Sudeste Apresenta Queda no Número de Mortes por Raios

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (14/02) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE a Região Sudeste apresenta queda no número de mortes por raios.

Duda Falcão

Sudeste Apresenta Queda no
Número de Mortes por Raios

Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu o balanço de mortes por raios em 2011 e analisou os dados dos últimos 12 anos, traçando um comparativo para cada região do país. A conclusão: o Sudeste teve uma queda no número de mortes, enquanto a incidência de raios não mostrou uma tendência de decréscimo. Isso demonstra a importância da divulgação de informações sobre proteção contra raios, que no Sudeste, em particular, foram intensos nos últimos anos.

“O número de mortes por raios no Sudeste desde 2000 está diminuindo, apesar da incidência de raios não ter diminuído. Isto indica que a maior disponibilidade de informações sobre como se proteger dos raios está tendo uma repercussão positiva. Em 2011, o número de mortes por raios no Sudeste foi o menor desde o início deste século”, comentou Osmar Pinto Junior, coordenador do ELAT/INPE.

Em 2011 foram registradas 81 mortes, sendo que 85% das vítimas eram homens. A região Norte apresentou o maior índice de vítimas fatais, com 25% do total, seguida pela região Centro-Oeste, com 22%. Já a região Sul apresentou o menor índice, com 13%. As regiões Nordeste e Sudeste ficaram cada uma com 20% do total de mortes. Em 2010, assim como em 2011, o Sudeste não ficou entre as duas regiões com maior número de mortes, o que demonstra a tendência de queda de fatalidades nesta região, que nos primeiros sete anos do século liderava o percentual de mortes por raios.

Contudo, mesmo com a diminuição das mortes no Sudeste, o estado de São Paulo continua entre os mais afetados do Brasil e nos últimos 12 anos registrou quase 250 casos. Para intensificar ainda mais o trabalho de redução das fatalidades por raios em SP, o ELAT/INPE acaba de fechar uma parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de São Paulo para colocar em prática uma campanha de proteção contra raios.

A operação inclui a distribuição de cartilhas com os cinco mandamentos do que não se deve fazer durante uma tempestade. O material, recentemente elaborado pelo ELAT/INPE, teve como base um estudo que está sendo publicado internacionalmente.

As cartilhas serão distribuídas no interior e no litoral do estado de São Paulo pelas 19 coordenadores regionais de Defesa Civil, que atuarão em conjunto com as respectivas coordenadorias municipais, com o intuito de abranger o maior número possível de pessoas. Em algumas regiões, além dos coordenadores municipais, agentes mirins de Defesa Civil também farão um trabalho em escolas, divulgando informações para o público infantil, com base no conteúdo da cartilha.

Recomendações

Os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade são: Praticar atividades de agropecuária ao ar livre (circunstância que mais mata pessoas no Brasil); ficar próximo a carros e outros veículos ou andando em motos e bicicletas; ficar em campo aberto, como praias, campos de futebol ou embaixo de árvores e perto de cercas; ficar perto de objetos que conduzem eletricidade (como telefone com fio ou celular conectado ao carregador) e objetos metálicos grandes; ficar em um abrigo aberto, como em sacada, varanda, toldo, deque, etc.

A opção mais segura de abrigo é: buscar um veículo fechado como abrigo e ficar dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar. Até hoje não há registro de mortes dentro de veículos em nosso país.

A cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil. O país, campeão em incidência do fenômeno, teve quase 1.500 vítimas fatais de raios nos últimos 12 anos.

A Cartilha de Proteção contra Raios está disponível na página


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 

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