Desatino ALADA: Comissões da Câmara Debateram Ontem (27) a Criação Dessa Estatal Para Explorar a Base de Alcântara Entre Outras Coisitas a Mais

Caros leitores e leitoras do BS!
 
Pois então, como já havíamos anunciado anteriormente, duas Comissões da Câmara Federal, debateram ontem (27/11) esse Projeto de Lei (PL) vergonhoso que atende pelo nome ALADA, proposta esta que cria esta empresa pública e nesse momento tramita em regime de urgência, podendo ser votada diretamente a qualquer momento pelo Plenário.
 
O BS sabe que a memória do Povo Brasileiro é curta e esses vermes também sabem e se aproveitam disso, mas se você é realmente cidadão brasileiro e se importa de verdade com o futuro desse Território de Piratas, eterno país do futuro, grave o nome dos canalhas (marcados em vermelho na notícia abaixo) que estão apoiando este desatino, não só os politicos, mais principalmente o civis e militares da FAB envolvidos, pois quem sabe um dia (a terra gira, né verdade?) você terá a oportunidade de dar o troco com juros e correção monetária.
 
Fotos: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Debate nas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Ciência, Tecnologia e Inovação.
 
Pois então, de acordo com a nota postada ontem mesmo (27/11) pelo portal da Agência Câmara de Noticias, a criação da ALADA, empresa pública que irá explorar a infraestrutura de navegação aeroespacial brasileira, foi tema de audiência pública conjunta realizada nesta quarta-feira (27) pelas Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara.
 
Os debatedores apoiaram a criação da estatal, prevista no Projeto de Lei 3819/24, encaminhado pelo governo em outubro deste ano. A proposta tramita em regime urgência e pode ser votada diretamente pelo Plenário.
 
A proposta prevê a exploração econômica da base de lançamento de foguetes do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, e, segundo os participantes, vai contribuir para o desenvolvimento tecnológico brasileiro e para garantir a defesa nacional.
 
Professor da Universidade Federal do Maranhão e assessor da diretoria de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ronaldo Carmona acredita que a Alada pode reduzir algumas características vulneráveis do Brasil, como a dependência do GPS, do uso de satélites de meteorologia e de comunicação estrangeiros, e da compra de imagens para monitoramento do território brasileiro, o que coloca em risco a própria segurança nacional.
 
O representante do Comando da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Rodrigo Alvim de Oliveira, destacou que a criação da empresa vem sendo debatida há dez anos.
 
Estima-se que, no momento, existam 160 projetos de construção de foguetes em todo o mundo e que essas empresas irão precisar de pontos de lançamento. Segundo o Brigadeiro, a possibilidade de firmar contratos lucrativos vai trazer benefícios para o País, pois, no mercado, esses contratos podem chegar a R$ 5 milhões, por lançamento.
 
“Hoje, está em vigor um contrato feito com a empresa sul-coreana para lançamento de foguetes lá em Alcântara. O contrato é assassinado diretamente com a Força Aérea, são cobrados apenas o preço, o valor de custo para a reposição e manutenção da infraestrutura que a empresa utiliza em Alcântara. E esse valor de custo, atualmente no contrato, para cada lançamento, é de R$ 250 mil apenas. Enquanto o preço de mercado pode chegar a R$ 5 milhões, um lançamento”.
 
O secretário de Coordenação e Assuntos Aeroespaciais do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Brigadeiro Marcos Aurélio Valença, reforçou que a Alada não é uma indústria que irá competir com outras, mas uma empresa de fomento para o crescimento de empresas do setor.
 
Carlos Zarattini acredita que a criação da agência vai diminuir a dependência do Brasil de tecnologias estrangeiras.
 
Sobreposição
 
Já o deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) está preocupado que a criação de uma nova estatal possa causar prejuízos ao País e aumentar as contas públicas. “Já temos as agências, a Aeroespacial, a Anac. Criamos uma das maiores empresas do mundo de aeronáutica, a Embraer, e outras empresas criadas pelo governo federal. E, agora, estamos na iminência de criar uma nova agência. Eu vejo desperdício, falta de objetividade, de sistematização”, disse Hauly.
 
Apesar de concordar com a criação da Alada, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antônio Chamon, fez ressalvas ao projeto em discussão na Câmara. Segundo ele, é necessário deixar claro que não haverá sobreposição das atribuições da Alada com outras estatais.
 
Vejam aí na íntegra como foi essa vergonhosa Audiência Pública promovida por esses vermes oportunistas.
 
Marco Antônio Chamon também alertou para possíveis prejuízos que podem ocorrer caso seja permitido que a empresa requisite servidores de outras instituições em grande quantidade para compor o seu quadro de pessoal. "Isso talvez não seja a melhor solução, retirar dos outros lugares, porque a própria empresa vai precisar de acordos com essas outras instituições, para utilizar seus laboratórios e sua competência técnica”.
 
Um dos autores do pedido de audiência pública, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) acredita que a criação da agência vai diminuir a dependência do Brasil de tecnologias estrangeiras para operações que colocam em risco a soberania nacional.
 
Também o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) registrou que a Base de Alcântara é um dos melhores pontos para lançamento de foguetes em todo o mundo e que a estatal pode ajudar no desenvolvimento socioeconômico local e nacional.
 
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