Brasil Confirma Para Dezembro o Lançamento do Satélite CBERS-4
Olá leitor!
Abaixo uma matéria postada hoje (14/03) no site “G1” do
globo.com, destacando que segundo Agência Espacial Brasileira (AEB), está
confirmado o lançamento do CBERS-4 em 2014.
Duda Falcão
CIÊNCIA E SAÚDE
Brasil Confirma Para Dezembro o
Lançamento do Satélite
CBERS-4
Segundo Agência
Espacial Brasileira, produção do satélite já foi iniciada.
Projeto foi adiantado após fracasso no lançamento do CBERS-3.
Eduardo
Carvalho e Carlos Santos
Do G1, em São Paulo e São José dos Campos
14/03/2014 - 06h30
Atualizado
em 14/03/2014
- 06h30
A Agência Espacial Brasileira (AEB) confirmou para a primeira quinzena
de dezembro o lançamento do CBERS-4, o quinto Satélite Sino-Brasileiro de
Recursos Terrestres feito em parceria entre Brasil e China. O equipamento teve
sua produção adiantada após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o CBERS-3,
em dezembro passado.
De acordo com a AEB, a montagem já é feita desde dezembro de 2013 na
China e no Brasil. O Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (INPE), de São
José dos Campos (SP), é o responsável pela produção nacional do material.
O CBERS-4 terá o mesmo formato e mecanismos do CBERS-3, com
modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra, segundo a AEB. O
equipamento deve ser concluído em setembro e transportado para a base de
lançamento chinesa em outubro, localizada na província de Sanxi, a 700 km de
Pequim.
Apesar do corte sofrido de 10% no orçamento da agência brasileira –
caiu de R$ 345 milhões em 2013 para R$ 310 milhões em 2014 – o investimento no
novo satélite deve permanecer o mesmo aplicado no CBERS-3, cerca de R$ 160
milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e
50% para o Brasil.
O equipamento tem o objetivo de captar imagens que serão usadas pelo
governo brasileiro para monitorar os setores agrícola, florestal, e no controle
do meio ambiente.
(Foto:
Divulgação/INPE)
Satélite CBERS-3 no Laboratório de Integração e
Testes (LIT) em São José dos Campos (SP).
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Falha em Foguete
O CBERS-3 foi lançado no dia 9 de dezembro, mas uma falha em um dos
estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não
alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso,
retornou ao planeta. Ele foi destruído ao entrar na atmosfera.
Em entrevista concedida ao G1 no fim do ano passado, Petrônio
Noronha de Souza, diretor da AEB, informou que a falha foi fortuita e não
afetaria o programa espacial do país. Segundo Souza, além do CBERS-4, outras
duas etapas consideradas importantes dentro do cronograma do VLS-1 (Veículo
Lançador de Satélites) seriam prioridades em 2014.
São elas: a montagem e funcionamento do modelo elétrico, que é a
reprodução fiel do foguete, mas sem o combustível, prevista para o segundo
semestre deste ano, e a certificação comercial do sistema de navegação do
foguete. Para o diretor da AEB, as metas abrem caminho para que o VLS seja
completado.
Em encontro da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e
Cooperação (COSBAN), ocorrido no fim do ano passado, o Brasil e a China
confirmaram ainda a produção de um sexto satélite dentro do Programa CBERS.
O molde do CBERS-5 já está em desenvolvimento e o lançamento está
previsto para acontecer em 2017. O valor do projeto ainda não foi fechado.
Orçamento Enxuto
Em 2013, o montante destinado ao desenvolvimento do lançador de
foguetes e a produção e pesquisa de novos satélites no INPE foi de R$ 345
milhões. Em 2014, a verba diminuiu em R$ 30 milhões e o valor atual fixado para
gastos é de R$ 310 milhões.
Comparativamente, o dinheiro destinado no ano passado à agência
espacial americana, a NASA, principal hub aeroespacial do planeta, foi de R$
41,2 bilhões. A agência chinesa, que vem ganhando destaque nos últimos tempos
com megaprojetos, como uma estação espacial própria, investiu neste ano o
montante de R$ 4,6 bilhões.
A Índia, outro país que luta para combater a pobreza ao mesmo tempo em
que almeja consolidar-se como potência global, investiu R$ 2 bilhões em seu
programa espacial.
Questionado à época sobre o orçamento enxuto do Brasil, o diretor da
AEB reconheceu que o valor não é suficiente para bancar todos os investimentos
do setor, mas que agência entendia que "suas aspirações devem ser
conciliadas a outras prioridades nacionais".
(Foto: Divulgação/INPE)
CBERS-4 terá o mesmo formato e mecanismos que tinha o
CBERS-3 (acima).
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Fonte: Site G1 do globo.com
Comentário: Já disse que essa informação é conversa fiada, propaganda de
cunho político em ano eleitoral (principalmente agora com a queda do Raupp e a provável queda nos próximos dias do presidente turista da AEB) e no final do ano veremos quem está com a
verdade. Se eu não estiver, e espero sinceramente que não esteja, pois torço pelo PEB, desde
que o lançamento seja feito de forma exitosa, me retratarei publicamente sem
qualquer constrangimento, pois diferentemente desses energúmenos em minha trajetória
de vida não devo nada a ninguém e fui ensinado a reconhecer meus erros com toda
a tranquilidade. Vamos em frente. Agora Dr. Petrônio Noronha de Souza, o senhor sabe o
respeito que tenho pelo senhor e pelos seus serviços prestados ao PEB, mas devo-lhe perguntar se o
senhor perdeu o juízo quando disse que
as aspirações da AEB devem ser conciliadas com outras prioridades nacionais?
Quais outras prioridades nacionais o senhor se refere? Estádios de futebol e
outros projetos populista dessa presidentA petista, ou o senhor se refere ao
porto que será construído em Cuba com recursos do povo brasileiro? Desculpe Sr. Petrônio mas não posso concordar
com a sua colocação e lamento muito que o senhor a tenha feito.
Bom, qualquer um que entre nesse "governo" em qualquer escalão, não pode alegar que não sabia onde estava se metendo.
ResponderExcluirEntão, no momento, meu julgamento a respeito de qualquer um que dele participa, mesmo sem conhecer a pessoa, é cético. MUITO cético.