No Reino Unido é Aprovada a Construção de Um Segundo Espaçoporto. Já no Brasil Nada do 'GT Artemis' Se Reunir
Olá leitores! Olá leitoras!
Por Duda Falcão
Segue abaixo uma notícia postada ontem (10/03) no
site ‘Olhar Digital’ destacando que o
Reino Unido aprovou a construção do seu segundo espaçoporto na Escócia.
Pois é amigos leitores, talvez muitos não saibam, mas
mesmo após a saída oficial e formal do Reino Unido da ‘Comunidade Europeia’ em 31
de janeiro de 2020, os Britânicos permaneceram como membro ativo da Agência Espacial Europeia
(ESA), e agora eles disponibilizam mais um centro de lançamento em território
europeu, tanto para ser utilizado pela ESA, bem como e principalmente pela sua própria
Agência Espacial Britânica (UKSA), que foi criada em 2010.
Notem vocês que em países sérios, mesmo no poder público,
as ações ocorrem com mais dinamismo. Já aqui, nesta ‘Republica das Bananas’, o
ministro risonho Marcos Pontes, após
ter assinado em 15 de junho de 2021 o acordo que oficializou a entrada
do Brasil no ‘Programa Artemis da NASA’ (ação louvável, diga-se de passagem - veja
aqui), este mencionado servidor público do Ministério de C&T simplesmente levou quase seis meses para
publicar em 03 de dezembro de 2021 a
portaria Portaria nº 5.371 do MCTI (veja
aqui) que criou o Grupo de Trabalho Artemis (GT Artemis),
grupo este que tem por finalidade assessorar e auxiliar a participação do MCTI
e suas entidades vinculadas neste 'Acordo Artemis'.
Acontece que, depois
de publicar 10 de janeiro de 2022 a Portaria nº 5.506 (veja
aqui), que designava os membros para compor este 'GT Artemis’,
até o momento este grupo sequer fez uma reunião, apesar do ministro risonho
viver divulgando na mídia um tal de 'Rover Lunar' no âmbito deste rojeto
da NASA.
Ora amigos
leitores, isto é revoltante, este programa da NASA já conta com a
participação de dezesseis nações do mundo, encontra-se em pleno curso
com ações dinâmicas e projetos sendo desenvolvidos para atender a prazos muitos
dos quais bastante curtos, e o Brasil não pode ficar esperando a 'banda
passar', se quiser ser eficiente e mostrar a NASA que desta vez está
mesmo (lembram-se do fiasco com o Programa da ISS?) comprometido com esta fantástica
iniciativa. Acordem para vida, que droga.
Ciência e Espaço
Reino Unido Aprova Construção de Segundo Espaçoporto
na Escócia
Por Rafael Arbulu
10/03/2022 - 15h06
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
O Reino Unido deve ganhar um
segundo espaçoporto ainda em 2022, após aprovação da construção de uma nova
estrutura de lançamentos
em Saxa Vord, na Escócia.
A medida ainda carece de um “ok” final dos ministros escoceses – que têm 28
dias para decidirem se vão abrir deliberações ou não.
A ideia é que a construção
comece até o final de março, com início das operações a partir do terceiro
trimestre deste ano. Ainda não está claro, no entanto, se o Reino Unido vai
começar a operar o espaçoporto com a construção totalmente concluída ou se
apenas um uso parcial da estrutura de lançamento vertical será aberta.
(Imagem: AlanMorris/Shutterstock)
A região de Saxa Vord já conta
com uma estrutura de radar usada pela Força Aérea Real (RAF) e agora o Reino
Unido aprovou a criação de um novo espaçoporto, para a prática de lançamentos
espaciais. |
Este é o segundo espaçoporto
aprovado pelo bloco
britânico, que há menos de um mês também autorizou que fosse levantada uma
estrutura similar em Sutherland, também na Escócia. Em ambas as ocasiões, a
aprovação veio pela autoridade local – o conselho das Ilhas Shetland.
A região não foi escolhida à
toa. O conjunto de ilhas abriga a Península Lamba Ness, que já foi a casa de
uma antiga estação de radar da Força Aérea Real (RAF),
durante a Segunda
Guerra Mundial. O legado histórico da antiga estação – hoje, mantida como
atração turística – atraiu oposição à construção do espaçoporto por parte da
organização Historical Environment Scotland (HES), mas eventualmente,
ela retirou as contestações.
A expectativa é a de que a
construção seja uma “catalisadora de benefícios sociais e econômicos”, segundo
o conselho, gerando 140 vagas de trabalho por toda a região – 70 somente em
Shetland. O custo inicial previsto é de £ 43 milhões (R$ 284,54 milhões),
chegando a £ 100 milhões (R$ 661,71 milhões) em cinco anos.
Ao todo, o Reino Unido vai
instalar no espaçoporto três plataformas de lançamento controladas por centros
de controle e equipamentos de apoio em solo, bem como áreas de monitoramento e
integração. Quando completo, o centro deverá ter capacidade de até 30
lançamentos por ano.
Pelo menos três empresas aeroespaciais já estão
interessadas em atuar com o espaçoporto: a escocesa Skyrora, a americana ABL
Space Systems e a francesa Venture Orbital Systems.
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