Grupo de Pesquisa Teórica Aliado à SpaceX, Investe no Desenvolvimento de Um Motor de Dobra Espacial

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (01/06) no site “Canaltech”, destacando que um grupo sem fins lucrativos chamado ‘Limitless Space Institute (LSI)’, ligado a SpaceX do megalomaníaco Elon Musk, esta investindo em pesquisa teórica visando o desenvolvimento de um motor de dobra espacial.
 
Esse louco se quer conseguiu ainda provar que o seu tanque de agua espacial estilizado do ‘Universo Flash Gordon’ funciona, e já está pensando pular pro ‘Universo Start Trek’, kkkkkkkkk.
 
Pois então, na verdade amigos, deixando a brincadeira de lado, a iniciativa da SpaceX em aliar-se a estudos em curso nesse tema é bastante salutar. Assim sendo, parabenizo a empresa por seguir este caminho, bem como a este visionário grupo ‘Limitless Space Institute (LSI)’.
 
Vale lembrar que a SpaceX parece estar também apoiando outros projetos teóricos de busca por novas tecnologias de propulsão em outras partes do mundo, como por exemplo, na Argentina, reveja a noticia em questão clicando aqui. 
 
Brazilian Space 
 
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Grupo Ligado à SpaceX Investe no Desenvolvimento de Um Motor de Dobra 
 
Por Wyllian Torres 
Editado por Rafael Rigues 
01 de Junho de 2022 às 17h10 
Fonte: Universe Today, Via Futurism 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br 
 
Fonte: Limitless Space Institute

A organização sem fins lucrativos Limitless Space Institute (LSI), afiliada à SpaceX, tem trabalhado em diversos conceitos para tornar as viagens para outros sistemas planetários uma realidade. Mais do que isto, a LSI quer encurtar o tempo destas grandes distâncias espaciais e, para isto, ela tem oferecido bolsas para pesquisas teóricas e de pós-doutorado relacionadas ao tema.
 
A LSI foi fundada em 2020 por Harold "Sonny" White, físico e ex-pesquisador da NASA, e por Brian Kelly, astronauta aposentado da agência. O objetivo da organização é levar a exploração espacial humana além do Sistema Solar até o fim deste século. 
 

A organização conta com a participação de grandes nomes da indústria espacial, que compõem o Conselho de Administração da LSI. Entre eles estão Gregory “Ray J” Johnson, astronauta aposentado da NASA e Kam Ghaffarian, engenheiro e presidente executivo de empresas como a Axiom Space.
 
Além deles, está Gwynne Shotwell, presidente e diretora de operações da SpaceX, que atua como assessora independente do Conselho. O grupo está financiando bolsas com foco teórico abaixo de US$ 100.000 até de pós-doutorado com duração de dois anos, cujo investimento anual é estimado em US$ 90.000. 
 
Dobrando o Espaço-Tempo 
 
No entanto, percorrer grandes distâncias no espaço em tão pouco tempo ainda é um tremendo desafio para nossa atual tecnologia. Além disto, as leis da física impõem alguns limites: nada pode superar a velocidade da luz, constante e absoluta no universo.
 
(Imagem: Reprodução/LSI)
Com a dobra espacial uma nave chegaria à Proxima Centauri, a estrela mais próxima de nós e localizada a 4,2 anos-luz, em cinco meses.

De acordo com White, não há como realizar missões de longa distância em períodos razoáveis usando tecnologias atuais, como a propulsão química. Ele diz que, para isto, é necessário pensar além do domínio da física conhecida. A LSI tem trabalhando em três categorias de propulsão teórica.
 
O que a organização quer fazer é algo que até o momento só está presente no universo da ficção científica: a famosa dobra espacial (warp drive). Na ficção, ela é uma forma de propulsão mais rápida que a luz, que contrai o espaço à frente da nave e o expande logo atrás — e assim encurta grandes distâncias. Até agora, White e sua equipe conseguiram avançar nas pesquisas que exploram as limitações teóricas para criar um motor de dobra, capaz de distorcer o espaço e o tempo. Ainda assim, uma tecnologia como esta exigiria algo conhecido como “matéria exótica”, a qual ainda não existe além do campo teórico.
 
Além de levar a humanidade para outras estrelas, a tecnologia permitiria a exploração do Sistema Solar, segundo White. “Ter um Sistema Solar inteiro de materiais e recursos mudaria o próprio conceito de escassez. Diamantes são raros, mas se você tem um sistema solar inteiro à sua disposição, talvez possa repensar essa definição".
 
Claro que uma tecnologia tão avançada como esta ainda tem um longo caminho de desafios teóricos e práticos a percorrer, mas desde já a LSI quer “inspirar e educar a próxima geração a viajar além do nosso Sistema Solar e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias capacitadoras”.

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