Empresa INNOSPACE Deverá Mesmo Investir Pesado no Uso do Centro Espacial de Alcântra (CEA)
Olá leitores! Olá leitoras!
Vejam abaixo pela notícia postada ontem (02/03) no site da
“Rádio CBN São José dos Campos e Vale” que a empresa sul-coreana INNOSPACE
vai mesmo investir pesado para usar o Centro Espacial de Alcântara (CEA) nos próximos anos.
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Empresa Sul-Coreana Deve Lançar 22 Foguetes no Centro
de Alcântara (MA)
Uma empresa
sul-coreana vem mantendo negociações com o Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações para o programa espacial brasileiro.
Por Marcelo Rocha
Rádio CBN – São José dos Campos e Vale
2 de março de 2022
Fonte: Site Rádio CBN - https://www.cbnvale.com.br
(Foto: Reprodução)
A INNOSPACE recebeu
da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), por meio de portaria em maio de
2020, licença para operar atividades espaciais de lançamento em território
brasileiro até o ano de 2026. A ideia é utilizar o Centro de Lançamentos de
Alcântara, no Maranhão para o lançamento de satélites.
A Rádio CBN São José dos Campos e Vale entrevistou
na segunda-feira (28) Élcio Jeronimo de Oliveira, chefe de negócios da
INNOSPACE do Brasil.
A empresa tem previsão de fazer dois lançamentos de
testes entre 2022 e 2023, e a partir de 2023, outros 20 lançamentos comerciais.
A empresa fabrica o lançador de satélites na Coreia do Sul e envia todo o
material para ser montado e operado no Brasil. O primeiro lançamento, segundo o
executivo da empresa, deve ocorrer entre outubro e novembro deste ano.
INNOSPACE do Brasil
INNOSPACE é uma empresa sul-coreana criada em 2017, que
desenvolve tecnologia de foguetes e atualmente está desenvolvendo um lançador
de foguetes baseado em uma tecnologia sofisticada e inovadora, baseada na
propulsão híbrida. No ano passado, a empresa vislumbrou a possibilidade de
operar no Brasil com a abertura do Centro de Lançamento de Alcântara (MA). Em
2021 houve a publicação do resultado de um edital para o uso comercial do
Centro de Alcântara.
A INNOSPACE iniciou as negociações com o DCTA (Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial), de São José dos Campos (SP), com o Brigadeiro Hudson
Costa Potiguara para a testagem de foguetes para novas tecnologias estratégicas
brasileiras, no Centro de Alcântara.
As conversas seguiram com a participação da Agência
Espacial Brasileira (AEB/MCTI), com o presidente Carlos Moura, e finalmente com
o Ministro do MCTI (Ciência, Tecnologia e Inovações), Marcos Pontes. A
INNOSPACE possui escritório no Parque Tecnológico de São José dos Campos, e
está negociando com o Brasil um contrato de cinco anos, que pode ser
prorrogável por mais cinco. A expectativa da INNOSPACE é que em menos de seis
anos, a empresa já esteja operando em plenas condições e colocando satélites de
até 500 kg em órbita.
Propulsão Híbrida
A propulsão híbrida utiliza recursos ecologicamente
corretos, mais limpos e que não geram poluentes tóxicos no processo de
combustão do combustível que lança os foguetes ao espaço.
Esse tipo de tecnologia gera redução de custos de fabricação, transporte,
armazenamento e custos de operação.
Uso Pacífico da Tecnologia de Foguetes
Embora empresa preste serviços tanto para a área civil,
quanto para os serviços de defesa na Coreia do Sul, o contrato para o uso do
Centro de Alcântara, visa apenas o uso comercial para o lançamento de
satélites, sem a perspectiva de utilização de material bélico. Para objetivos
militares, a empresa poderá fazer uso de seus lançadores apenas para o
transporte de satélites de comunicação militar, que pode atender também
demandas da polícia federal no controle de fronteiras ou mesmo atuando para
evitar desastres naturais. Élcio explicou que a tecnologia de um lançador de
satélites é a mesma de um míssil nuclear.
Custo de Lançamento de Foguetes
Segundo Élcio, o custo de lançamento do menor foguete da
INNOSPACE, para um satélite de até 50 kg, gira em torno de US$ 2 milhões. Esse
total engloba toda a operação, desde a fabricação do lançador, logística,
montagem e o uso do centro de lançamentos. E de acordo com o executivo da
empresa, a abertura do Centro de Alcântara veio em um momento especial, pois a
perspectiva de mercado para os próximos 10 anos, em novos lançadores é de mais
de 1 trilhão de dólares, somente em lançamentos de pequenos satélites.
Ouça a matéria de Marcelo Rocha
Isso me fez voltar a ter esperanças
ResponderExcluirOlá Raul Carlos!
ExcluirTenha calma, nem sempre as coisas são como parece ser. Abs
espero que tudo de certo para a innospace
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