Estudo da NASA Revela Que 17 Exoplanetas Congelados Poderiam Abrigar Vida Alienígena
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, foi postada uma notícia ontem (15/12) no
site Olhar Digital destacando que um estudo da NASA publicado no
periódico científico The
Astrophysical Journal, aponta que 17 exoplanetas descobertos podem
esconder oceanos de água líquida embaixo de suas superfícies de gelo,
oferecendo assim as condições para abrigar formas de vida alienígena. Entenda
melhor essa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E
ESPAÇO
NASA Revela Que 17 Exoplanetas Congelados Poderiam Abrigar Vida Alienígena
Estudo da NASA sugere que a vida pode
existir em exoplanetas congelados, desde que haja oceanos sob a superfície,
aquecidos internamente.
Por Flavia Correia
15/12/2023 - 15h29
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
Crédito: Flavia
Correia via DALL-E/Olhar Digital
Um estudo da
NASA, publicado recentemente no periódico científico The Astrophysical Journal, descobriu que 17
exoplanetas (mundos localizados fora do Sistema Solar) podem esconder oceanos de água líquida embaixo de suas superfícies de gelo
– oferecendo condições para abrigar de formas de vida alienígena.
Pela primeira
vez, os cientistas estudaram as erupções criovulcânicas desses exoplanetas, que
são semelhantes aos gêiseres, fontes termais que disparam colunas de água
quente e vapor para o ar nas famosas luas Encélado, de Saturno, e Europa, de Júpiter – ambas também na mira das
investigações sobre a vida fora da Terra.
Crédito:
NASA/JPL-Caltech
Planetas podem ter oceanos habitáveis abaixo de uma crosta de gelo, como a Lua Encélado, de Saturno. |
Diferentemente da
busca tradicional por vida extraterrestre, que se concentra na “zona habitável”
ao redor de estrelas, esse estudo sugere que a vida pode existir mesmo fora
dessa zona, desde que haja oceanos sob uma camada de gelo, aquecidos
internamente.
Calor Interno Desses Exoplanetas Aquecem Oceanos
Subterrâneos, Diz NASA
Lynnae Quick,
pesquisadora do Centro Espacial Goddard, da NASA, e principal autora do estudo,
explicou que “esses 17 mundos podem ter superfícies cobertas de gelo, mas
recebem calor interno suficiente para manter oceanos internos, graças ao
decaimento de elementos radioativos e às forças de maré de suas estrelas
hospedeiras”.
A equipe de Quick
recalculou as temperaturas superficiais e o aquecimento total de cada um desses
corpos celestes, determinando a espessura das camadas de gelo. Comparando esses
dados com as características da lua Europa, a equipe estimou a atividade dos
gêiseres nos exoplanetas.
As previsões
indicam que as temperaturas superficiais desses mundos são até 15,5ºC mais
frias do que estimado anteriormente. A espessura estimada das camadas de gelo
varia de 58 metros a 1,6 km, contrastando com a média de 29 km em Europa.
No grupo
investigado, os dois mais próximos da Terra são Proxima Centauri b e LHS 1140
b. A distância entre esses corpos e o nosso sistema solar permite que
telescópios observem vapor de água quando eles passam na frente de suas
estrelas, indicando possível atividade criovulcânica. Já no caso de planetas
que não cruzam suas estrelas, telescópios avançados podem detectar gêiseres
pela luz refletida.
Essas descobertas
não só expandem nossa busca por vida extraterrestre, como também desafiam nossa
compreensão sobre onde ela pode existir no Universo. Com avanços contínuos, a
pergunta milenar – “estamos sozinhos no cosmos?” – está cada vez mais perto de
ser respondida.
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