Cientistas do INPE Estudam Atividades do Sol na Terra
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (13/02) no site
“VNews.com” destacando que cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) estudam atividades do Sol na Terra.
Duda Falcão
Nossa Região
Cientistas
do INPE, em São José,
Estudam
Atividades do Sol na Terra
Muito se fala no fim do mundo em 2012, mas coincidência
ou
não, nesse ano o sol está em atividade máxima.
Atualizado em: 19h01min
13/02/2012
Já foram
registradas duas explosões solares só nesse começo do ano. E em São José dos
Campos, no INPE, está um dos poucos grupos do mundo que estudam esses fenômenos
do espaço e, acredite, eles interferem - e muito - a vida na Terra.
À olho nu, ele
parece igual, brilhando no céu, mas em um ano de previsões maias, em que
"dizem" que o mundo pode acabar... Uma explosão lá no espaço tem tudo
para ser mais preocupante, não?
"Ah, acho
que é o final dos tempos", diz uma moradora de São José dos Campos.
"Acho que
por não saber o que é, é que eu fico preocupada", contou outra.
2012 é o ano de
atividade máxima do sol. Só em janeiro já foram registradas duas explosões
solares. Uma delas chegou a provocar uma tempestade magnética e essas imagens
raras puderam ser vistas da Terra, como foi o caso da Aurora Boreal.
Mas o que isso
quer dizer? Uma tempestade solar acontece quando parte do material do sol acaba
saindo da estrela, numa explosão, e viaja pelo espaço até atingir a Terra. Se o
campo magnético do nosso planeta sofre alguma interferência, aí acontece a
tempestade magnética.
Esses eventos no
espaço são estudados em 13 países, um deles é o Brasil. E o Centro de Pesquisa
fica em São José dos Campos, no INPE, onde é feito o monitoramento do clima no
espaço com boletins diários de previsões. "Nós monitoramos saídas de
explosões que ocorrem do sol, quando essas explosões estão viajando, elas
passam por outros satélites, que nós monitoramos, e os efeitos que elas causam
na Terra", explica o cientista, especializado em clima espacial, Clézio
Marcos de Nardim.
Esses efeitos,
que o cientista mencionou, não têm a ver com dias mais quentes. Esse tipo de
fenômeno interfere principalmente nas tecnologias do nosso dia a dia. O sistema
de localização por GPS pode parar de funcionar.
Aviões podem
perder comunicação com as torres e as redes de energia podem sofrer sobrecarga.
"Em termos energéticos, se ocorre um blecaute, isso pode parar indústria,
pode parar economia, pode reduzir empregos, pode causar danos materiais e
prejuízos ao país", alertou o cientista.
É, esses são
alguns dos problemas a que o planeta está vulnerável. Já quanto às previsões
maias. “Eu tenho certeza que vários outros povos previram ou não previram a
mesma catástrofe que os mais previram e com certeza a nossa estrela vai viver
uma vida de 5 bilhões de anos e, com certeza, nós ainda temos muitos ciclos
solares para monitorar”, reiterou Clézio.
Fonte: site VNews.com - http://www.vnews.com.br/
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