Pequena Cientista Brasileira e Já Cidadã da NASA, Conquista Medalha Bronze em Olimpíada Internacional de Matemática
Olá
leitores! Olá leitoras!
Pois é, vocês
estão lembrados da pequena paraense Isabella
Fernanda? Pois então, segue abaixo uma matéria postada dia (05/03) no site ‘G1’ do ‘Globo.com’ destacando
que essa garota de apenas 10 anos de idade e já cidadã da NASA, continua aprontando pelo mundo, agora conquistando para
o Brasil a Medalha de Bronze na Olimpíada Internacional de Matemática. Parabéns Isabella!
Brazilian
Space
PARÁ – Rede Liberal
Cientista Cidadã da NASA, Paraense de 10 Anos Conquista Bronze em
Olimpíada Internacional de Matemática
Isabella Fernanda foi a única representante do Pará entre 40 mil
estudantes de 23 países. Para ela, a educação é capaz de realizar sonhos e
transformar o mundo.
Por Juliana
Bessa*,
G1 Pará -
Belém
05/03/2022 -
05h30
Atualizado
há um dia
Foto:
Arquivo pessoal / Larissa Gomes
Isabella
Fernanda tem 10 anos e conquistou a medalha de bronze em Olimpíada
internacional de matemática |
Paraense de
berço, Isabella Fernanda tem 10 anos de idade e entre mais de 40 mil alunos de
23 países, a cientista cidadã da NASA conquistou o bronze na Olimpíada
Internacional de Matemática da Tailândia (TIMO) na última quarta-feira (2),
sendo a única representante do Pará.
"Fiquei
muito feliz em representar o Pará e ser uma paraense medalhista em olimpíadas
internacionais. Quero estimular outras crianças a fazerem isso também",
comentou a menina.
Entre mais
de 20 medalhas e certificados em cursos e competições nacionais e
internacionais na área das ciências, Isabella alcançou mais uma na disputa
asiática, que ocorreu de modo on-line no último domingo (27), por conta da
pandemia de Covid-19.
"Eu
gosto muito de matemática e ciência desde bem pequena e sempre fui muita
curiosa. Gosto muito de estudar e de Astronomia. O espaço me fascina",
contou Isabella, que iniciou os estudos aprofundados no mundo dos cálculos com
apenas seis anos de idade.
Foto:
Arquivo pessoal / Larissa Gomes.
Segundo a
maior incentivadora de Isabella, a mãe Larissa Gomes, o interesse da menina em
participar de competições nas habilidades que tanto gostava se intensificou
durante o isolamento social, ainda em 2020, quando ela pediu para Larissa a
ajudar na busca de cursos e competições na área.
Para a
estudante, que está no quinto ano do ensino fundamental, a educação foi a
responsável por mudar a própria vida. "É através dela que vamos
conseguir realizar nossos sonhos e transformar um mundo em lugar melhor",
acrescentou.
A primeira
competição matemática que a aluna ganhou foi internacional, a BRICSMath, em
2020, que envolveu países participantes do bloco econômico BRICS — Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul.
De lá para
cá, Isabella se tornou cientista cidadã da Administração Nacional da
Aeronáutica e Espaço (NASA), após detectar cindo asteroides em um programa da
instituição, que ocorreu entre setembro e outubro de 2021, com o apoio do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Foto:
Arquivo pessoal.
"Hoje
sou cientista júnior, tenho aulas semanais e estudo para fazer projetos
científicos. Uns dos meus sonhos já realizei: ser cientista. Quero ajudar a
levar a humanidade para colonizar Marte, ajudar as crianças na ciência e ser
engenheira aeroespacial", contou Isabella.
Preparação
Com quatro
medalhas de ouro em disputas nacionais, entre elas a Olimpíada Brasileira de
Astronomia (OBA) e a Olimpíada Brasileira de Educação Financeira (OBEF), além
de cinco de ouro e prata em competições internacionais com concorrentes de
quatro continentes, Isabella explicou que não poupa esforços na preparação.
De acordo
com ela, as aulas específicas semanais são reforçadas com o planejamento diário
feito pela mãe, que também engloba e reconhece a importância do lazer na rotina
da pequena cientista.
"Peço
para a mamãe imprimir exercícios e provas anteriores para estudar. Um mês antes
da prova, faço em média 50 questões por dia", pontuou Isabella.
Foto:
Arquivo pessoal.
Ela ainda
relatou que a Olimpíada Internacional de Matemática da Tailândia (TIMO) envolve
questões de raciocínio lógico, aritmética, álgebra, teoria dos números,
geometria e combinatória. A final com todos os medalhistas ocorrerá no dia dois
de abril deste ano.
Para se
inteirar sobre o assunto e participar de competições em ciências e matemática,
Larissa destacou a importância em ficar ligado nos sites e canais de
comunicação das disputas, além de informar a escola para a realização da inscrição
e solicitar o apoio educativo necessário.
* Sob supervisão de Gil Sóter.
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