Vergonha Nacional: FAB Leva Servidores do Governo Lula Para o CLA Buscando 'Angariar Apoio Potílico' Para Sua ALADA
Olá
leitores e leitoras do BS!
Pois então foi postado dia (15/12) no site da FAB a notícia de que o Centro de
Lançamento de Alcântara (CLA) recebeu nessa terça-feira (12/12) a visita de
representantes do Governo Lula, que
conheceram as instalações deste centro e segundo a nota, também a importância
dessa estrutura no que diz respeito ao posicionamento do Brasil frente ao mercado da indústria
aeroespacial. Entendam melhor essa história pela nota a baixo.
Ora leitor, na verdade a FAB levou toda essa gente para angariar apoio político em torno dessa ALADA, uma a vergonha nacional, e que não
passará de mais uma opção para cabides de emprego. Triste, mas já está na fita,
infelizmente.
Brazilian Space
ESPAÇO
Centro de Lançamento de Alcântara Recebe Comitiva Interministerial
Entre os assuntos debatidos estiveram as capacidades e o
funcionamento do Centro, assim como a criação e o investimento na empresa
pública ALADA
Por Tenente Myrea Calazans
Publicada em: 15/12/2023 - 18:25
Edição: Agência Força Aérea
Fonte: Agência Força Aérea
Fotos: Tenente
Alchorne / ASPAER e Sargento Muller / CECOMSAER
Fomentar a economia nacional, principalmente por meio das
atividades de lançamento de satélites, e estimular a economia local, por meio
da geração de empregos e elevação da receita bruta da região. Esses são alguns
dos impactos do trabalho realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a
presença do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA). A
Organização Militar recebeu nessa terça-feira (12/12) a visita de autoridades
do Governo Federal, que conheceram as instalações e a importância da estrutura
no que diz respeito ao posicionamento do Brasil frente ao mercado da indústria
aeroespacial.
O objetivo foi promover o diálogo com entidades e órgãos
do Governo Federal visando maiores investimento no CLA, que já ocupa cerca de
60% do território de Alcântara, e na ALADA, empresa pública em processo de
criação e considerada a solução líder para a inserção do Brasil no mercado
global no segmento aeroespacial.
A comitiva contou com representantes do Ministério da
Fazenda; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da
República; da Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil;
Secretaria Especial de Análise Governamental da Casa Civil; do Ministério da
Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; do Ministério do Planejamento e
Orçamento; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); da
Consultoria Jurídica Ajunta do Comando da Aeronáutica e do Comando da
Aeronáutica (COMAER).
As autoridades foram recepcionadas, na Base Aérea de
Brasília (BABR), pelo Chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações
Institucionais do Comando da Aeronáutica (ASPAER), Brigadeiro do Ar Reginaldo
Pontirolli, que destacou a importância de serem realizadas visitas como esta.
“A ASPAER, com a missão de tocar à frente o relacionamento
institucional da Força Aérea, tem buscado se empenhar para mapear os principais
processos que temos dentro da Força Aérea, que dependem de órgãos externos. E
um exemplo disso é a própria ALADA, pela qual precisamos interagir com diversos
órgãos para fomentar mais investimento na sua criação. Nessa missão de
Alcântara, cujo objetivo é conhecer parte do nosso programa espacial, nós
procuramos mapear com a indicação, a ajuda e a direção da Secretaria de
Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA) e da
Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica (DIREF), os principais
atores dentro desse processo de formação e de destravamento da nossa Força
Aérea”, pontuou.
Visita ao CLA
Ao chegarem a Alcântara (MA), as autoridades foram
recebidas pelo Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal, que,
juntamente com o Subdiretor de Contratos e Convênio da DIREF, Brigadeiro do Ar
Paulo Ricardo Silva Mendes, apresentou detalhes do Centro e discutiu as estratégias
para uma maior inserção do Brasil no mercado global de lançamentos de foguetes
e satélites.
“A proposta da criação da ALADA foi apresentada pela
Força Aérea Brasileira em 2012 e a empresa se caracteriza como uma empresa
pública, não dependente do orçamento, voltada a explorar economicamente o
mercado espacial, de forma direta e indireta, a infraestrutura das zonas
espaciais, atividades, projetos e equipamentos aeroespaciais e ligados ao
controle do espaço aéreo. O mercado global nesse segmento, até bem recente,
esteve fechado ao Brasil. Para que o país tenha acesso a esse mercado, dois
passos precisam ser dados. O primeiro já foi executado por meio do acordo de
salvaguarda tecnológica; o segundo, que é a criação da empresa pública, ainda
não foi dado. Mas para podermos realmente entrar nesse mercado, precisamos que
os recursos sejam gerenciados de maneira empresarial e estratégica”, evidenciou
o Brigadeiro Silva Mendes.
Liderada pelo Diretor de Economia e Finanças da
Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Edson Fernando da Costa Guimarães, a
comitiva pôde conhecer o Centro de Controle, que inclui uma sala de segurança
de voo, uma de crise e videoconferência e uma de imprensa; e o Centro de
Lançamento, onde está localizada a Torre Móvel de Integração (TMI), estrutura
destinada à montagem de foguetes de múltiplos estágios em seu local de
lançamento.
“É importante trazer representantes do Governo Federal
aqui em Alcântara, porque são servidores do Estado que trabalham diretamente
com a área de finanças, orçamentos e projetos, que podem nos ajudar a encontrar
um novo modelo para desenvolver o Programa Espacial Brasileiro. A Força Aérea
está com a iniciativa de criar uma empresa pública que possa gerir projetos
espaciais, entre eles o Centro de Lançamento de Alcântara, e o motivo dessa
visita é justamente trazê-los in loco para ver detalhes da estrutura que
temos aqui e o potencial que ela tem para comercialmente gerar recursos para
desenvolver o programa espacial”, esclareceu o Diretor de Economia e Finanças
da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Guimarães.
Partindo do pressuposto de que, segundo a Estratégia
Nacional de Defesa, a Força Aérea Brasileira (FAB) é responsável pelo
desenvolvimento de projetos no Setor Aeroespacial, assim como a operação e o
monitoramento de satélites, a visita também foi uma oportunidade da comitiva
entender o funcionamento do CLA, suas capacidades e sua relevância para o setor
aeroespacial brasileiro, assim como a inserção do país no mercado
internacional.
“Fiquei muito impressionada com a tecnologia, com a
organização, com a dinâmica utilizada pela Força Aérea para apresentar o
projeto com grande potencial de exploração econômica e desenvolvimento social
da região do Maranhão e da região do Nordeste, totalmente ligado com a melhor
visão de futuro que a gente pode ter para o Brasil. Fiquei muito surpresa e
muito feliz com tudo que a gente tem de potencial para explorar a região”,
ressaltou a Diretora do Departamento de Organização e Legislação (DEORG) do
Ministério do Planejamento e Orçamento, Doutora Erika Melissa Oliveira França
Nassa.
O assessor especial do Ministro da Fazenda, Fabio
Henrique Bittes Terra, também destacou aspectos relevantes quanto à
contribuição do Centro na melhoria da qualidade de vida das pessoas, assim como
do ambiente econômico da região de Alcântara. “Tive a sorte de conhecer, in
loco, o Centro de Lançamento de Alcântara, essa obra-prima do Estado
Brasileiro, que é tão crucial para nossa soberania aeroespacial. Com essa
visita, foi possível entender a importância do Centro, inclusive para a
população local, porque faz com que essa região do Brasil tenha investimento
contínuo, tenha absorção da sua mão de obra e consiga participar daquilo que é
a presença do Estado brasileiro”, disse.
Centro de Lançamento de Alcântara
Unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) no Maranhão, o
CLA foi construído para ser ponto de lançamento de foguetes
científico-tecnológicos pela localização geográfica estratégica, já que não era
possível a ampliação do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) de
Natal (RN), que sofria processo de expansão urbana na época. A fundação ocorreu
no dia 1º de março de 1983.
A escolha da cidade de Alcântara foi motivada pela
proximidade com a Linha do Equador, que catalisa o impulso dos lançadores,
economizando combustível utilizado nos foguetes.
Alada, estatal, em tempo de startups, SpaceX, Blue Origin, etc etc etc......eita país que não aprende mesmo!!
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