Balão Vai Coletar Dados Ambientais na Amazônia
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (04/08) no site do “Instituto
Mamirauá” um balão irá coletar Dados Ambientais na Amazônia.
Duda Falcão
Notícias
Na Amazônia, Instalação de Equipamento
Vai Coletar Dados
Ambientais
04/08/2014
Foto: Josivaldo Modesto
Um balão mais
leve que o ar, inflado por gás Hélio e ancorado por um sistema de cabeamento,
chamado de aeróstato, será instalado na Amazônia em áreas de atuação do
Instituto Mamirauá. Para isso, pesquisadores e técnicos de várias instituições
reuniram-se no período de 01 a 04 de agosto para dar início aos projetos que
têm por objetivo coletar dados ambientais, através do aeróstato, bem como
ampliar sistema de telecomunicação em áreas remotas.
Os projetos
Artes (Aeróstato Remoto de Telecomunicação e Sensoriamento) e Acampar
(Aplicação no Campo de Plataformas Avançadas de Sensoriamento Remoto) serão
executados pelo Instituto Mamirauá, Instituto de Computação da Universidade
Federal do Amazonas, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer e a
empresa Ômega Aerosystems. Os projetos são financiados pela Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).
O projeto
Artes contempla a construção e implantação de um aeróstato ancorado em um ponto
na região de atuação do Instituto Mamirauá, com as funções de monitoramento de
biodiversidade (por sensores e redes de sensores) e de telecomunicação (para
recebimento da programação de aquisição de dados e envio das informações
sensoriais adquiridas).
“Aeróstatos
possuem confiabilidade e resistência a incidentes atmosféricos compatíveis com
as torres de comunicação e podem hospedar diversos tipos de sensores, ao mesmo
tempo em que proveem uma infraestrutura de telecomunicações para a região ao
seu redor”, afirmou José Reginaldo Hughes Carvalho, professor da Universidade
Federal do Amazonas. Já o projeto Acampar busca viabilizar as interações dos
pesquisadores envolvidos para a especificação de missões de observação aérea e
monitoramento ambiental nos estudos de caso a serem realizados pelo Instituto
Mamirauá.
Imagem: Christian
Amaral
Visão lateral do aeróstato.
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Para Josivaldo
Modesto, Coordenador do Núcleo de Inovação e Tecnologias Sustentáveis do
Instituto Mamirauá, os sistemas fixos do tipo aeróstato podem ser usados tanto para a aquisição de
informações ambientais como para estabelecer uma zona de comunicação na área de
abrangência das ações do Instituto Mamirauá. “Com esses projetos, vamos ampliar
a infraestrutura de torres já instaladas em Tefé e nas Reservas Mamirauá e
Amanã, servindo também como solução de baixo custo para o oferecimento de
serviços de telecomunicações e de inclusão digital às populações dessas Unidades
de Conservação”.
Os projetos
Artes e Acampar estão diretamente relacionados a outro projeto de
desenvolvimento de veículos aéreos: o projeto Droni (Dirigível Robótico de
Concepção Inovadora). “O projeto Droni abrange um protótipo inovador de
dirigível, dotado de quatro propulsores elétricos vetorizáveis e infraestrutura
robótica mais estratégias de controle e navegação, validando o conceito em
aplicações piloto de cunho ambiental na área de atuação do Instituto Mamirauá”,
afirmou o coordenador geral do projeto, Dr. Samuel Siqueira Bueno, do Centro de
Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI).
A proposta
será apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) e envolve igualmente a Universidade Federal do Amazonas, a empresa Ômega
Aerosystems e o Instituto Mamirauá.
Fonte: Site do Instituto Mamirauá - http://www.mamiraua.org.br
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