Demissão de Raupp Provoca Mal-Estar Entre Pesquisadores
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada hoje (19/03) no site do jornal “O VALE”, destacando que a demissão do Marco Antônio Raupp do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) provocou mal-estar entre os pesquisadores.
Duda Falcão
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Demissão de Raupp
Provoca
Mal-Estar Entre Pesquisadores
Ex-diretor do INPE foi substituído pelo reitor da
Universidade
de Minas Gerais, Clelio Diniz, em reforma feita por Dilma
Xandu Alves
São José dos Campos
March 19, 2014 -
08:00
Foto: Arquivo
Marco Antonio Raupp, que deixou o Ministério da Ciência e Tecnologia. |
A saída de Marco Antonio Raupp do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação na última segunda-feira, por determinação da presidente
Dilma Rousseff (PT), recebeu críticas da comunidade científica em todo o país.
Raupp era ministro desde janeiro de 2012 e vinha fazendo
um trabalho elogiado por cientistas, empresários e entidades de classe do
setor.
Ele foi demitido junto com outros cinco ministros, num
pacotão anunciado por Dilma na última sexta-feira.
Assumiu o lugar dele o reitor da UFMG (Universidade
Federal de Minas Gerais), Clelio Campolina Diniz.
Antes de comandar o Ministério da Ciência e Tecnologia,
Raupp havia sido diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e
do Parque Tecnológico de São José dos Campos.
Críticas. Uma das reações mais contundentes contra a saída de
Raupp veio da presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência), Helena Nader.
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo ontem e
postado no site da entidade, Helena faz duras críticas à mudança.
“O que nos assusta é a mínima falta de consideração com a
continuidade de um trabalho tão complexo como são os programas governamentais
de ciência, tecnologia e inovação”, assinalou a cientista.
“Até se acomodarem a uma nova gestão, já terão consumido
boa parte dos apenas nove meses que restam da atual administração federal.”
Para Helena, não havia motivo para tirar Raupp do comando
do Ministério, o que pode atrapalhar projetos em andamento no setor.
“Raupp assumiu a pasta com apoio integral da comunidade
científica brasileira que nele reconheceu um legítimo representante, capaz de
elevar e certamente lutar pelo tratamento da ciência e tecnologia como uma das
políticas de Estado prioritárias na esfera pública nacional”.
E concluiu: “Foi o que fez ao longo de sua gestão no
ministério, sempre ouvindo e interagindo com as mais diversas sociedades,
organizações, instituições e empresas que integram o cenário da ciência, tecnologia
e inovação no Brasil”. Raupp não foi localizado ontem para comentar o assunto.
Para o Sindicato dos Servidores Públicos de Ciência e
Tecnologia, a troca obedece a critérios políticos, e não técnicos, o que é
questionável.
Saiba Mais
Ministério
Marco Antonio Raupp assumiu o Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação em 24 de janeiro de 2012
Cargos
Ele havia sido diretor do INPE
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do Parque Tecnológico de São José
dos Campos
Substituição
Raupp foi substituído no comando
do Ministério, na última sexta-feira, A presidente Dilma Rousseff (PT) indicou
Clelio Campolina Diniz, reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
para o cargo. Ele assumiu na última segunda-feira
Reação
A saída de Raupp foi criticada
por cientistas, empresários e entidades do setor
Fonte: Site do Jornal
“O VALE” – 19/03/2014
Comentário: O Blog BRAZILIAN SPACE não concorda com as
opiniões aqui apresentadas, pois considero a gestão do Raupp de razoável para
ruim num contexto geral e desastrosa na questão espacial. Vale dizer que mesmo
no Governo petista existe exemplo de uma gestão muito superior a do Raupp,
mesmo na área espacial, como foi o caso da gestão do ex-ministro Sérgio
Rezende. Assim sendo, as opiniões apresentadas na matéria acima só podem ser
creditadas por motivos de ordem pessoal e ou por outros interesses comercias
das pessoas que opinaram. Na verdade o Raupp foi omisso na questão espacial, hipócrita
na questão da ACS, e um grande colaborador do Governo DILMA na disseminação de
fantasias políticas e na defesa de uma administração desastrosa para o país. Em
momento algum o Raupp buscou estabelecer responsabilidades perante a Mídia,
muito pelo contrário, defendeu incondicionalmente seus padrinhos em diversas
oportunidades esquecendo ele que sua lealdade (palavra adorada por esses
energúmenos) era com o povo e a nação brasileira e não com essa presidenta
petralha e seus energúmenos de plantão. Diante disso, o Raupp e os que aqui o
defendem estão pagando o preço da ingenuidade política por terem acreditado na "Companheira" e como dizemos aqui na Bahia: “Lugar
de Chorar é ao Pé do Caboclo”. Afinal, quem planta colhe. Na verdade leitor a única coisa que se aproveita nessa matéria é o que foi dito pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Ciência e Tecnologia (SindCT), ou seja: "a troca obedeceu a critérios políticos, e não técnicos, o que é questionável".
Realmente essa matéria parece piada de mau gosto.
ResponderExcluirMas num país em que áreas como saúde, energia e defesa, que são as mais básicas para qualquer nação, são comandadas por gente que não tem a mínima familiaridade com o assunto, o que esperar?
E ao que tudo indica, esse senhor que saiu agora, já entrou no esquema, e no caso bem provável (infelizmente) de uma re-eleição, vai se abrigar num outro cargo nesse mesmo "governo".
Sabendo, como todos efetivamente sabem, que os ministérios no Brasil são usados como moeda de troca para interesses políticos, não podem reclamar de nada.
E não se iludam. Nem mesmo esse ministério para o qual técnicos de carreira ainda são indicados para exercer o cargo, não é sinônimo de boas administrações, como bem colocou o Duda.