ESA e a Europeia 'OpenCosmos' Assinaram Contrato Para a Missão NanoMagSa

Caros leitores e leitoras do BS!
 
Crédito: OpenCosmos
Simonetta Cheli, diretora dos programas de observação da Terra da ESA, e Florian Deconinck, vice-presidente de crescimento da Open Cosmos, assinam o contrato para o desenvolvimento da missão NanoMagSat.
 
No dia de ontem (29/11), o portal SpaceNews noticiou que a desenvolvedora europeia de pequenos satélites Open Cosmos assinou um contrato com a Agência Espacial Europeia (ESA) para o desenvolvimento de três cubesats com a missão de estudar o campo magnético da Terra e a ionosfera.
 
Então, entusiastas do espaço, vejam como uma verdadeira agência espacial faz as coisas. Definiu claramente o objetivo, escolheu o fornecedor adequado e assinou o contrato, sem complicação. Um processo simples e eficiente, bem diferente de entidades que se dedicam a vender promessas vazias e a organizar reuniões de possíveis programas, que servem apenas para alimentar ilusões, tanto para seus idealizadores quanto para a sociedade. EX: ProSAME da Piada Espacial Brasileira (AEB).
 
De acordo com a notra do portal, Os responsáveis pela ESA e OpenCosmos formalizaram a assinatura do contrato para o desenvolvimento da missão NanoMagSat durante o Fórum de Comercialização de Observação da Terra da ESA, no dia 27 de novembro. O contrato, no valor de 34,6 milhões de euros (36,5 milhões de dólares), abrange o desenvolvimento, lançamento e comissionamento dos satélites.
 
A ESA selecionou o NanoMagSat juntamente com o Tango, um par de satélites de monitoramento de gases de efeito estufa, no início deste ano, como as últimas missões da linha Scout de missões do programa Earth Explorer da agência. As missões Scout têm como objetivo não ultrapassar 35 milhões de euros e serem lançadas até três anos após o início, aproveitando os processos de desenvolvimento comercial.
 
Os três cubesats 16U NanoMagSat operarão em órbitas a uma altitude de 545 quilômetros, dois com inclinações de 60 graus e o terceiro em uma órbita polar. Cada satélite terá magnetômetros em um mastro e uma sonda de Langmuir para medir o campo magnético da Terra e os plasmas ionosféricos. O primeiro satélite será lançado no final de 2027, com os outros dois a seguir em 2028.
 
A ESA selecionou o NanoMagSat como uma missão de acompanhamento da missão Swarm, lançada há uma década, que utiliza três satélites maiores para estudar o campo magnético. Cientistas planejam usar os dados do NanoMagSat para aprimorar o entendimento sobre o campo magnético e os estudos sobre o clima espacial.
 
“NanoMagSat é um ótimo exemplo da complementaridade das pequenas missões em relação às maiores”, disse Florian Deconinck, vice-presidente de crescimento da Open Cosmos, em comunicado. “O tamanho pequeno do satélite o torna ideal para minimizar o ruído eletromagnético e ser implantado em constelações para uma melhor cobertura espaço-temporal, tudo dentro das restrições eficientes do programa Scout.”
 
A Open Cosmos lidera uma equipe que inclui organizações da Dinamarca, França, Noruega e Espanha, que estão fornecendo os instrumentos para os satélites, assim como componentes-chave como o mastro e rastreadores estelares.
 
“O NanoMagSat é uma adição exemplar ao programa Scout, combinando inovação, eficiência e excelência científica”, disse Simonetta Cheli, diretora dos programas de observação da Terra da ESA, no comunicado. “Esta missão reforça a liderança da Europa na observação da Terra e promove colaborações impactantes entre a indústria e as instituições de pesquisa.”
 
“Esta missão demonstra como os pequenos satélites podem fornecer ciência impactante, avançando nosso entendimento sobre o campo magnético da Terra e o ambiente ionosférico”, disse Rafel Jorda Siquier, CEO e fundador da Open Cosmos.
 
A assinatura do contrato da missão NanoMagSat é a mais recente em uma série de premiações para a Open Cosmos. A empresa venceu um contrato em maio, no valor de 60 milhões de euros, para desenvolver uma constelação de sete satélites para o governo grego, que fornecerá serviços de observação da Terra, Internet das Coisas e Sistema de Identificação Automática. A empresa também faz parte de um consórcio liderado pela TESAT, selecionado pela ESA em outubro, para desenvolver um cubesat 16U para testar as tecnologias de comunicação 6G em órbita baixa da Terra.
 
Brazilian Space
 
Brazilian Space 15 anos
Espaço que inspira, informação que conecta!

Comentários