Começam Ontem (20) os Últimos Testes do Segundo Nanossatélite Nacional
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (20/03) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que começaram ontem no Laboratório de
Integração e Testes (LIT) do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a última bateria de testes do Segundo Nanosatélite e Primeiro Cubesat Brasileiro, o NanosatC-Br1.
Duda Falcão
Começam Hoje (20) os Últimos Testes
do Segundo Nanosatélite
Nacional
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Brasília, 20 de março de 2014 – Começou nesta
quinta-feira (20) a última bateria de testes do segundo nanossatélite
brasileiro e primeiro Cubesat nacional, o NanosatC-Br1. A atividade, realizada
no Laboratório de Integração e Testes (LIT) no Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), prossegue até o dia 28.
Em seguida, o satélite será levado para a Holanda, onde
também serão feitos alguns testes antes do seu embarque para a Rússia, de onde
tem lançamento previsto para o dia 19 de junho.
Desenvolvido com recursos da Agência Espacial Brasileira
(AEB), o NanosatC-Br1é um dos quatro artefatos nacionais programados para
lançamento este ano. No segundo semestre está previsto o lançamento dos
satélites AESP-14, desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
com apoio do INPE; do Serpens, cuja produção envolve diversas universidades
coordenadas pela AEB, e do UbatubaSat, que é um CanSat produzido pelos alunos
da Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, de Ubatuba (SP), com
a orientação do INPE.
O primeiro nanossatélite nacional foi o UNOSAT-1, das
universidades Norte do Paraná (UNOPAR) e Estadual de Londrina (UEL), que foi
destruído no acidente com o VLS-1 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA),
no Maranhão, em 2003.
Compõem as três cargas do Br-1 um magnômetro para
utilização dos seus dados pela comunidade científica; um circuito integrado
projetado pela Santa Maria Design House da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM), no Rio Grande do Sul (RS), e o hardware FPGA, que deve suportar as
radiações no espaço em função de um software desenvolvido pelo Instituto de
Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Qualificação - A Estação Terrena de Santa Maria,
que vai monitorar o cubesat em órbita, e a que fica no ITA, em São José dos
Campos (SP), já estão em operação, inclusive, recebendo dados de vários
cubesats lançados por outros países. As informações coletadas, informa Otávio
Durão, um dos coordenadores do programa Br-1, são enviadas para os
proprietários dos artefatos, “mas são disponibilizadas entre as diversas
instituições, pois o entendimento é o de que quanto mais cooperação entre
todos, mais rápido será o desenvolvimento dessa etapa da era espacial”.
A operação simultânea e a coordenação destas duas
Estações Terrenas de Rastreio e Controle de Nanossatélites do Programa
NanosatC-BR qualificam o Brasil ao rastreio e controle de CubeSats, que operam
nas bandas de frequências determinadas pela International Amateur Radio Union (IARU),
o que é significativo e complementa o Programa Espacial Brasileiro. A equipe do
INPE tem em fase final o software de missão
Além da exigência de menos recursos, a difusão de informações
entre as instituições de pesquisa e ensino permite que cada vez mais países
tenham seus cubsats. Na América Latina, têm esses equipamentos a Argentina, o
Equador, o Peru e a Colômbia, cujo nanossatélite é o mais antigo do continente
em operação.
O NanosatC-Br1 é um pequeno satélite científico (pouco
mais de um quilo) e o primeiro cubesat desenvolvido no país, produzido em
parceria do CRS, do INPE e da UFSM. Também esteve envolvida na sua preparação a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e as empresas Emsisti,
Innovative Solution in Space (ISS), empresa holandesa fornecedora da plataforma
do cubesat, e a brasileira LUNUS Aeroespacial.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Comentário: Pois é leitor, só nos
resta agora desejar sucesso as equipes dos Drs. Otávio Durão (INPE) e Nélson Schuch (CRS/INPE) e lamentar não
ter tempo hábil de ver pessoalmente este cubesat no LIT, caso venha conseguir
os recursos para a viagem a SJC agora em abril. Vale lembrar para os menos
informados que o citado UNOSAT-1 – Undergraduate Orbital Student
Satellite (primeiro nanosatélite brasileiro) foi desenvolvido por uma equipe da
UNOPAR/UEL sob a coordenação do Prof. Fernando Stancato, que na época criou na
UNOPAR o “Sistema de Pesquisa Aeroespacial Científico Educativo (SPACE)”, mas
que infelizmente acredito não exista mais. O SPACE não só desenvolveu o
UNOSAT-1 como também realizou experiências com foguetes, e com a saída do Prof.
Fernando Stancato da UNOPAR, infelizmente creio que as atividades espaciais
nesta universidade tenham se encerrado. Lamentavelmente a Coordenação de Comunicação Social da AEB (CCS)
continua insistindo em chamar o Tubesat TANCREDO-1 de Ubatubasat, mas fazer o
que?
O CEFAB parabeniza a todos, que seus projetos funcionem perfeitamente em órbita da Terra.
ResponderExcluirAs nações sem ciência e sem tecnologia espacial, NÃO passam de cortadores de lenha com uma FOIÇE e carregadores de água para os povos mais esclarecidos e desenvolvidos tecnologicamente.
Puxa, também vou comprar um kit desse de satélite DIY. É bem legal para montar com as crianças.
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