A Pedido do Presidente Joe Biden, o Orçamento da NASA Para 2023 Deverá Subir para U$S 26 Bilhões
Olá leitores e leitoras do BS!
Duda Falcão
Segue abaixo uma notícia postada ontem (29/03) no
site ‘Olhar Digital’ destacando que a
pedido do Presidente Joe Biden, o orçamento da NASA para 2023 deverá subir para
incríveis US$ 26 bilhões.
Pois então, como se nota, o presidente americano ‘Joe
Biden’ resolveu agir para tentar acelerar o ‘Programa Artemis’, o que é uma
grande notícia para o futuro próximo da Astronáutica mundial. Enquanto isso na
República das Bananas, o orçamento da nossa pífia e desprestigiada Agência
Espacial de Brinquedo (AEB) não chega a sequer a R$ 200 milhões anualmente.
Entretanto amigos leitores do BS, fica a questão: Será mesmo que com a baderna
e a má gestão atual do PEB governamental valeria a pena aumentar este
orçamento?
Isso me lembra, como exemplo, o que ocorreu com o meu
clube de futebol do coração nos últimos quatro anos, onde um ‘Menino de
Playground’ incompetente e arrogante e seu escudeiro fantoche, após tanto
tentarem desde que assumiram o clube em 2018, e tendo esses mesmos 200 milhões
a sua disposição no ano passado (o maior orçamento de toda historia dos 90 anos
do clube) conseguiram a infeliz proeza de levar o Bahia para Série-B do
Brasileirão, e pior, este ano sequer passar da primeira fase do Campeonato
Baiano e da Copa do Nordeste, algo inédito para o clube de futebol mais bem sucedido
nacionalmente do Futebol Nordestino.
Pois então leitor, não é por acaso que o Prof. Rui Botelho
vive defendendo em seus artigos a necessidade de uma boa gestão pública no PEB
Governamental, afinal colocar dinheiro na mão de gestores incompetentes, mesmo que
sejam bem intencionados, é o mesmo que jogar dinheiro no ‘vaso sanitário’. Algo
para se refletir.
Ciência e Espaço
Orçamento da NASA Para 2023 Deve Ir Até US$ 26 Bilhões, a Pedido de Joe Biden
Por Rafael Arbulu
29/03/2022 - 12h42
Atualizada em 29/03/2022 12h51
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
O presidente norte-americano Joe Biden entregou uma
proposta que pode aumentar o orçamento da agência espacial dos EUA, a
NASA, para US$ 26 bilhões (R$ 123,71 bilhões) – um valor US$ 2 bilhões (R$ 9,48
bilhões) mais alto que o ano fiscal atual.
Segundo informações da imprensa
estadunidense, o valor entra em vigência no novo ano fiscal e serviria como
financiamento de projetos de larga escala, como o Programa Artemis e
a construção de novas estações espaciais.
(Imagem: NASA/Divulgação)
O SLS é o mega foguete do
ambicioso Programa Artemis, que deve levar o homem de volta à Lua até 2026:
maior parte do orçamento da NASA para 2023 será destinada ao projeto. |
O Artemis é o ambicioso projeto
da NASA para levar o homem de volta à Lua entre 2025 e 2026. Para isso, a
agência espacial americana quer separar US$ 7,5 bilhões para a construção de
módulos de pouso – algo feito por licitação e contratação
de empresas privadas. Um módulo de pouso, essencialmente, é o que tira um
astronauta da nave e o leva até a superfície da Lua.
Além disso, pesquisas
recorrentes sobre desenvolvimento e aprimoramento do Space Launch
System (SLS), um mega foguete que a NASA vem desenvolvendo há alguns
anos, também devem entrar nesse pacote.
O valor de US$ 775 milhões (R$
3,7 bilhões, aproximadamente) também deve ser dedicado à construção da Lunar
Gateway, uma estação espacial que a agência espera instalar na órbita da Lua. Tal estação
serviria como ponto para atracar naves e veículos, bem como para que
astronautas enviados para lá possam viver e treinar antes de irem à superfície
do satélite. Se tudo correr como o planejado, a primeira parte da estação deve
ser lançada em 2024.
Há também uma parcela deste
dinheiro (US$ 486 milhões, ou R$ 2,31 bilhões) direcionada para o financiamento
de missões robóticas de exploração – como por exemplo a missão VIPER, que colocará um rover
homônimo para percorrer a superfície da Lua em busca de dados sobre
os depósitos de gelo em nosso satélite natural. Essa parte é relativamente
urgente, considerando que a NASA mantém várias parcerias para a construção
desse material, com empresas como Astrobotic e Intuitive Machines.
Finalmente, outros US$ 224
milhões (R$ 1,06 bilhão) serão destinados à construção de estações espaciais
comerciais de pequeno porte, a serem instaladas na baixa órbita da Terra (LEO).
Essa é a mesma região onde, hoje, está instalada a Estação Espacial Internacional
(ISS). Biden, junto de sua vice, Kamala Harris, anunciaram
a extensão da missão da ISS até 2030, mas quando o programa acabar, os EUA
já querem ter um substituto pronto.
Neste plano, aliás, cabe um
adendo: a Rússia, parceira dos EUA na manutenção da ISS, concordou em manter-se
na estação apenas até 2024. Em tese, ambos
os países são necessários para que a estrutura funcione normalmente –
devido a uma série de práticas de segurança (a Rússia é incumbida de “derrubar
seguramente” a estação, enquanto os EUA fornecem energia por meio de painéis
solares a ela, entre outras coisas).
A guerra russo-ucraniana,
iniciada por Vladimir Putin em fevereiro, no entanto, vem deixando essa relação
mais “salgada”: os EUA impuseram sanções comerciais à Rússia durante o
conflito, o que levou a ameaças e retórica de Dmitry Rogozin,
diretor da agência espacial russa (Roscosmos) a proferir
diversas ameaças – algumas, nada
veladas – ao governo dos EUA.
Voltando ao orçamento da NASA,
há outros valores destinados a diversos pontos: US$ 8 bilhões (R$ 37,96
bilhões) devem ser alocados em “ciência” – provavelmente, pesquisas variadas
que a NASA já vem conduzindo (crescer
alface no espaço, por exemplo). Disso, US$ 2,4 bilhões (R$ 11,39 bilhões)
serão especificamente destinados a pesquisas climáticas e análises
meteorológicas com base em dados de satélites.
Um ponto interessante da
proposta deste ano é a inclusão de US$ 822 milhões (R$ 3,9 bilhões) para a
coleta, transporte e estudo de amostras de solo vindas de Marte. A agência, hoje, conta
com os rovers Curiosity
e Perseverance no
trafegando o planeta vermelho, e vem trabalhando com a Lockheed Martin para
criar diversos veículos para buscar essas amostras e trazê-las de volta à
Terra, onde devem ser estudadas na contínua busca por sinais de vida
extraterrestre.
O site da NASA conta com uma
tabela detalhada que explica para onde vai cada valor da proposta.
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