Planeta 9: Astrônomos ao Longo de Seis Anos Escaneiam 87% do Céu do Hemisfério Sul e Não Encontram Nada
Olá leitores e leitoras do BS!
Por Duda Falcão
Segue abaixo uma interessante notícia publicada ontem (17/03) no
site “Canaltech”, destacando que astrônomos escanearam 87% do céu e não encontraram o tal Planeta
9.
Pois é caros amigos e amigas, a teórica existência deste
tal Planeta 9, Planeta X, Planeta Nibiru
(planeta dos deuses Anunnakis segundo
a Mitologia Suméria) ou como vocês assim
preferirem denomina-lo, na verdade constitui hoje um dos maiores mistérios da Astronomia Mundial e tem sido usado por
diversos grupos astronômicos ao redor do mundo para tentar explicar as anomalias
orbitais causadas
em pequenos corpos do ‘Cinturão de Kuiper’, ou seja, além da órbita do Planeta
Netuno.
Porém pelo visto, se esse misterioso planeta realmente existe, nossa
tecnologia é ainda incapaz de localiza-lo, ou então essas anomalias são
causadas por algum fenômeno ainda desconhecido da nossa Astronomia, ou
até, como defendem os teóricos dos Deuses Astronautas, os nossos Astrônomos
estariam sendo impedidos de encontra-lo pelo uso de alguma tecnologia superior de
camuflagem desenvolvida pelos supostos habitantes deste planeta, ou seja, os Anunnakis.
Seja lá qual for o motivo, a Astronomia humana avança a passos
largos, e quem sabe um dia, talvez até mais breve do que se imagina, a raça
humana venha resolver mais este ministério do nosso Sistema Solar.
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Planeta 9: Astrônomos Escaneiam 87% do Céu e Não
Encontram Nada
Danielle Cassita
Editado por Patrícia Gnipper
17 de Março de 2022 às 12h12
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: R. Hurt/Caltech
O Planeta
9 não foi encontrado em um novo levantamento da região mais distante do
Sistema Solar. No novo estudo, astrônomos escanearam quase 87% do céu com o
telescópio Atacama Cosmology Telescope (ACT) em busca deste mundo teórico, que
pode existir além da órbita de Netuno. Apesar de terem identificado vários
candidatos, nenhum pôde ser confirmado e a busca se junta a outras anteriores,
também sem resultados.
O Sistema Solar é formado por oito planetas. Antes, Plutão
era considerado um membro da nossa vizinhança, mas foi “rebaixado” a
planeta-anão em 2006. Entretanto, dados recentes dos parâmetros orbitais de
pequenos corpos além de Netuno parecem sugerir a existência de algum objeto massivo
no Sistema Solar externo, que estaria influenciando-os gravitacionalmente.
Assim, surgiu a ideia da presença de algum
mundo por lá, que acabou conhecido como "Planeta 9" ou
"Planeta X".
(Imagem: Reprodução/Caltech/R. Hurt (IPAC)
A existência do Planeta Nove pode explicar o porquê de alguns objetos transnetunianos parecerem aglomerados no espaço. |
Este planeta
controverso teria entre 5 e 10 massas terrestres, e orbitaria o Sol a uma
distância de até 800 unidades astronômicas. Caso exista, seria extremamente
difícil encontrá-lo com telescópios ópticos. Mesmo assim, diversos astrônomos
seguem em busca dele — e, desta vez, a equipe de pesquisadores trabalhou com o
telescópio Atacama Cosmology Telescope (ACT), no Chile, para procurá-lo em
comprimentos de onda milimétricos.
Devido à grande distância, telescópios
ópticos identificariam pouquíssima luz. Além disso, procurar o planeta
através de assinaturas de calor também não seria fácil, já que levantamentos da
luz infravermelha, como aqueles executados pelo satélite Wide-field Infrared
Explorer (WISE), não trouxeram resultados. Assim, o ACT foi escolhido porque,
apesar de ter sido projetado para estudar a radiação
cósmica de fundo, o telescópio tem resolução angular e sensibilidade
relativamente altas, importantes para uma busca do tipo.
A equipe escaneou cerca de 87% do céu do hemisfério sul ao longo de
seis anos e, depois, processou as imagens com técnicas variadas. Como
resultado, a busca trouxe cerca de 3.500 candidatos, mas nenhum pôde ser
confirmado e não houve outras detecções estatisticamente significativas.
Portanto, os cientistas excluíram, com 95% de certeza, a existência
do Planeta 9 na região estudada — um resultado consistente com aquele de
outras buscas que não tiveram sucesso, realizadas desde 2016.
O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Astrophysical
Journal.
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