A Gigante Rolls-Royce do Reino Unido, Revelou o 'Conceito' de Um 'Reator Nuclear' Que Poderá Revolucionar à Exploração da Lua
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, foi postado ontem (05/12) no site Olhar Digital a notícia de que
a empresa Rolls-Royce, gigante do Reino Unido, revelou o conceito
de um ‘Reator Nuclear’ que poderia fornecer energia para um futuro Posto
Avançado na Lua. Entenda melhor essa história pela matéria a baixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
Reator da Rolls-Royce Pode Revolucionar Exploração da Lua
A gigante do Reino Unido revelou o
conceito de um reator nuclear que poderia fornecer energia para um futuro posto
avançado na Lua
Por Pedro Spadoni
06/12/2023 15h59
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
(Imagem:
Elena11/Shutterstock)
A Rolls-Royce,
gigante do Reino Unido, revelou o conceito de um reator
nuclear que poderia fornecer energia para um futuro posto avançado na lua.
O mini reator – que parece ter cerca de um metro de largura e três metros de
comprimento – levará cerca de seis anos para estar pronto para sua primeira
viagem espacial, se tudo correr conforme o planejado.
Para Quem Tem Pressa:
* A Rolls-Royce,
empresa do Reino Unido, revelou um conceito de mini reator nuclear destinado a
fornecer energia para futuras missões na Lua. O reator deve levar cerca de seis
anos para estar pronto para viagens espaciais;
* Em março de
2023, a Agência Espacial do Reino Unido concedeu à Rolls-Royce £ 2,9 milhões
(R$ 18 milhões) para o desenvolvimento dessa tecnologia lunar. O modelo foi
apresentado na Conferência Espacial do Reino Unido em Belfast, em novembro;
* O reator terá
design modular e vai depender da fissão nuclear, um processo semelhante ao
utilizado por usinas nucleares terrestres para gerar eletricidade;
* Além de apoiar
missões lunares, a tecnologia do Micro-Reator poderá ser usada para aplicações
comerciais e de defesa na Terra, contribuindo para a descarbonização da
indústria e fornecendo energia limpa, segura e confiável, segundo a empresa.
A Agência
Espacial do Reino Unido concedeu à Rolls-Royce £ 2,9 milhões (aproximadamente
R$ 17,8 milhões), em março de 2023, para financiar o desenvolvimento da
tecnologia lunar. O modelo foi revelado na Conferência Espacial do Reino Unido,
em Belfast, em novembro.
“Este
financiamento possibilitou pesquisas e desenvolvimento cruciais de tecnologias
que nos aproximam de tornar o Micro-Reator uma realidade,” disse Abi Clayton,
diretora de programas futuros na Rolls-Royce, em comunicado divulgado recentemente para a imprensa.
Como o Pequeno Reator Vai Funcionar
(Imagem:
Divulgação/Rolls-Royce)
O reator da
Rolls-Royce dependerá da fissão nuclear, o mesmo processo que permite que
usinas nucleares gerem eletricidade.
O novo reator
lunar terá um design modular, conforme informado pela Rolls-Royce, e terá
muitos usos possíveis na Terra também. “A tecnologia Micro-Reator fornecerá a
capacidade de suportar casos de uso comercial e de defesa, além de fornecer uma
solução para descarbonizar a indústria e fornecer energia limpa, segura e
confiável,” disse Clayton, no comunicado.
Engenheiros da
Rolls-Royce atualmente investigam métodos que permitirão que o calor gerado
pelo reator por meio da fissão nuclear seja convertido em eletricidade. Em
reatores nucleares convencionais na Terra, esse calor ferve a água, que depois
se transforma em vapor pressurizado que movimenta uma turbina.
“Esta pesquisa inovadora da Rolls-Royce pode
estabelecer as bases para alimentar a presença humana contínua na lua, ao mesmo
tempo em que aprimora o setor espacial mais amplo do Reino Unido, criando
empregos e gerando mais investimentos.”
Paul Bate,
diretor executivo da Agência Espacial do Reino Unido, em comunicado à imprensa
Contexto
A maioria das
missões lunares, incluindo os rovers lançados recentemente pela China e Índia,
usaram energia solar como fonte de energia. Mas essa estratégia é limitada,
porque a lua fica mergulhada na escuridão por duas semanas a cada mês.
Uma fonte de
energia nuclear mais simples e menos potente usada no voo espacial são os
geradores termoelétricos de radioisótopos (RTGs). Essas baterias nucleares
dependem do processo natural de decaimento radioativo, em que um núcleo menos
estável se transforma em um mais estável ao longo do tempo, liberando energia
no processo.
Os RTGs duram
muito tempo, mas não produzem energia suficiente para sustentar uma missão
tripulada. O processo de fissão nuclear, por outro lado, divide um grande
núcleo atômico em fragmentos menores. A reação produz muito mais energia do que
o simples decaimento, mas requer uma fonte externa de energia para iniciá-la.
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