O Telescópio Espacial James Webb Identificou 'Supernova' Que Ajudará a Calcular o Tamanho do Universo
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois é, foi postado ontem (25/12) no site Olhar Digital a notícia de o Telescópio
Espacial James Webb identificou uma Supernova que ajudará a Calcular
o Tamanho do Universo. Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E
ESPAÇO
James Webb Identifica Supernova Que Ajudará a Calcular o Tamanho
do Universo
A descoberta pode ajudar a resolver um
dos maiores quebra-cabeças da cosmologia: a Constante de Hubble
Por William Schendes
Editado por Pedro Spadoni
25/12/2023 11h37
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
(Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI/Justin
Pierel (STScI)/Andrew Newman (CIS))
O telescópio espacial James Webb identificou uma nova supernova numa galáxia já
conhecida por astrônomos. A descoberta ajudará os astrônomos nos estudos com a Constante
de Hubble – um cálculo essencial para medir a taxa de expansão do universo.
Como explica o site Space, a captura foi possível graças as lentes
gravitacionais, um efeito de luz previsto por Albert Einstein em que a
curvatura do espaço-tempo e as três dimensões do espaço e do tempo unidas são
reunidas numa só, resultando numa visão deformada (ampliando ou distorcendo) a
luz distante do espaço.
Em 2016, o Telescópio Espacial Hubble
capturou uma imagem da galáxia MRG-M0138. No entanto, após análises três anos,
descobriu-se que ela continha uma distorção de cinco imagens separadas pelas
lentes gravitacionais do aglomerado de galáxias MACS J0138.0-2155, há 4 bilhões
de anos-luz da Terra.
Verificando as imagens, os cientistas
notaram uma luz de uma brilhante explosão estelar, ou supernova, dentro da
MRG-M0138 (imagens abaixo). O corpo celeste foi nomeado de Requiem.
Porém, em análises mais recentes, os
astrônomos da NASA descobriram que a mesma galáxia conta com uma nova supernova
— agora descoberta graças ao James Webb. Os cientistas nomearam a nova explosão
estelar de Encore.
(Crédito: NASA/ESA/CSA/STScI/Justin
Pierel (STScI)/Andrew Newman (CIS))
A descoberta das duas supernovas pode
ajudar a resolver uma das maiores incógnita da astronomia: a Constante de
Hubble. Supernovas como essa pertencem à categoria “Ia” (explosões de uma
estrela anã) e são especialmente úteis para medir distâncias cósmicas, como
explicam os astrônomos da NASA Justin Pierel e Andrew Newman:
“Medindo as diferenças nos tempos em que
as imagens de supernova aparecem, podemos medir a história da taxa de expansão
do universo, conhecida como constante de Hubble, que é um grande desafio na
cosmologia hoje.”
Justin Pierel e Andrew Newman da NASA.
Segundo os astrônomos, quando ocorre a
explosão de uma supernova, suia luz atinge a Terra por vários caminhos
diferentes, e esses percursos representam comprimentos diferentes. Dessa forma,
a supernova pode aparecer nas imagens sendo separada por dias, semanas e até
anos.
“Ao medir as diferenças nos tempos em
que as imagens das supernovas aparecem, podemos medir a história da taxa de
expansão do universo, conhecida como constante de Hubble, que é um grande
desafio na cosmologia hoje.”
Justin Pierel e Andrew Newman da NASA.
A expectativa dos pesquisadores é que
uma nova imagem dessas supernovas seja formada em 2035, proporcionando uma nova
medição da constante de Hubble.
Ficou curioso para saber como funciona a
medição que calcula o tamanho do Universo? O Olhar Digital publicou uma
matéria na qual explica a história e como é calculada a constante de Hubble.
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