao site
Mashable. “Com 20 a 40 toneladas, estamos falando de uma casa de fazenda, toda
mobiliada com um carro na garagem. É isso que você tem que ter”, finalizou.
A missão de US$ 93 milhões
(cerca de R$ 480 milhões) é uma parceria da NASA com a United Launch Alliance,
que fornecerá o passeio e a recuperação dos equipamentos após o lançamento. Se
tudo der certo, o escudo térmico reduzirá a velocidade do foguete LOFTID de mais
de 25 vezes a velocidade do som para menos de 910 km/h.
“Este é um salto gigante na
tecnologia aeroshell”, alegou Barb Egan, diretora do programa espacial civil da
empresa, “para poder trazer nossos motores de volta com rapidez, facilidade,
segurança e reutilizar essa tecnologia em vez de jogá-la fora”, concluiu.
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