Rover Curiosity da NASA Descobre em Marte Vestígios de 'Córregos de Água' Que Secaram Há milhões de Anos
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada dia (24/06) no site
‘Olhar Digital’, informando que o ‘Rover Curiosity’ da NASA descobriu na
superfície de Marte vestígios de ‘Córregos de Água’ que secaram há milhões de
anos.
Pois então, olha aí amigos leitores, mais uma vez o que uma
agencia espacial governamental deve fazer, ou seja, apresentar resultados a sua sociedade, e não
fantasias e palhaçadas pelas redes sociais, como faz a sua prima marqueteira de certa 'República das Bananas'
sulamericana.
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Ciência e Espaço
Marte: Rover Curiosity Descobre Vestígios de Córregos
de Água Que Secaram Há milhões de Anos
Por Flavia Correia
Editado por Lucas Soares
24/06/2022 - 10h43
Atualizada em 24/06/2022 - 17h17
Via: Website Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Prestes a completar 10 anos de expedição em Marte, o
rover Curiosity continua seu intenso trabalho de investigação no
Planeta Vermelho, como parte da missão Mars Science Laboratory, operada
pela NASA.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS
Segundo um comunicado emitido pela agência na
quarta-feira (22), desde o ano passado, o veículo de exploração tem viajado por
uma zona de transição entre uma região rica em argila e outra dominada por sulfato.
Imagens impressionantes captadas pelo Curiosity em sua
trajetória na chamada Cratera Gale mostram a paisagem examinada pelo rover e
revelam evidências de um clima que foi se tornando cada vez mais seco ao longo
dos bilhões de anos de evolução do planeta.
“Bonito, não é? Estou caminhando por uma zona de
transição entre uma área rica em argila e uma cheia de sulfato. As águas
subterrâneas esvoaçaram e fluíram ao longo do tempo através dessas
características geológicas, deixando um quebra-cabeça minha equipe e eu mal
podemos esperar para resolver”, diz a publicação no perfil oficial da missão no
Twitter.
De acordo com a equipe responsável pelo equipamento, os
sulfatos se formaram quando fluxos de água passavam na Cratera Gale,
depositando sedimentos no que hoje é a base de uma elevação de 5 km de altura
chamada Monte Sharp, que é investigada pelo rover desde 2014. A equipe percebeu
que, conforme o veículo sobe mais a montanha, detecta menos argila e mais
sulfato.
“Não vemos mais os depósitos de lagos que vimos há anos
na parte mais baixa no Monte Sharp. Em vez disso, vemos muitas evidências de
climas mais secos, como dunas de areia que ocasionalmente tinham riachos
correndo ao seu redor”, disse Ashwin Vasavada, cientista do projeto Curiosity.
“Essa é uma grande mudança em relação aos lagos que persistiram por talvez
milhões de anos antes”.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS
Segundo a NASA, a área de transição apresenta
características geológicas únicas, com colinas rochosas que se formaram a
partir de um ambiente seco de dunas de areia com o passar do tempo.
Entre essas dunas estão sedimentos carregados pela água,
vindos das lagoas ou pequenos riachos que existiam antes, que foram
“empilhados” ao longo dos anos, formando camadas escamosas de rochas
resistentes à erosão.
A agência espacial norte-americana informou que, em
breve, o Curiosity vai coletar a última amostra que levará desta zona,
fornecendo um vislumbre mais detalhado da mudança da composição mineral dessas
incríveis camadas rochosas.
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