A China Realizou o '1º Lançamento do Seu Foguete Long March 6' Com Combustível Sólido
Olá leitores e leitoras do BS!
Por Duda Falcão
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (29/03) no
site “Canaltech”, destacando que a China realizou o primeiro lançamento do
seu foguete ‘Long March 6’ com
combustível sólido.
Pois é amigos, os chineses não descansam, a todo momento
seu programa espacial alcança novas conquistas espaciais, apresentando ao mundo
o seu potencial e suas indiscutíveis perspectivas para o futuro.
Enquanto isso na República das Bananas as nossas esperanças
diminuem enormemente há cada dia, mês, ano e governo que se passam, só mesmo
restando a expectativa em relação as eventuais e pontuais atividades espaciais
privadas, que mesmo assim, sozinhas, serão incapazes colocar o país entre os
mais importantes players do setor espacial mundial.
Afinal amigos leitores, por mais que muitos não queiram reconhecer, as demandas governamentais nos países de Programas Espaciais
desenvolvidos continuam dominando o mercado e continuarão dominando como o seu principal
cliente ainda por pelo menos duas ou três décadas.
Semana passada, em conversa com um amigo meu pelo
whatshap, um jovem empresário bem sucedido do comercio na Bahia, e que
recentemente começou a acompanhar o BS após eu ter lhe apresentado o blog, me disse:
“Duda eu não entendo... como assim o Brasil não tem ainda
o seu veiculo lançador após mais de 60 anos de atividades espaciais, enquanto segundo
você mesmo disse países como a Coreia do Sul, Índia, Iran, Israel e Paquistão
já possuem? O que houve? Poxa Duda, isso é inadmissível diante do que está acontecendo
mundo afora e eu creio só explicado por uma tremenda e total incompetência
durante esse período. Ou teve algo mais nessa história? Duda, você me conhece,
vim de uma família humilde de pais semi-analfabetos que, mesmo com muito sacrifício
de todas as ordens conseguir me formar em Administração de Empresas e hoje estou
colhendo os frutos do meu trabalho como você bem sabe. Pois então, como se
explica Duda toda essa situação do Programa Espacial Brasileiro?”
Pois então, apesar de conhecer todos os motivos (ou quase
todos) que levaram o Brasil a esta vexatória situação que nos encontramos, não
conseguir fazer este jovem empreendedor bem sucedido compreender (acho que a palavra mais correta seria na verdade aceitar) o que houve,
afinal não entra na cabeça de pessoas produtivas como ele que, após 60 anos o
Brasil continue sem avançar com as suas atividades espaciais. Jorge (nome
fictício) que sequer tem 33 anos de idade, saiu do nada (literalmente da merda
como ele mesmo costuma dizer) para construir hoje uma rede de lojas que estão
espalhadas pela Bahia, Sergipe e Alagoas, sendo conhecido pela sua grande habilidade
empresarial, pautada pelo seu dinamismo, compromisso, seriedade e respeito aos
profissionais que junto com ele construíram o que já se pode taxar de um império
regional.
Enfim amigos leitores, o PEB governamental fracassou e
continuará fracassando e vendendo fantasias enquanto sérias mudanças de mentalidade,
atitude e de governança, desde a Presidência da Republica, não forem implementadas.
E cá pra nós amigos leitores, não é com esse tal de ‘Comitê de
Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB)’, criado originalmente, por meio do Decreto nº 9.279, de 6 de fevereiro de 2018 pelo
ex-presidente Michel Temer, que as
coisas irão mudar. Afinal leitor, os resultados demonstram que de lá para cá o que
houve foi muito Blá-Blá-Blá em reuniões intermináveis, mas ao que parece ninguém
como o Jorge estava lá para literalmente meter a mão na massa.
Pra finalizar, recordo-me que certa vez, quando ainda
adolescente escutei meu pai dizer: "Se queres que sua empresa vá para o buraco,
contrate risonhos oradores de alma política, mas se queres que sua empresa
seja bem sucedida, contrate gente que fala pouco e tem atitude".
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China Realiza 1º Lançamento do Foguete Long March 6
Com Combustível Sólido
Por Wyllian Torres
Editado por Patrícia Gnipper
29 de Março de 2022 às 12h40
Fonte: IT Home, Space News
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Ourspace/CNSA
A China realizou o primeiro lançamento de seu mais novo foguete Long
March 6, que utiliza combustível sólido e líquido, a partir do Centro de
Lançamento de Satélites Taiyuan, em Shanxi, no norte do país. O voo de sucesso
também serviu para entregar dois satélites a órbita da Terra.
O Long March 6 entregou a órbita da Terra dois satélites: primeiro o
Pujiang II, desenvolvido para conduzir pesquisas científicas experimentais,
mapear a superfície terrestre e explorar outros recursos. Enquanto isso, o
Tiankun II será usada para realizar medições experimentais de tecnologia de
exploração do ambiente espacial.
O sucesso do lançamento do Long March 6 representa a chegada de mais um
membro à nova geração de veículos de lançamento da China, cujo objetivo é ampliar sua gama de lançadores. Esse é o primeiro veículo
do país que combina combustível líquido e sólido.
(Imagem: Reprodução/Ourspace/CNSA)
O Long March 6 apresenta um alto desempenho ao combinar diferentes
impulsionadores sólidos e estágios de combustível líquido. O método de
pressurização e layout de montagem também foram aprimorados, mas as melhorias
vão além.
A fabricação do foguete incluiu uma adaptação para longos períodos de
trabalho e variadas condições de ambiente de voo. Ainda, o modo do estágio
central terá a capacidade de realizar diagnóstico de falha antes da decolagem —
aprimorando ainda mais a confiabilidade do sistema.
O foguete aproveitará ao máximo o alto impulso de curta duração do
combustível sólido, bem como o impulso fornecido pela potência de combustível
líquido. Juntos, os motores trabalharam para colocar o foguete na órbita da
Terra. O Long March 6 tem 50 metros de altura, pesa 530 toneladas métricas e
tem 3,35 metros de diâmetro.
Ele terá capacidade de lançar missões para diferentes órbitas, como a órbita semissíncrona (SSO), a
órbita terrestre baixa (LEO) e a órbita terrestre média (MEO). Assim a China
conseguirá lançar vários satélites de uma única vez, ou até mesmo estabelecer
uma constelação de satélites e lançamentos para manutenção deles.
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