Cientistas do SETI Exploram Novas Frequências em Busca de Vida Alienígena
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, foi postado ontem (12/12) no site Olhar Digital a notícia de cientistas
da 'Instituto SETI'
estão explorando novas frequências com o Telescópio Lofar na
busca por vida extraterrestre. Entenda melhor essa
história pela matéria a baixo.
Brazilian Space
CIÊNCIA E
ESPAÇO
Cientistas Exploram Novas Frequências em Busca de Vida Alienígena
Utilizando método inovador, SETI explora
novas frequências com o telescópio Lofar na busca por vida extraterrestre
Por Ana Luiza Figueiredo
12/12/2023 - 16h14
Via: Site Olha Digital - https://olhardigital.com.br
Imagem: Heidi
Besen / Shutterstock.com
A busca por vida
extraterrestre sempre intrigou a humanidade, e agora os cientistas da Busca por
Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês) estão explorando territórios
inexplorados para encontrar respostas. Apesar do vasto universo,
a distância entre as estrelas torna essa busca como encontrar uma agulha em um
palheiro cósmico.
O Que Você Precisa Saber:
* O SETI é um
ramo da astronomia
dedicado a encontrar vida alienígena por meio da busca por sinais incomuns,
chamados de tecnossignaturas.
* A identificação
de uma tecnossignatura não apenas indicaria a existência de vida, mas apontaria
especificamente para a presença de vida inteligente que utiliza tecnologia
avançada.
* Após 60 anos de
buscas infrutíferas, os pesquisadores do Breakthrough Listen e do Seti estão
agora investigando uma gama de frequências previamente inexploradas.
* A premissa do
SETI é que as civilizações extraterrestres podem depender da tecnologia de
maneira semelhante aos humanos, como o uso de telefones celulares, satélites ou
radares.
* Dado que uma
parte significativa dessa tecnologia gera sinais detectáveis em frequências de
rádio, focar nessas faixas serve como um ponto de partida lógico na busca por
inteligência extraterrestre potencial.
* Pesquisas
anteriores de tecnossignaturas incluíam apenas a faixa de frequência de rádio
acima de 600 MHz, deixando as frequências mais baixas praticamente
inexploradas.
* Isso ocorre
apesar de serviços de comunicação cotidianos, como controle de tráfego aéreo,
transmissões de emergência marítima e estações de rádio FM, emitirem esse tipo
de radiação de baixa frequência na Terra.
* O motivo para
não explorar essas frequências é que os telescópios que operam nelas são
relativamente novos, e as ondas de rádio de baixa frequência têm menos energia,
tornando-as mais desafiadoras de detectar.
Em uma pesquisa
recentemente concluída, os cientistas exploraram essas frequências pela
primeira vez usando o Low Frequency Array (Lofar), o telescópio de baixa
frequência mais sensível do mundo, operando de 10 a 250 MHz. Apesar de utilizar
apenas duas estações na Irlanda e na Suécia, a pesquisa abrangeu 44 planetas
que orbitam estrelas diferentes do Sol, identificados pelo satélite de pesquisa
de exoplanetas em trânsito da NASA.
A observação de
baixa frequência apresenta uma vantagem significativa ao abranger áreas
extensas em comparação com seus equivalentes de frequência mais alta. No caso
do Lofar, eles cobriram 5,27 graus quadrados do céu para cada apontamento dos
telescópios, totalizando mais de 1.600.000 alvos em potencial.
No entanto, a
busca por tecnossignaturas enfrenta um desafio significativo: essas assinaturas
também são comuns na Terra, resultando em milhares de sinais de interferência
terrestre. Isolar e identificar sinais potenciais de origem extraterrestre
torna-se uma tarefa complexa.
Uma abordagem
inovadora chamada “rejeição de coincidência” foi desenvolvida para lidar com
essa interferência. Essa técnica leva em consideração as emissões locais de
rádio em cada telescópio, eliminando sinais que não ocorrem simultaneamente em
ambas as estações.
Embora a pesquisa
não tenha encontrado sinais de vida inteligente, a eficácia do método de
rejeição de coincidência pode ser crucial para futuras descobertas em planetas
semelhantes à Terra. Projetos futuros, como a pesquisa Nenufar, operando em
30-85 MHz, e observações adicionais do Lofar, prometem expandir ainda mais o
escopo dessa busca fascinante.
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