NASA Estuda Novo Conceito de Estação Espacial Capaz de Simular a Gravidade e Que Venha a Ser Lançada Por Um Único Foguete

Olá leitores! Olá leitoras!
 
Por Duda Falcão
 
Segue abaixo uma interessante notícia publicada dia (04/03) no site “Canaltech”, destacando que a NASA vem estudando ao lado das Carnegie Mellon University (CMU) e a Universidade de Washington (UW) um novo conceito de Estação Espacial capaz de simular a gravidade e que venha a ser lançada através de um único foguete. 
 
Pois é amigos leitores, sensacional, notem como a NASA sempre está pensando bem além no futuro, principalmente nesta questão bastante complexa relativa a gravidade artificial, pois ela mais do que ninguém bem sabe que se este empecilho não for resolvido, a exploração humana tripulada do nosso sistema solar se tornará muito difícil nos próximos 30 ou 40 anos, mesmo que venhamos a resolver dois outros gargalos atuais, ou seja, a de uma propulsão espacial mais eficiente e a de um escudo do proteção para o meio interplanetário tão eficiente quanto.
 
Enquanto isso no Brasil varonil, continuamos pelo menos esperando uma atitude mais efetiva do ministro risonho Marcos Pontes nos seus últimos dias da sua fraca gestão do setor espacial, a começar por fazer o básico do básico, que neste momento entre as ações mais necessárias se encontra a dele colocar esse tal Grupo Artemis (GT Artemis) para trabalhar, dia e noite se for necessário, para que assim quem realmente produz possa apresentar resultados e impedir que mais uma vez o país fique para trás, e assim ganhe credibilidade junto a Sociedade que representa. Chega de conversa fiada e fantasias jogadas ao vento ministro, faça o que lhe cabe, coloque essa gente para mostrar resultados. 
 
Estação Espacial Capaz de Simular a Gravidade Seria Lançada em Único Foguete 
 
Por Wyllian Torres
Editado por Patrícia Gnipper
04 de Março de 2022 às 17h00
Fonte: NASA, Via Universe Today 
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br 
 
Zachary Manchester/Tzipora Thompson

A NASA tem estudado o conceito de uma estrutura capaz de simular a gravidade da Terra no espaço, além de adaptações para lançá-la com um único foguete. A pesquisa é conduzida pela Carnegie Mellon University (CMU) e a Universidade de Washington (UW), sob a segunda fase do programa NASA Institute for Advanced Concepts (NIAC).
 
Os efeitos da ausência da gravidade causam problemas significativos nos astronautas, como a perda de massa óssea e até da visão. Uma solução para esses problemas seria uma estrutura giratória para criar a força centrífuga e, assim, simular a gravidade.
 
(Imagem: Reprodução/Zachary Manchester/Tzipora Thompson)
A estrutura seria lançada compactada em um foguete. Quando em órbita, o material se expandiria, alcançando 1 km de comprimento.

Como parte da segunda fase do NIAC, a NASA ofereceu US$ 600 mil para que os pesquisadores estudem como desenvolver tal estrutura, além de lançá-la inteira em um foguete. Na primeira fase eles analisaram o conceito da estação lunar Gateway, que poderia ser implantando em uma estrutura com 1 km de comprimento. 
 
O Conceito 
 
Para alcançar a gravidade artificial usando forças centrífugas, existem duas opções: girar a uma alta velocidade ou possuir um eixo de rotação muito grande. No entanto, o corpo humano só aguenta uma velocidade rotacional de até 3 rpm (rotações por minuto), estabelecendo o limite de 1 km para a estrutura.
 
(Imagem: Reprodução/Zac Manchester/Jeffery Lipton)
 
Apresentação dos principais conceitos envolvidos na estrutura espacial de 1 km.

A equipe da CMU propôs desenvolver uma “estrutura implantável de alta taxa de expansão” (conhecida como HERDS), a qual utiliza auxéticos de corte e mecanismos de tesoura ramificada. Os auxéticos são materiais que se expandem em determinado padrão.
 
Já os mecanismos de tesoura ramificada, ao encaixar peças bem compactas, produzem uma estrutura muito maior. Ambos os sistemas poderiam criar um habitat espacial com 1 km quilômetro, capaz de girar na velocidade suficiente para simular a gravidade terrestre.
 
 
A estrutura, quando compacta, caberia a bordo de um único foguete Falcon Heavy, da SpaceX. Uma vez expandida e já em órbita, ela começaria a girar a uma taxa de 1 a 2 rpm para gerar até 1 g de gravidade artificial nas extremidades da unidade, enquanto mantém a microgravidade em seu centro.
 
Os pesquisadores disseram que essas tecnologias podem ser utilizadas para criar estruturas tubulares que se expandem até 150 vezes o tamanho de quando compactadas. Na atual fase do estudo, a equipe se dedicará a avaliar se tudo isso é possível ou não.

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