Satélite ITASAT-1 Completou no dia '03/12', Cinco Anos de Operação na Órbita Terrestre
Olá
leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo
uma nota publicada ontem (07/12) no site oficial do ‘Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)’, destacando que neste domingo, 3 de
dezembro, o Satélite ITASAT-1,
desenvolvido por este instituto em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com o apoio
financeiro da nossa Piada Espacial (AEB), completou cinco anos
de funcionamento na órbita terrestre.
Entendam melhor essa história pela nota abaixo.
Brazilian
Space
Satélite
Foi o Primeiro CubeSat de 6U Desenvolvido pelo ITA
Publicado em 07/12/2023
– 09h05
Fonte: Instituto de Tecnológico de Aeronáutica (ITA) - http://www.ita.br
Arte: ITA
Neste
domingo, 3 de dezembro, o satélite ITASAT, desenvolvido pelo Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em parceria com o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), celebrou um
marco histórico ao completar cinco anos de funcionamento na órbita terrestre. O
equipamento foi elaborado pelo Centro Espacial ITA (CEI) com fins educacionais,
auxiliando na formação de especialistas nas áreas de Engenharia Aeroespacial,
realizando experimentos e testando tecnologias em órbita.
Com a
previsão de vida útil projetada para um ano, o satélite lançado em 2018 superou
as expectativas e permanece operacional, sendo atualmente utilizado para
treinamento de operadores e calibração de estações de instituições parceiras,
como a de Coordenação Espacial Sul (COESU/INPE) e da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM). Além disso, radioamadores ocasionalmente recebem dados do
ITASAT.
Sendo o
primeiro CubeSat de 6U desenvolvido pelo ITA, o ITASAT foi colocado em órbita a
bordo do foguete Falcon 9 Block 5, da empresa americana Space X, lançado a
partir da base área de Vandenberg, na California, Estados Unidos.
Radioamadores
de várias regiões do país continuam recebendo os sinais de beacons, frequências
intermitentes emitidas por ondas de rádio. Entre eles estão Edson Pereira, de
Pardinho (SP) e Roland Zurmely, de Sete Lagoas (MG), entusiastas brasileiros do
setor que compartilham suas experiências pelas redes sociais.
O Chefe do
Departamento de Sistemas Aeroespaciais do ITA, Professor Doutor Luis Eduardo
Vergueiro Loures da Costa, afirmou que os resultados obtidos até aqui servem de
inspiração aos pesquisadores. “O ITASAT, ao atingir este quinquênio em órbita,
não é apenas um testemunho de engenhosidade técnica, mas também representa um
exemplo de superação de desafios. Sua história é uma lição de que a
curiosidade, a inovação e o compromisso podem transformar uma missão
educacional em uma jornada duradoura e significativa no espaço”, disse.
Para o
Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, este foi “um marco na
formação de especialistas do setor aeroespacial do Instituto, reforçando a
busca pela inovação”. “Desde o lançamento do ITASAT-1, permanecemos trabalhando
em nossos laboratórios para o desenvolvimento de novas pesquisas. Mais um
satélite já foi lançado em 2019, e agora estamos trabalhando para desenvolver
outro, em parceria com a Missão Artemis, da Agência Espacial Americana (NASA)”,
disse.
PESQUISAS
Em 2022,
ocorreu o lançamento do Scintillation Prediction Observations Research Task
(SPORT), um CubeSat de 6U desenvolvido pelo ITA em parceria com a AEB, a NASA e
universidades americanas. O equipamento foi colocado na altitude da ionosfera
terrestre, estudando bolhas de plasma que se formam sobre o equador e
interferindo em sinais de telecomunicação.
Para um
futuro próximo, está previsto o lançamento do ITASAT-2, uma constelação de três
satélites que aprofundarão os estudos realizados pelo SPORT, além de
apresentarem a capacidade de identificar embarcações clandestinas por meio de
geolocalização. Já o SelenITA, também projetado pelo CEI, irá integrar a Missão
Artemis, da NASA, com o objetivo de realizar estudos na Lua.
CUBESAT
Os CubeSats
também são chamados de nanossatélites e são compostos por unidades cúbicas de
10 cm de lado, sendo que cada unidade representa o valor de 1U. No caso do
ITASAT-1, por ser um CubeSat de 6U, ele é formado por seis cubos, cada um com
arestas de 10 cm.
Entre as
vantagens dos nanossatélites, destaca-se o custo reduzido, tanto na produção
quanto no lançamento, o que os torna mais atrativos para a aplicação em
pesquisa.
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